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Exército Brasileiro estuda a aquisição de aeronave de asa fixa para Amazônia

Por Roberto Lopes

O Comando de Logística do Exército está priorizando a obtenção de uma aeronave de asa fixa a ser entregue ao seu 4º Batalhão de Aviação (4º BAVEx), de Manaus, como forma de reduzir os altos custos da operação de helicópteros na Região Amazônica.

Nos últimos dias de março, o então Comandante Militar da Amazônia, general Guilherme Cals Teóphilo Gaspar de Oliveira, que já havia sido designado para assumir (em mais duas semanas) o Comando de Logística da Força Terrestre (COLOG), viajou ao Chile para visitar a mostra aeronáutica FIDAE 2016 e, nessa oportunidade, inspecionar aeronaves que possam interessar ao Comando Militar da Amazônia.

 

Os Exércitos do Brasil e da Colômbia estão em entendimentos para estreitar o seu relacionamento na divisa entre os dois países.

Essa integração de procedimentos passa pela padronização de comunicações militares e o compartilhamento de combustível e de pistas de aviação na faixa de fronteira, mas esses aspectos ainda não são tão decisivos, quanto a necessidade que o Exército do Brasil tem de, nesse momento, reduzir despesas com o apoio aéreo aos seus pelotões especiais de fronteira.

ECEME – O peso dos custos do apoio aéreo para o Exército na Região Amazônico vem sendo estudado em profundidade desde o início da década passada.

Exemplo disso são os dados e tabelas constantes no longo texto intitulado “O emprego de aeronaves de asa fixa orgânicas na Aviação do Exército”, tese apresentada, em 2008, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), pelo então major QMB Warley França Abreu (a 30 de abril de 2013 promovido a coronel), com o objetivo de obter o título de Doutor em Ciências Militares daquela instituição de Ensino.

Um estudo do Comando de Operações Terrestres reproduzido pelo major Warley mostrou que, somente nos anos de 2002 e 2003, as aeronaves SA-365K Pantera (HM-1), Sikorsky Black Hawk (HM-2) e Cougar (HM-3) do 4º BAVEx consumiram 636.716,46 dólares.

Segundo o mesmo trabalho, caso as missões por elas realizadas tivessem ficado a cargo de um modesto bimotor CASA C-212 400M Aviocar – aeronave de concepção antiquada e aviônica de sofisticação limitada –, esse valor cairia para (inacreditáveis) 62.189,40 dólares – ou seja, 10% da quantia gasta pelo 4º BAVEx…

Parecer – E o articulista prossegue:

“Em 2004, o CAvEx realizou o Parecer Nr 01-E3, a 12 de julho. Nesse documento é estudada a viabilidade da aquisição pelo EB de aeronaves de asa fixa. Na conclusão do parecer são feitas, basicamente, as mesmas considerações do estudo realizado pela DMAvEx em 2001. Cabe destacar da apreciação o seguinte:

[…]A logística da Aviação do Exército exige rapidez e flexibilidade dos seus meios de transporte, uma vez que suas unidades apoiadas atuam com essas mesmas condicionantes – premissas básicas para a Aviação. O comandante da Aviação do Exército não pode ficar dependendo do apoio da Força Aérea ou de empresas particulares para suprir suas unidades. A utilização dos helicópteros nesse mister, apesar de previsto, é contraproducente em várias situações, por motivos econômicos e operacionais. Com aeronaves de asa fixa orgânicas, o comandante de Aviação do Exército terá mais liberdade de manobrar, sem ficar limitado pelo apoio logístico, porque todo o transporte logístico aéreo estará sob seu comando. Tal raciocínio também é válido para o comandante terrestre, que passará a ter mais certeza quanto à parte aérea do apoio logístico. […] […] O atual sistema de manutenção da Aviação do Exército e a infra-estrutura existente permitem ao Exército possuir aviação de asa fixa orgânica, sendo desnecessárias grandes modificações nesses aspectos, dependendo, obviamente, da quantidade de aeronaves que forem adquiridas. […] […]

Para que o Exército possa pensar em adotar tal aviação é necessário, sem sombra de dúvida, que seu orçamento seja repensado. Nas condições atuais, a Av Ex está ociosa, pois não voa toda a capacidade da frota e não consegue nem manter o crescimento previsto, visando a atingir as metas estabelecidas em seu Plano de Implantação. Qualquer gasto extra será bastante nocivo a essa intenção. Cabe ressaltar que o incremento or- çamentário deve conter não só as verbas de investimento, como também as de custeio. Essa última numa proporção até maior que a primeira, ou seja, cerca de 5% do valor investido para a aquisição da frota. […]”

Proposta – O major Warley também revela a proposta recebida pelo Exército, há quase nove anos, para ter acesso aos préstimos da aeronave Cessna 208B Grand Caravan.

 

Diz o major:

“Em julho de 2007, a TAM Táxi Aéreo Marília S.A., representante exclusiva da Cessna Aircraft Company no Brasil, apresentou ao Estado-Maior do Exército uma proposta comercial para a venda de 3 (três) aeronaves Cessna 208B Grand Caravan. Tratava-se de aeronaves novas que deveriam ser entregues ao Exército em outubro e novembro de 2008. Na proposta apresentada, o preço unitário das aeronaves (em dólares americanos) era o abaixo relacionado, não incluindo os gastos com impostos, taxas, trâmite legal, despachante aduaneiro, nacionalização, traslado (de Wichita, Kansas, EUA) e demais custos operacionais envolvidos na importação da aeronave.

1) AERONAVE STANDARD (com Garmin G1000)…………………….US$ 1.730.450,00

Descrita no livro “Specification & Description – Cessna Grand Caravan.

2) EQUIPAMENTOS OPCIONAIS (*)

Garmin GWX-68 4 color Weather Radar………………………………26.525,00

TAWS- B GARMIN………………………………………………………………..8.625,00

Traffic Advisory System – KTA 870 Bendix / King……………….29.200,00

KRA 405B Radar Altimeter…………………………………………………..20.850,00

Tires, 29’ (Exchange)……………………………………………………..2.100,00

Cargo Pod Installation……………………….………………………………….60.375,00

Gill Liner……………………………………………………………………………..1.800,00

Commuter Seating, 14 Place (4 RH Doubles & 4 LH singles)………..40.325,00

Aero Twin Exhaust Deflector (loose equipment)…………….…………2.205,00

Roll-Up Cargo Door to Support Parachute Jumping Operations…95.450,00

BrazilianCertificationKitPassenger……………………………………………..11.600,00Subtotal…………………………………………………………………………..US$ 299.055,00

3) Preço total com os equipamentos opcionais…………….US$ 2.029.505,00”

É preciso notar que tais valores eram válidos, aquela época, para o fornecimento de três aeronaves, e não de apenas uma – como parece ser o objetivo do Comando da Aviação do Exército nesse momento.

Fonte: Plano Brasil (Brazil)

Marinha, Aeronáutica e clubes militares repudiam resolução do PT

Brasília – A temperatura nos quartéis se elevou ainda mais por conta da resolução do Partido dos Trabalhadores sobre conjuntura política que diz que os petistas foram “descuidados” por não terem modificado os currículos das academias militares e por não terem promovido oficiais que, na avaliação do antigo governo, tinham o que consideram ser compromissos “democráticos e nacionalistas”. Na sexta-feira, depois de o Comando do Exército ter apresentado sua “indignação” com a declaração dos petistas, a Aeronáutica e a Marinha também repudiaram as afirmações.

Os presidentes dos Clubes Naval, da Aeronáutica e Militar, em um artigo intitulado “Democratas e nacionalistas”, falam do “cuidado que devemos ter ao ler qualquer documento de partidos esquerdistas, pois a linguagem que empregam é, maliciosamente, deturpada para que concordemos com ela”.

O trecho contestado por militares da ativa e da reserva diz: “Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de verbas publicitárias para os monopólios da informação”.

A Marinha do Brasil, ao rechaçar o trecho do documento, lembra que, “como uma das instituições permanentes do Estado, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, tem como um de seus princípios basilares o distanciamento de qualquer tipo de ideologia ou ordenamento de caráter político ou partidário”. Acrescenta ainda que “mudanças nos currículos das Academias e nos critérios de promoção, dentro do contexto em que foram feitas em documento do PT, só terão como consequências a perda do profissionalismo que caracteriza nosso trabalho e a indesejável politização dos militares”.

Já a Aeronáutica, depois de ressaltar que as Forças Armadas são instituições de Estado e que não costuma responder a partidos políticos, disse que “são absolutamente infundadas essas considerações”. Para a Força Aérea, “atacar o currículo das escolas militares que tem como base a disciplina e ética, além do profissionalismo, é inaceitável”. A Aeronáutica citou também que o currículo das escolas das forças “garante todos os níveis indispensáveis da formação militar, acadêmica, moral e profissional”.

A nota do PT, segundo a FAB, “nos atingiu bastante”, inclusive no item que trata das promoções porque os critérios da força “são totalmente baseados na meritocracia, em função do desempenho do oficial ao longo da sua carreira, baseado em aspectos profissionais, intelectuais e morais e, acima de tudo, em defesa do Estado brasileiro”. Acrescentou ainda que a formação dos militares é “totalmente cercada por critérios muito bem estabelecidos e democráticos”.

Um outro integrante do Alto Comando do Exército, “indignado” com a postura petista, questionou: “A pergunta que eu gostaria de fazer ao Rui Falcão (presidente do PT) é se ele quer mudar o currículo das escolas militares para resolver qual problema? Que oficial com compromisso democrático e nacionalista é este que vocês querem? Por acaso nossos oficiais de hoje não são democratas? Não são nacionalistas? O que vocês estão querendo com isso?”. Em seguida, o general desabafou afirmando que as escolas militares são reconhecidas no mundo inteiro porque os militares são formados, graduados e aperfeiçoados, fazem cursos de altos estudos e de política estratégica para formar profissionais de Estado. “Nós somos profissionais de Estado. Nós servimos ao Brasil e não a partidos. É lamentável ter essa pretensão. Para mim, isso é fazer proselitismo político”, emendou. “Foi uma provocação a todas as instituições de Estado e até à imprensa. É muita pretensão. É inadmissível o que está escrito ali. É uma barbaridade”, prosseguiu ele, salientando que os militares, “neste conturbado processo político, permaneceram firmes, serenos, seguros e cumprindo o estrito papel que cabe às Forças Armadas pela Constituição”.

Os três Clubes Militares, em nota conjunta, citam que o documento petista “apresenta uma série de chavões esquerdistas, como dizer que o Estado está agora sob a direção de velhas oligarquias, que as mesmas aplicaram um golpe de estado, que estamos adotando o modelo econômico preconizado pelo grande capital, que o impeachment é um golpe casuístico para depor um governo democraticamente eleito”.

Em seguida, fala sobre o trecho questionado no texto petista que trata das “possíveis falhas que levaram ao fim do projeto socialista de eternização no poder” e que entre elas aponta a não interferência nas promoções e no currículo da área militar.

Para os presidentes dos três clubes militares, que são porta-voz dos oficiais da ativa, “o parágrafo é particularmente revelador sobre a mentalidade distorcida que domina a esquerda e a insistência em suas teses de dominar instituições que, no cumprimento da lei, impedem a realização de seus sonhos totalitários, que eles denominam democratas, na novilíngua comunopetista”.

Os militares criticam ainda o fato de o PT enxergar “uma sabotagem conservadora na ação democrática que os impediu de dominar a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, seu objetivo permanente”. Ao se referir à questão de reformulação dos currículos das escolas militares, citam que ali é um “reduto de resistência à releitura da História que pretendem, o que fica claro na Base Nacional Comum Curricular proposta pelo MEC, e também nos textos revisionistas constantes dos livros didáticos, particularmente os de História, com que vêm difundindo suas ideias distorcidas e fazendo verdadeira lavagem cerebral em nossos jovens estudantes, há longo tempo”. E acrescentam que tudo isso ocorre “sob o olhar complacente e até mesmo sob o aplauso de mestres e pais politicamente corretos”.

Depois de condenar a tentativa de “domínio da imprensa por meio do controle das enormes verbas publicitárias que controlam”, os presidentes dos clubes dizem que, “quanto à promoção de oficiais com compromisso democrático e nacionalista, isto é o que vem sendo feito desde sempre, pois as Forças Armadas são o maior depósito e fonte de brasileiros democratas e nacionalistas de que a Nação dispõe”.

 

Fonte: Estadão

Exército reforça segurança nas proximidades das residências oficiais em Brasília

Brasília – Diante da possibilidade de ocorrer um ato promovido por movimentos sociais e pelo PT após a aprovação da admissibilidade do impeachment no Senado, e do afastamento da presidente Dilma Rousseff, o Exército está reforçando a segurança nas proximidades das residências oficiais. No fim da tarde desta quarta-feira, 11, uma cerca foi colocada em toda a extensão na via que leva ao Palácio do Alvorada (residência oficial de Dilma), passando pelo Palácio do Jaburu (residência oficial de Temer).

A cerca está sendo montada apenas de um lado da via, colada à calçada que fica em frente ao palácio do Jaburu e se soma ao aparato de segurança que já estava montado e que isola as residências oficiais, limitando o acesso aos locais. Seguranças que participavam da organização comentaram que é apenas uma precaução diante da possibilidade de ocorrer uma caminhada promovida por movimentos sociais, que pretendem chegar até o Alvorada. A ideia é fazer um corredor com a cerca para que o grupo, caso ocorra a marcha, chegue a residência de Dilma sem incidentes.

 

Fonte: Estadão

EX-SENADOR DO PT TEME INTERVENÇÃO MILITAR E DÁ CONSELHO A DILMA ROUSSEFF

O ex-prefeito e ex-senador Saturnino Braga (PT-RJ)  acaba de lançar um sinal de alerta: se a radicalização política chegar ao ponto de “paralisar a economia” e jogar “toda a atividade brasileira no chão”, os militares podem entrar em cena. Em entrevista que a Globonews reexibirá neste sábado, às 8:30 da manhã e às 16:30, o senador deixa perguntas no ar: “Quem é que pode desempatar uma guerra interna? Você acha que os militares vão ficar paralisados?”

Aos 84 anos, o  ex-senador faz uma defesa apaixonada da política – numa época em que políticos sofrem de uma rejeição quase generalizada. Diz que não vai se desfiliar do PT, porque, se saísse do partido numa hora de crise aguda como esta, seria chamado de oportunista.

Dá um conselho a Dilma Rousseff: diz que a presidente precisa lançar uma cruzada em busca de entendimento com as lideranças da sociedade, porque o diálogo com os partidos anda radicalizado. Faz este julgamento da presidente: diz que ela é uma mulher de “caráter límpido” e honesta que não sabe manejar as peças do xadrez político.

É duro com o atual Congresso: concorda que é o pior já eleito. Não vê, no cenário político, nenhum nome em quem possa apostar as fichas para a Presidência da República. Duvida que Lula, “se puder”, vá se candidatar, porque o ex-presidente correria o risco de jogar fora o capital que acumulou quando estava no poder.

Uma revelação sobre os bastidores do poder: o ex-senador diz que, assim que assumiu a Prefeitura do Rio, recebeu um recado das empreiteiras. Em resumo: o recado dizia que era praxe as empreiteiras encaminharem ao prefeito, para suas “atividades políticas”, um percentual do faturamento obtido com obras. Saturnino deveria dizer se mantinha a velha praxe ou se sugeria algum outro percentual. O prefeito mandou dizer que não aceitava a oferta – mas, quando chegasse a época das eleições, iria, sim, pedir ajuda das empreiteiras para a campanha.

É uma declaração rara entre políticos que exercem ou exerceram cargos executivos: a admissão de que recebeu ofertas.

Aqui, o trecho em que o ex-prefeito revela seus mais preocupantes temores sobre o desfecho da atual crise política:

GMN: A curto prazo, o que o senhor acha que pode acontecer com essa crise política? Qual é o desfecho?
Saturnino Braga: “O desfecho pode ser processual, no Congresso, com um impeachment; pode ser o governo da presidenta Dilma conseguindo recompor a maioria – com Lula ajudando; pode ser a continuação desse atrito aí; pode ser um confronto de rua lamentável – que pode ocorrer; pode haver uma guerra. E uma guerra me lembra de cinquenta e dois anos atrás:1964. Porque 1964 foi uma guerra. Ali, houve um confronto. E nenhuma das duas partes em confronto, aqui pra nós, tinha apreço pela democracia,. A esquerda queria realmente fazer a revolução brasileira. E a direita – os americanos, muito especialmente – no auge da Guerra Fria, não podia tolerar uma segunda Cuba no continente do tamanho do Brasil.
Era uma guerra. A sociedade brasileira não estava preparada para aquela guerra. E o que houve? Uma intervenção militar. O clima não permitia conciliação. Deu-se a guerra. E – da guerra – deu-se a intervenção militar. Se houver uma nova guerra aqui, quem é vai desempatar essa guerra? A minha preocupação é profunda, é enorme. Estou inibido. Não estou mais na linha de frente para atuar. Só para perceber e me preocupar profundamente”.

GMN: Para ser bem direto: o senhor teme uma intervenção militar?
Saturnino Braga: “Temo. Porque os militares são pessoas formadas e educadas para “defender a pátria”, como eles dizem, defender o Brasil. Se o Brasil é ameaçado por uma guerra interna, por uma radicalização que paralise a economia e jogue toda a atividade brasileira no chão, você acha que os militares vão ficar paralisados e assistindo a isso? Eu acho não”.

GMN: Isso parece uma preocupação minoritária. Poucas pessoas falam a sério do risco de uma intervenção militar. Que indícios o senhor vê?
Saturnino Braga: “Não vejo nenhum indício. Vejo numa situação concreta que pode exigir um desempate a favor do Brasil. Quem é que pode desempatar uma guerra interna a favor do Brasil?”.

GMN: Quando o senhor fala em guerra interna, o senhor se refere a conflitos de rua ?
Saturnino Braga: “A conflitos de rua e a situações inconciliáveis : uma obstrução das instituições. Pode haver baderna no Congresso; não funcionar mais a instituição. Pode haver invasão do poderes; muita coisa pode acontecer de grave, extremamente grave, num clima de tensão que está numa escalada que a gente não pode imaginar onde vai parar”.

GMN: Se o senhor participasse um gabinete de crise e fosse convocado a Brasília par uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, qual o primeiro conselho que o senhor daria a Dilma Rousseff?
Saturnino Braga: “Convoque a nação, convoque os líderes empresariais, os líderes sindicais, os líderes estudantis – enfim, as lideranças da sociedade – e procure um entendimento para encontrar a saída, porque, pelos partidos políticos, parece que que a coisa vai à guerra. E, na guerra, a gente não sabe o final”.

GMN: Se a situação se agravar, a ponto de a presidente estar diante de duas opções – a renúncia ou enfrentar o impeachment – o que é que o senhor diria a ela?
Saturnino Braga: “O caminho da renúncia é sempre um caminho deprimente. É um caminho que tem conotações de diminuição e de redução da personalidade. Eu não daria a ninguém o caminho da renúncia. Já o caminho do enfrentamento cego também acaba em deposição. É preciso fazer o esforço da negociação com a sociedade, na medida em que negociação com os partidos políticos está muito fechada, muito complicada, muito radicalizada. Com as lideranças empresariais, lideranças sindicais, lideranças estudantis, lideranças da juventude, lideranças da mídia, é preciso buscar na sociedade a possibilidade de um entendimento, a viabilidade de um entendimento!”.

 

Fonte: G1 – Geneton Moraes Neto

Vídeo: Conheça os melhores combatentes de selva do mundo

O CMA, possui em sua estrutura organizacional, as melhores unidades de combate na selva do mundo, formada por militares nascidos na região amazônica e oriundos de outra partes do Brasil, especialistas em guerra na selva.

Exército ocupa área de garimpo em MT

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A vigilância da ‘Serra da Borda’, em Pontes e Lacerda (480 km de Cuiabá), que vinha sendo explorada ilegalmente por milhares de garimpeiros, já está sob a responsabilidade de homens do Exército e da Força Nacional, do Governo Federal.

Ao meio dia desta quarta-feira (20), o comandante do 12º CR, coronel Alberto Neves, deu por encerrada a ‘Operação Serra da Borda II’ e oficializou a transferência em um ato simbólico que reuniu as forças policiais empregadas na desocupação e as que assumiram a tarefa de prevenir novas ocupações.

De acordo com o coronel Alberto, grande parte do reforço policial deslocado para Pontes e Lacerda para atuar na desintrusão do garimpo está retornando para suas unidades de origem, em Cuiabá e outras cidades do Estado. Um grupo permanecerá na cidade reforçando o policiamento na área urbana para garantia da ordem pública.

O comandante do 12º CR agradeceu ao empenho dos policiais em mais uma operação de retomara da área do garimpo ilegal. Nessa segunda versão, a ‘Serra da Borda II’ mobilizou cerca de 400 policiais entre militares, civis, agentes da PF e patrulheiros da PRF, mais de 50 viaturas por terra e uma equipe aérea com helicóptero do Ciopaer.   

 

Fonte: FolhaMax

Vídeo: Cenas de combate real do exército brasileiro no Haiti

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Cenas reais de uma operação real em uma favela do Haiti, militares trocam tiros com gangues, o Guerra & Armas não soube precisar quando a filmagem foi feita, aparentemente foi no auge da ocupação brasileira.