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Mudança de estilo: Governo Macri convida os Ministérios da Defesa do Brasil e de mais 17 países a mandarem bandas militares à parada do Bicentenário

 

Por Roberto Lopes

Dentro de sua política de reaproximação da comunidade internacional, inaugurada por meio de contatos de alto nível com os governos de Itália, França e Estados Unidos (o presidente Barack Obama chega à Argentina na próxima sexta-feira, 25), a Administração Mauricio Macri expediu convites a 18 Ministérios da Defesa da América do Sul, África, Europa e Ásia, para que se façam representar, por meio de bandas militares, no desfile do Bicentenário da Independência, no próximo dia 10 de julho (uma dia depois da data comemorativa da emancipação política dos argentinos).

Além do Brasil receberam a solicitação argentina os Ministérios da Defesa do Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, México, Estados Unidos, África do Sul, Espanha, França, Itália, Holanda, Alemanha, Rússia e China.

A mensagem remetida pelo Ministério da Defesa argentino pede que seus congêneres confirmem a participação de suas bandas militares até o dia 30 de março.

“Esperamos uma festa incrível, e que a população desfrute dela, declarou ao site noticioso Infobae o ministro da Defesa argentino, Julio César Martínez.

O governo argentino ainda não decidiu onde serão as comemorações – se na capital Buenos Aires ou na província de Tucumán – mas uma fonte (não identificada) informou ao Infobae que a oportunidade servirá para que o novo presidente Macri faça “anúncios de obras emblemáticas”, supostamente nas áreas de infraestrutura, habitação e geração de energia.

Em linhas gerais, a ideia é que o desfile tenha início às 12h de 10 de julho, e, no caso de acontecer na capital, percorra um trajeto de, aproximadamente, três quilômetros a partir da Avenida Libertador.

 

Fonte: Plano Brazil (O G&A possui autorização para reprodução deste conteúdo)

Como a Coreia do Norte paga por seu sofisticado programa militar?

O “isolado reino” da Coreia do Norte é um caldeirão de contradições.

O país é vizinho de várias das economias mais dinâmicas do mundo, incluindo a próspera Coreia do Sul, mas sua população sofre com toda sorte de privações.

Em meados do século 20, a Coreia do Norte era um dos países mais industrializados da Ásia. Mas, hoje, é visto como um desastre econômico.

E, enquanto as condições de vida de seus cidadãos são precárias, o governo anuncia programas de desenvolvimento de sofisticados sistemas de armamento, inclusive de foguetes de longo alcance e bombas atômicas.

A Coreia do Norte reforça que o recente lançamento de um foguete é parte de um programa de exploração espacial, enquanto as potências ocidentais alegam se tratar de uma tentativa de desenvolver mísseis capazes de atingir alvos distantes.

De qualquer forma, são poucas as nações da Terra capazes de conceber tecnologias avançadas e tão caras.

Mas como a Coreia do Norte financia essas atividades?

Exportação e investimento


Em primeiro lugar, são necessárias divisas internacionais. Muitos estão de acordo que a Coreia do Norte fez importantes aquisições de tecnologia no exterior, em certos casos com fins militares.

E, apesar de ser um dos últimos países do mundo a manter uma economia centralmente planificada, ao modo stalinista, Pyongyang ainda consegue desenvolver um setor exportador.

Em sua página na internet, a CIA, a agência de inteligência americana, estima o tamanho da economia norte-coreana em torno de US$ 40 bilhões (R$ 160 bilhões), similar ao PIB de Honduras ou do Estado brasileiro de Goiás.

As exportações da Coreia do Norte somam, por outro lado, US$ 3,834 bilhões (R$ 15 bilhões), o equivalente às vendas externas de Moçambique ou das do minúsculo Estado europeu de San Marino, encravado na Itália.

Entre os produtos destinados ao exterior, estão minério e itens manufaturados, entre eles armamentos e artigos têxteis, além de produtos agrícolas e pesqueiros.

Mas como um país com uma economia de tamanho equiparável à de alguns dos países mais pobres da América Latina pode pagar por um programa nuclear?

Passando fome
A resposta parece estar na natureza autoritária e centralizada do governo, que destina os escassos recursos do país a fins militares, nem que para isso seus cidadãos passem fome.

O PIB per capita da Coreia do Norte, ajustado pelo seu poder de compra, chega a US$ 1,8 mil (R$ 7,2 mil), fazendo com que o país asiático ocupe a 208ª posição entre 230 nações, nível comparável ao de Ruanda, na África, ou do Haiti, na América Central.

Na década de 1990, o país enfrentou a ameaça de uma escassez generalizada de produtos alimentícios básicos, e sua economia levou um longo tempo para recuperar-se do desastre.

Foi um processo tão traumático que, até 2009, a Coreia do Norte recebeu uma substancial ajuda alimentar da comunidade internacional. Hoje, acredita-se que sua produção agrícola interna tenha melhorado.

Os clientes
E quem são os clientes dos produtos norte-coreanos?

O aliado político mais importante do país é a China, que compra 54% de sua produção. Em um inesperado segundo lugar, vem a Argélia, que é o destino de 30% das vendas do país. E, para a Coreia do Sul, vão 16% de suas exportações.

Apesar da Coreia do Norte e a nação vizinha viverem um dos conflitos militares mais longos de que se tem notícia na história, em curso desde o fim da 2ª Guerra Mundial, os dois países vêm fortalecendo os vínculos econômicos.

Alguns investimentos sul-coreanos se concentram em determinadas partes do pais, oferecendo ao governo norte-coreano outra valiosa fonte de divisas.

O núcleo mais importante deles é o complexo industrial de Kaesong, que está diante de um futuro incerto depois de o governo de Seul anunciar a suspensão de sua participação na iniciativa, devido às crescentes tensões políticas entre ambas as nações por conta dos testes nucleares realizados pela Coreia do Norte.

A Coreia do Sul diz não querer que os recursos gerados pela zona industrial sejam usados no programa militar norte-coreano. E as sanções econômicas impostas por vários países, inclusive as mais recentes aplicadas pelo Japão, devem continuar debilitando a economia norte-coreana.

No entanto, enquanto o governo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, seguir disposto a impôr sacrifícios substanciais a seus habitantes, pode-se esperar que a Coreia do Norte continue a desenvolver seu poderio militar muito além do que seria possível esperar de uma nação com sua frágil condição econômica.

 

Fonte: G1

A-29 Super Tucano cai na Indonésia e deixa mortos

Equipes de resgate carregam uma parte do avião indonésio da Força Aérea na Indonésia, nesta quarta-feira (10). (Foto: AP)Equipes de resgate carregam uma parte do avião indonésio da Força Aérea na Indonésia, nesta quarta-feira (10). (Foto: AP)

Três indonésios morreram nesta quarta-feira (10), uma mulher e dois militares, depois que um avião militar fabricado no Brasil, pela Embraer, caiu em uma zona residencial em Malang, no leste da ilha de Java, de acordo com informações das agências AP e EFE.

O piloto, copiloto e um civil foram levados a um hospital após o acidente, onde morreram por causa dos ferimentos sofridos, informou o porta-voz da base aérea de Abdul Rahman Saleh, o comandante Hamdi Londong, citado pela imprensa local.

O aparelho, um avião turboélice Super Tucano, efetuava um voo de treino quando caiu, por causas que são investigadas, sobre uma casa na qual se encontrava uma mulher, segundo o canal “MetronewsTV”.

O ministro da Defesa da Indonésia, Ryamizard Ryacudu, afirmou aos jornalistas que era um avião “relativamente” novo e em boas condições, por isso que os especialistas terão que estabelecer se o acidente foi ocasionado por falha mecânica ou um erro humano.

O avião é um modelo fabricado no Brasil e projetado o ataque ligeiro, contra-insurgência e treino avançado de pilotos.

A Indonésia comprou 16 aviões Super Tucano de combate ligeiro do Brasil, avaliados em US$ 260 milhões, dos quais recebeu 8, que têm como base no Esquadrão 21 de Malang.

O acidente ocorreu dois meses depois que dois pilotos morreram no acidente de outro avião militar que também efetuava um voo de treino.

Em junho de 2015, outro avião da Força Aérea indonésia caiu chocou em um bairro de Medan, capital da província de Sumatra do Norte, durante a decolagem e deixou 142 mortos.

Super Tucano usado pela Força Aérea Brasileira. 16 aviões foram vendidos para a Indonésia. (Foto: Divulgação / Embraer)
Super Tucano usado pela Força Aérea Brasileira. 16 aviões foram vendidos para a Indonésia. (Foto: Divulgação / Embraer)
Fonte: G1

Seul diz que satélite norte-coreano entrou em órbita corretamente

Imagem da TV estatal norte-coreana mostra lançamento do foguete (Foto: Reuters/Yonhap)

O satélite lançado no domingo (7) pela Coreia do Norte entrou em órbita corretamente, informou nesta terça-feira (9) o Ministério de Defesa sul-coreano, que não pôde verificar, no entanto, se o aparelho está funcionando corretamente.

Tanto Coreia do Sul como Estados Unidos ainda não confirmaram, além disso, o sinal do aparelho, segundo publicou a agência local “Yonhap”.

No domingo, a Coreia do Norte lançou um foguete com um satélite de observação terrestre Kwangmyongsong-4, uma ação que a comunidade internacional considera um novo teste secreto de mísseis balísticos intercontinentais.

Com este novo lançamento, Seul considera que Pyongyang possui mísseis de longo alcance capazes de percorrer uma distância de voo de cerca de 12 mil quilômetros, segundo a análise feita pela Defesa.

As informações apontam, no entanto, que o regime norte-coreano ainda não conseguiu obter a denominada tecnologia de reentrada, necessária para que um míssil lançado volte à atmosfera.

Esta tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais permite que apenas um foguete realize o lançamento de várias ogivas nucleares de maneira simultânea e com diferentes alvos.

 

Fonte: G1

Anonymus ataca 300 sites tailandeses após imigrantes serem condenados à morte

O grupo de hackers “Anonymus” atacou nesta quarta-feira 300 sites do governo e de instituições judiciais da Tailândia em represália a condenação à morte de dois imigrantes birmaneses acusados de assassinar dois turistas britânicos.

O grupo reivindicou a autoria da ação em mensagem no Facebook com a mesma assinatura usada em 5 de janeiro, quando anunciou o ataque aos sites da polícia tailandesa.

A nova ação aconteceu depois que a Justiça tailandesa sentenciou com a pena de morte em 24 de dezembro Zaw Lin e Wai Phyo (também conhecido como Win Zaw Htun), ambos de 22 anos e nascidos em Mianmar. Eles foram considerados culpados do assassinato de Hannah Witheridge, de 23 anos, e David Miller, de 24, em uma praia de Koh Tao, uma ilha paradisíaca da Tailândia, em setembro de 2014, após um processo cheio de irregularidades.

Grupos de apoio aos imigrantes denunciam que os dois acusados confessaram ter cometido os crimes depois de terem sido torturados pela polícia e vários especialistas colocaram em dúvida a confiabilidade dos exames de DNA usados pela Justiça.

“Anonymus fecha os sites de todos os tribunais de Justiça tailandeses em protesto pelo veredicto do caso dos assassinatos em Koh Tao. Anonymus apoia a campanha para pedir aos turistas que boicotem a Tailândia até que mude a maneira como a polícia tailandesa administra as investigações nas quais há turistas estrangeiros envolvidos”, disse o grupo em sua mensagem.

Ontem, a irmã de Hanna, Laura Witheridge, qualificou a investigação policial de “mal feita” em mensagem no Facebook. No texto, ela também revelou ter recebido ameaças e acusou a maioria dos policiais tailandeses de ser “corrupta”.

Após a sentença, milhares de cidadãos se manifestaram em Mianmar para denunciar que os dois condenados são inocentes e foram utilizados como “bode expiatório” pela polícia tailandesa.

Fonte: EFE

Novo comboio de ajuda humanitária chega a cidade síria sitiada

Um novo comboio de ajuda humanitária chegou nesta quinta-feira (14) à cidade síria de Madaya, onde os habitantes sofrem com a fome após meses de cerco das forças governamentais.

Dezenas de caminhões carregados com alimentos e medicamentos abandonaram pela manhã Damasco rumo a Madaya, uma cidade de 40 mil habitantes situada 40 km a oeste da capital.

A ONU e as potências ocidentais criticaram com firmeza o ataque das forças do regime de Bashar al-Assad nesta localidade, onde mais de 20 pessoas morreram de fome, segundo organizações humanitárias.

A ONU também pediu a evacuação de cerca de 400 habitantes de Madya que precisam de cuidados médicos de forma imediata.

Um porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR), Pawel Krzysiek, anunciou que um comboio de 44 caminhões com ajuda humanitária se dirigia de Damasco a Madaya.

“A prioridade é a farinha de trigo e os produtos de limpeza”, disse.

O comboio também transportava equipes médicas, incluindo um nutricionista do CICV que prestará atendimento aos habitantes, acrescentou.

Imagem chocante mostra jovem desnutrido por falta de alimentos em Madaya, na Síria (Foto: Local Revolutionary Council in Madaya/AP)Imagem chocante mostra jovem desnutrido por falta de alimentos em Madaya, na Síria (Foto: Local Revolutionary Council in Madaya/AP)

Enquanto isso, outro comboio de 17 caminhões partiu de Damasco para levar ajuda aos 20 mil habitantes das localidades xiitas de Fua e Kafraya, sitiadas pelos rebeldes na província de Idleb (noroeste).

O governo já permitiu na segunda-feira que dezenas de caminhões levassem ajuda humanitária a estas três cidades, pela primeira vez em quatro meses.

Entregas nos próximos dias
O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU afirmou que haverá uma terceira entrega de ajuda nos próximos dias.

Caminhões com o logotipo do Crescente Vermelho sírio avançavam enfileirados em uma estrada dos arredores de Damasco, disse um fotógrafo da AFP.

Pequenos veículos com a bandeira azul da Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) lideravam o comboio.

“Ficamos animados em ter conseguido alcançar estas cidades onde milhares de pessoas estão presas há muito tempo”, declarou o coordenador de assuntos humanitários da ONU na Síria, Yacub el Hillo.

Ele reconheceu que as entregas em Fua e Kafraya podem ser adiadas por culpa das complexas medidas de segurança impostas na zona, mas disse esperar que as operações possam prosseguir.

Menino aparece em imagens de vídeo feito nesta terça-feira (5) em Madaya, na Síria, onde civis estão morrendo or falta de mediamentos e comida (Foto: REUTERS)
Menino aparece em imagens de vídeo feito na última terça-feira (5) em Madaya, na Síria, onde civis estão morrendo or falta de mediamentos e comida (Foto: REUTERS)

“A verdadeira solução para esta situação, para os apuros da população sitiada nestas localidades é que o cerco seja levantado”, considerou El Hillo.

Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou negociações diretas com as autoridades sírias para conseguir uma retirada segura dos habitantes de Madaya, que precisam de atendimento médico urgente.

“Encontramos casos muito urgentes em Madaya que precisam ser transferidos rapidamente ao hospital. Esperamos que isto ocorra nos próximos dias”, disse El Hillo.

Cuidados médicos necessários
Uma menina de oito anos que precisava de atendimento médico especializado pôde sair de Madaya e se dirigir a Damasco junto aos seus pais, onde está recebendo tratamento, explicou El Hillo.

O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, afirmou na quarta-feira que as potências mundiais tentarão alcançar uma ação imediata para prestar ajuda às zonas sitiadas na Síria, após uma reunião em Genebra com os embaixadores dos membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas: Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos.

Fua, Kafraya, Madaya e o reduto rebelde de Zabadani eram alvos de um cessar-fogo assinado pelos rebeldes e pelo regime em setembro.

O governo de Assad e a ONU defenderam este tipo de tréguas locais como uma maneira de colocar fim aos combates na Síria, onde mais de 260 mil pessoas morreram desde 2011.

Uma nova rodada de negociações de paz deve ser realizada em 25 de janeiro em Genebra, apesar do temor de que as tensões diplomáticas entre Irã e Arábia Saudita, que apoiam grupos distintos na guerra, possam prejudicar o processo.

 

Fonte: G1

Coreia do Norte diz ter feito teste com bomba de hidrogênio bem-sucedido

A Coreia do Norte afirmou às 12h (GTM) desta quarta-feira (6) ter feito um teste de bomba de hidrogênio bem-sucedido, informou a agência de notícias AP. Este é o quarto teste com arma nuclear feito pelo país, no entanto, foi o primeiro realizado com bomba de hidrogênio, que é mais poderosa que uma bomba nuclear. Antes deste, o país havia realizado testes em 2006, 2009 e o último em fevereiro de 2013.

O anúncio surpresa sinaliza que os esforços para frear o impulso do país para colocar um arsenal nuclear em funcionamento têm sido pouco eficientes.

A Coreia do Norte informou em uma transmissão ao vivo, em sua TV estatal, que o teste foi bem-sucedido.

De acordo com a AP, é provável que um teste com bomba de hidrogênio faça a ONU impor novas sanções à Coreia do Norte.

A Coreia do Sul declarou que o teste nuclear é um “grave desafio” para a paz mundial. O chefe da Organização do Tratado de Proibição Total de Testes da ONU, que monitora o mundo todo na questão de testes nucleares, diz que, se o anúncio da Coreia do Norte for confirmado seria uma violação do tratado e uma grave ameaça à paz e segurança internacionais.

Soldado sul-coreano passa por uma tela de televisão em estação ferroviária em Seul enquanto a Coreia do Norte anuncia ter feito teste com bomba de hidrogênio (Foto: AFP Photo/Jung Yeon-Je)Soldado sul-coreano passa por uma tela de televisão em estação ferroviária em Seul enquanto a Coreia do Norte anuncia ter feito teste com bomba de hidrogênio (Foto: AFP Photo/Jung Yeon-Je)

Antes do anúncio
Autoridades sul-coreanas afirmaram por volta de 1h (horário de Brasília) desta quarta terem detectado um “terremoto artificial” – com ação humana – perto do principal local de teste nuclear da Coreia do Norte. Os governos da China, do Japão e da Coreia do Sul suspeitavam que fosse forte indício de que a Coreia do Norte – país com armas nucleares – poderia ter realizado seu quarto teste atômico. A suspeita foi confirmada por volta de 1h30, em anúncio feito pela Coreia do Norte.

O sismo teve magnitude de 5.1 na escala Richter. O terremoto, registrado por volta da meia-noite (horário de Brasília), ocorreu na zona de um sítio de testes nucleares da Coreia do Norte, anunciou o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o que indicaria uma nova prova atômica por parte de Pyongyang.

O Instituto Geológico explicou que o epicentro do tremor foi registrado no nordeste da Coreia do Norte, a cerca de 50 km de Kilju, na mesma zona onde se encontram instalações nucleares norte-coreanas, informou a agência de notícias France Presse.

O instituto norte-americano mediu a magnitude da atividade sísmica em 5,1 em seu site. Um funcionário da agência meteorológica da Coreia do Sul disse que acreditava que o terremoto foi provocado artificialmente, sem entrar em detalhes, e originou 49 km (30 milhas) ao norte de Kilju, a área nordeste onde local de teste nuclear principal da Coreia do Norte está localizado. O país realizou as três detonações atômicas anteriores lá.

Funcionários do governo sul-coreano não puderam confirmar imediatamente se o abalo sísmico ocorreu devido a uma explosão nuclear ou a um terremoto natural, de acordo com informações da agência e notícias AP.

A Coreia do Norte realizou seu terceiro teste nuclear em fevereiro de 2013. Um teste confirmou que marcaria mais um grande passo em direção à construção de uma ogiva pequena o suficiente para ser montado em um míssil capaz de atingir a costa do continente americano.

 

Fonte: G1