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Comando da Marinha americana está preocupado com ascensão marítima da Rússia e China

Submarino nuclear Vladimir Monomakh

Segundo o comandante da Frota do Pacífico norte-americana, almirante Harry Harris, a unidade sofre de falta de submarinos. Os pedidos do almirante para aumentar o número de submarinos estão sem resposta. Na reunião do Comitê para Forças Armadas do Senado norte-americano Harris expressou a sua preocupação sobre que o programa do Pentágono para modernizar a frota realiza-se de forma muito lenta que é não é suficiente para alcançar os oponentes da região Ásia-Pacífico.

“As preocupações mais sérias gera o fato de uma construção intensificada devido à qual a Rússia e a China podem aumentar o número de submarinos na região Ásia-Pacífico“, afirmou a revista.

Submarino indetectado
© FOTO: TWITTER/@JPHEI

No ano passado, a Rússia completou a construção de infraestruturas da base marítima na península de Kamchatka onde poderão ser baseados submarinos do tipo Borei. Até 2020 a frota russa será composto de 8 submarinos deste tipo.

O almirante Harris destacou também que a Rússia possui a segunda Marinha mais poderosa no mundo, depois dos EUA.

O plano de construção naval norte-americano faz difícil aumentar o número de submarinos em construção porque o plano prevê uma redução de submarinos militares de 52 a 41 até 2028, diz a Foreign Policy.

 

Fonte: Sputnik

Sukhoi Su-35 e PAK-FA (T-50) voando juntos

Su-35-e-PAK-FA

Na imagem vemos o Sukhoi Su-35 e PAK-FA (T-50) voando em formação, possívelmente testando o sistema de data-link, ao mesmo tempo a Rússia da um recado para OTAN de que seu avião de 5ª geração esta quase operacional, enquanto o F-35 ainda pode se arrastar por anos.

Putin cria bases para luta contra o terrorismo no mar

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou neste sábado a criação cinco bases de comando em cidades russas para enfrentar o terrorismo no mar e na plataforma continental do país.

Os portos de Murmansk (mar de Barents), Kaspiysk (mar Cáspio), Petropavlovsk Kamchatski e Yuzhno-Sajalinsk (ambos no Oceano Pacífico) e também Simferopol, a capital da anexada Crimeia (Mar Negro), sediarão as bases de comando operacional, segundo o decreto assinado hoje por Putin e divulgado pela imprensa russa.

As bases deverão organizar e planejar operações antiterroristas “nas águas territoriais, na zona econômica e na plataforma continental da Rússia”, assinala o documento.

Também será feito nestas bases o planejamento de operações antiterroristas em outros espaços marítimos “nos quais a Rússia exerce soberania, direitos soberanos e jurisdição”, e nas embarcações que navegam sob bandeira russa.

A aviação militar da Rússia, protegida por um reduzido grupo naval, realiza desde o fim de setembro uma operação de apoio aéreo à ofensiva terrestre do exército sírio contra diferentes organizações terroristas.

Fonte: Terra

Caças russos Su-27/30 ocupam o terceiro lugar em número de jatos de combate no mundo

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Su-30MK2 de Uganda

Há 943 aviões de combate da família Su-27/Su-30, que representam 6% do número total de aviões de combate

MOSCOU, 21 de dezembro / TASS. Os Sukhoi Su-27 da Rússia (Código OTAN: Flanker-B) / Su-30 (Flanker-C) estão em terceiro lugar entre as aeronaves mais usadas do mundo, de acordo com um relatório sobre as perspectivas do desenvolvimento global das forças aéreas, publicado pelo centro analítico Flight International nesta segunda-feira.

De acordo com o relatório, existem 943 aviões de combate da família Su-27/Su-30, que representam 6% do número total de aviões de combate da frota mundial.

F-16D da Força Aérea Grega
F-16D da Força Aérea Grega

O jato F-16 Fighting Falcon fabricado nos EUA foi classificado como o 1° colocado, com 2.264 aeronaves que compõem 16% da frota global. Em 2° lugar vem o avião de combate F-18 Hornet/Super Hornet, também fabricado nos EUA. Há 1.047 jatos F-18 de combate do mundo ou 7% do número total de aviões de combate operacionais globalmente.

F-15I

O jato F-15 Eagle detém a 4° posição, com 858 aviões do tipo atualmente operacionais, que representam 6%.

MiG-29 na Lituânia
MiG-29 na Lituânia

A classificação “Top-10” dos avião de combate mais populares do mundo abrange mais dois aviões de combate de fabricação russa e um avião de ataque. O Mikoyan MiG-29 (Fulcrum) foi classificado como o 5° colocado, com 819 aeronaves deste tipo totalizando 6%.

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MiG-21 da Bulgária

O avião de combate MiG-21 (Fishbed) está em 6° lugar, com 551 MiG-21 ainda operacionais em vários países, formando 4% do número total de aviões de combate.

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Su-25 da Rússia

A aeronave de ataque Su-25 (Frogfoot) está em 7° lugar, com 503 aviões deste tipo compreendendo 3% do número do total.

Q-5C-Fantan
Q-5C-Fantan

Aeronaves de fabricação chinesa ocupam os 8°, 9° e 10° lugares na classificação “Top-10”.
O avião de combate chinês F-5 (Q-5) está em 8° lugar, com 482 aeronaves formando 3% do número total de aviões de combate do mundo.

Chengdu F-7, de Myanmar
Chengdu F-7, de Myanmar

Em 9° lugar vem o avião de combate F-7, com 459 aviões deste tipo em operação no mundo, perfazendo 3% do número total.

J-7G chinês
J-7G chinês

O avião de caça J-7 foi classificado como 10° colocado na classificação, com 418 aeronaves deste tipo compreendendo 3% do total.

Um total de 6.208 aeronaves de outros tipos operam com as forças aéreas de outros países, o que compreende 43% do número total de aviões de combate do mundo.
No final de 2015, existem 14.552 aviões de combate operacionais nas forças armadas em todo o mundo.

FONTE: TASS ( Esta matéria foi retirada do Site Poder Aéreo, para vê-la na integra ou acessar outras matérias do site clique aqui)

Rússia saiu fortalecida após incidente militar com a Turquia

A Rússia saiu-se vitoriosa do conflito que se iniciou como resultado da negligência das ações da Turquia, terminando com prejuízos para este país, Pentágono, OTAN, e, claro, o grupo Daesh (Estado Islâmico). É o que foi publicado pelo jornal iraniano Shargh Iran.

 

Participantes do protesto após o abate do Su-24 empunham um cartaz em frente do edifício da embaixada da Turquia em Moscou, 25 de novembro de 2015

O incidente com o avião russo Su-24, abatido pela aviação turca na Síria, provocou uma séria deterioração das relações entre a Rússia e Turquia. O caso foi tachado de “um golpe nas costas” pelo presidente russo Vladimir Putin e levantou sérias denúncias sobre o suposto envolvimento do presidente turco Erdogan no comércio ilegal de petróleo promovido pelo grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico) na Síria.

“Após os ataques da Força Aérea da Turquia contra o caça russo, todos os olhos ficaram voltados na direção da Rússia e sua possível resposta militar. Alguns analistas falaram sobre o poder de combate da Turquia e os outros começaram a especular sobre quem, em última análise, seria o vencedor desta disputa, esperando novas ações por parte da Rússia. No entanto, poucos perceberam que o vencedor foi determinado já no primeiro dia do incidente. E este foi a Rússia”, escreveu o colunista Vandad Alvandipoor ao Shargh Iran.

O autor lembra, em primeiro lugar, que dois dias depois do ataque da Turquia ao caça da Força Aérea da Rússia, Moscou bombardeou e destruiu pelo menos 20 caminhões que entraram na Síria a partir do território da Turquia, e, como resultado deste ataque matou sete motoristas turcos, mostrando que a Rússia tomou uma significativa ação militar em resposta.Além disso, algumas horas após o ataque contra o seu caça, a Rússia decidiu fornecer à Síria o sistema de defesa de mísseis S-300, o que protege o país de qualquer ameaça potencial que surgiriam nas imediações de seus combatentes.

“Em outras palavras, por causa das ações imprudentes da Turquia, a Rússia está agora, não só entregando à Síria o mais recente sistema anti-aeronaves e expandindo sua frota no país, mas também dizendo às suas contrapartes, ou seja, a Turquia, os EUA e seus aliados na OTAN, a nova regra em caso de ameaça: se continuar a interferência das ações da Rússia na Síria, isto vai ter uma resposta imediata”, argumentou o colunista.

Fonte: Sputnik News

Rússia anuncia represálias contra Turquia por abate de avião

Putin participa de videoconferência com militares envolvidos em operação na Síria (Foto: /Mikhail Klimentyev/Sputnik/Kremlin)Putin participa de videoconferência com militares envolvidos em operação na Síria (Foto: /Mikhail Klimentyev/Sputnik/Kremlin)

O presidente russo, Vladimir Putin, firmou neste sábado (28) um decreto que prevê uma série de sanções econômicas contra a Turquia pela derrubada de um avião militar da Rússia por caças turcos sobre a fronteira síria.

As medidas incluem, entre outras coisas, a suspensão dos voos fretados entre Rússia e Turquia, a proibição de empregar turcos em empresas russas e o restabelecimento de vistos entre os dois países a partir de 1º de janeiro de 2016, revela o texto publicado pelo Kremlin.

O decreto, que entra em vigor imediatamente, ganhou o título de “Sobre medidas para garantir a segurança nacional russa e proteger os cidadãos russos de atividades ilegais e criminosas e a aplicação de medidas econômicas especiais contra a Turquia”. Algumas das medidas anunciadas já estavam sendo informalmente aplicadas.

Tristeza e diálogo
Ainda neste sábado, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou estar triste pelo abate do avião russo por um caça turco. “Estamos verdadeiramente tristes por este incidente”, afirmou o presidente na cidade de Balikesir, no oeste da Turquia. “Desejamos que não tivesse acontecido, mas aconteceu. Espero que nunca volte a acontecer algo como isto”, acrescentou.

Por outro lado, o presidente turco defendeu a atuação do exército de seu país, além de criticar a atuação russa na Síria. Erdogan repetiu seu desejo de se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, para esclarecer mal-entendidos, durante a COP 21, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas que começará na segunda-feira (30) em Paris.

O incidente
O abate do avião turco aconteceu na última terça-feira (24). Segundo o Exército turco, o avião foi alertado dez vezes em um intervalo de cinco minutos por ter violado espaço aéreo da Turquia. Só então, a aeronave foi derrubada. Dois jatos F-16 turcos que faziam patrulha na fronteira fizeram o abate.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que o jato Su-24 não havia violado o espaço aéreo turco. O ministério afirmou que a ação não deixou feridos, já que os pilotos conseguiram se ejetar e chegaram ao solo de paraquedas. O governo de Moscou afirmou que pode provar que seu avião não deixou o espaço aéreo sírio.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, em foto de 12 de agosto (Foto: AFP Photo/Adem Altan)O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, em foto de 12 de agosto (Foto: AFP Photo/Adem Altan)
Fonte: Do G1

Risco de Guerra:Derrubada de avião russo na Turquia foi ‘facada nas costas’, diz Putin

O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a derrubada de um avião russo pelas forças de segurança turcas terá graves consequências nas relações entre os dois países.

“A perda de hoje é uma facada nas costas que foi dada pelos cúmplices dos terroristas”, declarou Putin em coletiva de imprensa na presença do rei da Jordânia, Abdullah II.

“Certamente, vamos analisar o que aconteceu. E os eventos trágicos de hoje vão ter consequências sérias nas relações russo-turcas”, acrescentou.

“Nosso avião, nossos pilotos, não ameaçavam a Turquia”, disse ainda.

A Turquia derrubou nesta terça-feira um avião militar russo em sua fronteira com a Síria, no incidente mais grave desde o início da intervenção da Rússia no conflito sírio no fim de setembro.

Ancara afirma que a aeronave violou o espaço aéreo turco. Moscou admitiu que o avião foi derrubado, um caça do tipo Sukhoi Su-24, mas garantiu que o aparelho sobrevoava o espaço aéreo sírio.

Como resposta, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, suspendeu nesta sua visita à Turquia. Lavrov também recomendou aos russos que não viajem ao país devido à crescente ameaça terrorista, de acordo com a imprensa local.

Otan convoca reunião
Após o incidente, a Turquia entrou em contato com a Otan, que convocou uma reunião extraordinária de seus 28 representantes permanentes para informar aos Aliados sobre o ocorrido. A reunião deve ocorrer durante a tarde

A Aliança Atlântica afirmou anteriormente que estava em contato com a Turquia a respeito do incidente.

“A Otan segue de perto a situação. Estamos em contato com as autoridades turcas”, afirmou a fonte.

Justificativa turca
O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu, por sua vez, justificou a decisão de suas forças armadas de abater o avião militar russo que, segundo Ancara, violou seu espaço aéreo, ao afirmar que a Turquia tem o dever de fazer de tudo para proteger suas fronteiras.

“Todo mundo deve saber que é nosso direito internacional reconhecido e nosso dever adotar todas as medidas necessárias contra qualquer coisa que viole nosso espaço aéreo ou nossas fronteiras”, declarou Davutoglu à imprensa.

O Su-24 caiu no extremo noroeste do território sírio, ao oeste da cidade de Idleb, cenário há alguns dias de violentos combates entre o exército leal ao presidente Bashar al-Assad, apoiado pelos russos, e os rebeldes.

 

Fonte: G1