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Russia irá entregar mais 7 helicópteros MIL-171SH ao Peru

mil 171

Sete dos 24 helicópteros militares de transporte MIL-171SH que foram comprados pelo Peru, serão entregues ainda este mês, disse nesta segunda-feira (18) o diretor-geral do principal exportador russo de armas. O diretor-geral da empresa estatal de exportação de armas Rosoboronexport, Sergei Ladygin, fez esta declaração no fim da feira internacional de armamento que ocorreu no Peru.

O contrato de mais de U$S 400 milhões assinado em dezembro de 2013, prevê o fornecimento de 24 helicópteros MIL-171SH. O primeiro lote de quatro aeronaves produzidos na Rússia pela Fábrica Aeronáutica de Ulan-Ude, foi entregue à Força Aérea do Peru em dezembro de 2014.

FONTE : Sputniknews

Polícia do Peru compra 4.000 novas viaturas “inteligentes”

Peter Watson, Lima – Vice-Ministro da Gestão Institucional do Ministério doInterior, Leoncio Delgado Uribe, confirmou que a Polícia Nacional do Peru (PNP) administra, por meio do mecanismo de governo a governo, a compra de um total de 3.948 veículos, patrulha inteligente, caminhonetes e ônibus, para aumentar a mobilidade e conectividade da polícia em missões de patrulha.

Delgado Uribe especificou que através de concursos públicos irá proceder para adquirir 2.591 viaturas patrulha inteligente, 1.277 picapes para o monitoramento de estradas e 80 ônibus para facilitar o transporte de policiais designados para bases localizadas no interior do país sul-americano. Ele também disse que, com o investimento de 19 milhões de soles (6.300 mil dólares) embarcações e ATVs para implantação em diferentes regiões da selva peruana devem ser comprados.

O PNP  recentemente adquiriu 800 patrulhas inteligentes Hyundai Santa Fe, modificou o conceito Patrol Car of the Future pela empresa de engenharia espanhola e inovação APD . O presidente Ollanta Humala e ex-ministro do Interior ,  já havia confirmado a compra de 2.027 patrulhas inteligentes . O número foi agora elevado a mais de 500 unidades adicionais para quase 2.600 listados agora.

A aquisição de veículos novos também contribui para a anunciada compra de equipamento anti-motim , blindados, óculos de visão noturna, placas balísticas e outros encargos -em para o Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS) – no valor de 57 milhões soles (18.800 mil dólares americanos) e armas não-letais no valor de 11 milhões de soles ($ 3,6 milhões).

Foto: Ministério do Interior do Peru

Tradução: Guerra & Armas  –  Fonte: Infodefensa

Nota do Editor: Enquanto o Peru investe em sua polícia nacional, nossa Polícia Federal sofre com falta de recursos e agentes para cobrir o imenso território nacional que é dezenas de vezes maior que o Peru e com pouco mais de 10 mil agentes de campo para tomar conta de 47% do continente Sulamericano (Tamanho do Brasil).

Nota do Editor 2: Estes carros são dotados de sistemas e camêras externas que identificam placas de carros automáticamente e pesquisam se existe alguma irregularidade na placa do carro pesquisado e na hora o resultado sai na tela do computador de bordo acusando problemas ou não, com isso os policiais nem precisam usar rádio ou Central de Operações da Polícia, otimizando o recurso humano da força policial.

Bolívia apresenta queixa contra o Chile em Haia por saída para o mar

O presidente boliviano, Evo Morales, apresentou nesta terça-feira (15) à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia os documentos da queixa apresentada por seu país contra o Chile para obter uma saída soberana ao Pacífico.

“Viemos à Holanda para entregar esta memória histórica”, disse Morales na saída do tribunal.

“Temos muita esperança e confiança na Corte Internacional de Justiça”, completou.

 

Fonte: G1

Tribunal concede ao Peru parte do mar sob controle do Chile

 

Mapa com limites territoriais no Oceano Pacífico é projetado em sessão da Corte Internacional de Justiça em Haia, Holanda. O tribunal concedeu ao Peru parte do mar sob controle do Chile, encerrando um dos litígios territoriais mais antigos do continente. (Foto: Michael Kooren/Reuters)Mapa com limites territoriais no Oceano Pacífico é projetado em sessão da Corte Internacional de Justiça em Haia, Holanda. O tribunal concedeu ao Peru parte do mar sob controle do Chile, encerrando um dos litígios territoriais mais antigos do continente. (Foto: Michael Kooren/Reuters)
 
Arte limite marítimo chile e peru (Foto: Arte/G1)

A Corte Internacional de Justiça de Haia (CIJ) concedeu nesta segunda-feira (27) ao Peru parte do Oceano Pacífico que estava sob controle do Chile, em uma decisão histórica.

Segundo um mapa exibido na sala, os juízes da máxima instância judicial da Organização das Nações Unidas (ONU) confirmaram as fronteiras reivindicadas pelo Chile até as 80 milhas e, além desse ponto, deram razão ao Peru até as 200 milhas.

A decisão desta segunda encerra um dos mais antigos litígios territoriais da América do Sul.

Previamente, os dois governos prometeram acatar a decisão do tribunal.

Como consequência dessa decisão, o status quo foi rompido, mas, segundo as primeiras análises, isso não deve afetar os pescadores chilenos, principalmente os menores, que têm um raio de atuação de cerca de 40 milhas.

“Foi uma decisão adversa, mas não tão ruim como nós esperávamos, e isso porque o Estado fez uma boa defesa”, disse um pescador de Arica (norte do Chile) à imprensa local.

A leitura da decisão pelo presidente do tribunal, Peter Tomka, durou duas horas.

O documento analisou ponto a ponto as alegações apresentadas pelos dois países para sustentar suas causas.

O Chile lamentou a perda dos direitos econômicos de uma área de entre 20.000 e 22.000 km2, afirmou nesta segunda o presidente chileno, Sebastián Piñera. “Embora nesta zona o Chile mantenha todas as suas liberdades de navegação marítima e de navegação aérea, sem dúvida essa cessão representa uma perda lamentável para o nosso país”, indicou Piñera, em uma mensagem do Palácio de La Moneda.

“Essa decisão da Corte significa que o Chile deve ceder direitos econômicos em uma zona de aproximadamente 20.000 a 22.00 km2 a oeste da milha 80”, acrescentou o mandatário.

A presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, disse esperar um ‘antes e depois’ nas relações com o Peru.

“Espero que, a partir dessa sentença, haja um antes e depois no que sejamos capazes de avançar em uma nova etapa na história de nossos países”, afirmou Bachelet, que assume o cargo no dia 11 de março.

Já o presidente peruano, Ollanta Humala, manifestou a sua satisfação. “Ganhamos mais de 70% do total de nossa demanda. Essa decisão será acatada e respeitada pelo Peru, e acreditamos que o Chile acatará de forma similar”, acrescentou Humala em uma mensagem ao país.

Diante do palácio presidencial de Lima, centenas de peruanos festejavam na Praça de Armas aos gritos de ‘Viva Peru!’ e ‘Justiça foi feita!’. Mas a grande maioria não entendeu muito o que se passava.

Agitando bandeiras e com os rostos pintados com as cores vermelho e branco, as pessoas acompanharam com atenção os complicados argumentos usados no tribunal a favor de um ou outro país.

Quando a decisão foi anunciada e o mapa foi apresentado com a nova demarcação limítrofe, os peruanos comemoraram meio acanhados.

Jesús Sánchez, um comerciante de 42 anos do bairro limenho de Zapallal, disse à agência de notícias France Presse que, pelo que tinha conseguido entender, ‘a posição peruana saiu favorecida’. “Acho que foi feita justiça. Ganhamos, mas precisamos manter a calma”, disse.

Um grupo musical chegou à Praça de Armas e deu início a uma festa, tocando músicas tradicionais peruanas.

‘Pelo que vi no mapa, parece que ganhamos mar e isso é bom, mas não entendo muito bem’, disse à agência France Presse Orfelinda Cárdenas, de 32 anos, que quebrava a cabeça para entender a complicada decisão da corte.

A demanda foi apresentada pelo Peru no dia 16 de janeiro de 2008. O governo peruano argumentava a inexistência de uma fronteira marítima definida. Essa versão era rejeitada pelo Chile, que sustentava que a demarcação havia sido fixada em dois tratados de 1952 e 1954.

Mapa com limites territoriais no Oceano Pacífico é projetado em sessão da Corte Internacional de Justiça em Haia, na Holanda (Foto: Michael Kooren/Reuters)Mapa com limites territoriais no Oceano Pacífico é projetado em sessão da Corte Internacional de Justiça em Haia, na Holanda (Foto: Michael Kooren/Reuters)
 
Fonte: G1

Depois de 135 anos, a Guerra do Pacífico vai acabar

Guerra do Pacífico

Depois de 135 anos, a Guerra do Pacífico vai acabar. Na segunda-feira, 27, um tribunal das Nações Unidas divulga a nova fronteira entre o Chile e o Peru.

O redesenho desse pedaço do mapa da América do Sul é o tema político mais relevante e sensível para 57,8 milhões de pessoas que vivem nos territórios a oeste de Brasília. Sinais de acordo são evidentes. “Espero que nunca mais tenhamos um problema de fronteira com o Peru”, disse ontem o presidente chileno Sebastián Piñera, enquanto o líder peruano Ollanta Humalla reafirmava “a convicção nos nossos argumentos, sem que se deva confundir com triunfalismo”.

A guerra começou em 1879. O Chile invadiu o Peru e a Bolívia. O confronto naval e terrestre durou quatro anos. Os chilenos tomaram o porto de Arica – mais tarde devolveram a cidade de Tacna ao Peru – e fecharam a saída boliviana para o mar, deixando o país sem portos.

No rastro da derrota floresceu o desejo de vingança, que balizou a política externa e militar do Peru e da Bolívia – jornais bolivianos ainda publicam editoriais semanais incitando o governo à retomada da rota perdida para o Oceano Pacífico. Foi um fator determinante na corrida armamentista chilena e peruana.

A Guerra do Pacífico chegou ao século XXI nas sombras. Prova viva é o suboficial da Força Aérea do Peru Víctor Ariza Mendoza, de 37 anos. Na pele de “Oscar”, sem físico ou resquício do arquétipo James Bond, ele trabalhou anos em silêncio como espião chileno pago pelos governos socialistas de Ricardo Lagos (2000-2006) e Michele Bachelet (2006-2010) no coração do Departamento de Planos e Operações do comando aéreo peruano, em Lima. Para os chilenos, foi uma fonte valiosa, porque naquela seção transitavam informações sobre os projetos bélicos e as operações de espionagem da Aeronáutica, do Exército e da Marinha peruanos.

Com acesso ao inventário diário do material de guerra, e a detalhes do estado operacional de cada equipamento, sua localização, rotas de transporte e áreas de armazenamento, “Oscar” repassou a Santiago, por exemplo, cópias do “Plan Maldonado”, para reequipamento da Força Aérea peruana com caças MIG-29, Sukhoi-25, Mirage-2000 e Airbus-37B; dados, fotografias e planos das principais bases e posições dos aviões de combate; os códigos diplomáticos da embaixada no Chile; os programas de reparo de aviões e de helicópteros, além das identidades de espiões peruanos.

Por coincidência, no período em que atuou, o Chile alavancou as compras militares. Lagos e Bachelet gastaram quase US$ 10 bilhões no bazar mundial de equipamentos bélicos. Os peruanos Alejandro Toledo (2001-2006) e Alan García (2006-2011) responderam com a duplicação das aquisições. A Venezuela, sob Hugo Chávez, entrou no jogo, multiplicou seus gastos por cinco – e passou a financiar parte do orçamento militar da Bolívia de Evo Morales. O Brasil, por razões domésticas, se conteve no projeto de construção de um submarino nuclear.

Descoberto em 2009, “Oscar” foi condenado a 35 anos de prisão. Em janeiro do ano passado recebeu mais 15 anos, por lavagem de dinheiro (foram localizados US$ 156 mil pagos pelo Chile em suas contas bancárias nos Estados Unidos).

Os governos do Chile e do Peru anunciam um feriado informal para o dia 27, quando se prevê um novo mapa de fronteira. É o fim de uma guerra de 135 anos na América do Sul.

Fonte: O Globo Via Defesa Aérea e Naval

Brasil perde hegemonia aérea no Continente

O governo federal tenta esconder, em vão, a incompetência administrativa na demora da renovação dos aviões de caças. Há mais de 10 anos o processo se arrasta, e não foi com o anúncio da presidente Dilma Rousseff, sobre a compra dos caças suecos Grippen, da SAAB, que o problema acabou. Apenas decolou, literalmente.

A Força Aérea Brasileira tinha prazo de voo no francês Mirage 2000 até dia 31 de Dezembro do ano passado. Daí a presidente se apressar no anúncio, tardiamente, para evitar críticas dos militares e uma dor de cabeça com a imprensa.

Sem peças de reposição e muito obsoletos – com mais de 30 anos – desde então foram para o ferro-velho. Agora são substituídos por caças-tampão, redirecionados das bases aéreas do gaúcha e carioca para Brasília. Com os fraquinhos F-5, os céus do Brasil, em especial do Centro-Oeste, ficarão desguarnecidos até 2018, quando começam a aterrissar os novíssimos Grippen.

Ocorre que os aposentados Mirage 2000 eram mais potentes, carregavam armamentos de vários calibres e operavam num raio de ação de 3.500 km, com potencial de ida e volta sem reabastecer. Era um avião de ataque.

Os F-5 são caças de interceptação e têm alcance de menos de um terço dos Mirage. Imagine-se a comparação: enquanto o Mirage chega à fronteira e já interceptou o invasor, o F-5 ainda está em processo de reabastecimento em voo.

Em suma, o governo brasileiro está indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-Tucanos. E a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos. Apenas três exemplos de países que possuem os mais potentes caças bombardeios do mundo: O Chile opera com 32 caças F-16 norte-americanos. Os pilotos do Peru defendem seu país com dezenas de caças Mirage 2000P. E a Venezuela, do presidente doidão Nicolas Maduro (ele diz que conversa com o falecido Hugo Chávez em forma de passarinho) possui os mais potentes do mundo, o russo Sukhoi SU 29 – que, aliás, era o sonho dos pilotos brasileiros.

Vai demorar, mas em quatro anos a FAB terá seus modernos caças e, principalmente como deseja, adaptados às condições de operação num país de dimensões continentais, em prol de sua soberania

Até lá, a maior potência econômica sul-americana sobreviverá na utopia de que os países aliados o são por bondade.

Fonte: CORREIO (BA) – Coluna Esplanada – Leandro Mazzini Via Defesa Aérea & Naval