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Marinha, Aeronáutica e clubes militares repudiam resolução do PT

Brasília – A temperatura nos quartéis se elevou ainda mais por conta da resolução do Partido dos Trabalhadores sobre conjuntura política que diz que os petistas foram “descuidados” por não terem modificado os currículos das academias militares e por não terem promovido oficiais que, na avaliação do antigo governo, tinham o que consideram ser compromissos “democráticos e nacionalistas”. Na sexta-feira, depois de o Comando do Exército ter apresentado sua “indignação” com a declaração dos petistas, a Aeronáutica e a Marinha também repudiaram as afirmações.

Os presidentes dos Clubes Naval, da Aeronáutica e Militar, em um artigo intitulado “Democratas e nacionalistas”, falam do “cuidado que devemos ter ao ler qualquer documento de partidos esquerdistas, pois a linguagem que empregam é, maliciosamente, deturpada para que concordemos com ela”.

O trecho contestado por militares da ativa e da reserva diz: “Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de verbas publicitárias para os monopólios da informação”.

A Marinha do Brasil, ao rechaçar o trecho do documento, lembra que, “como uma das instituições permanentes do Estado, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, tem como um de seus princípios basilares o distanciamento de qualquer tipo de ideologia ou ordenamento de caráter político ou partidário”. Acrescenta ainda que “mudanças nos currículos das Academias e nos critérios de promoção, dentro do contexto em que foram feitas em documento do PT, só terão como consequências a perda do profissionalismo que caracteriza nosso trabalho e a indesejável politização dos militares”.

Já a Aeronáutica, depois de ressaltar que as Forças Armadas são instituições de Estado e que não costuma responder a partidos políticos, disse que “são absolutamente infundadas essas considerações”. Para a Força Aérea, “atacar o currículo das escolas militares que tem como base a disciplina e ética, além do profissionalismo, é inaceitável”. A Aeronáutica citou também que o currículo das escolas das forças “garante todos os níveis indispensáveis da formação militar, acadêmica, moral e profissional”.

A nota do PT, segundo a FAB, “nos atingiu bastante”, inclusive no item que trata das promoções porque os critérios da força “são totalmente baseados na meritocracia, em função do desempenho do oficial ao longo da sua carreira, baseado em aspectos profissionais, intelectuais e morais e, acima de tudo, em defesa do Estado brasileiro”. Acrescentou ainda que a formação dos militares é “totalmente cercada por critérios muito bem estabelecidos e democráticos”.

Um outro integrante do Alto Comando do Exército, “indignado” com a postura petista, questionou: “A pergunta que eu gostaria de fazer ao Rui Falcão (presidente do PT) é se ele quer mudar o currículo das escolas militares para resolver qual problema? Que oficial com compromisso democrático e nacionalista é este que vocês querem? Por acaso nossos oficiais de hoje não são democratas? Não são nacionalistas? O que vocês estão querendo com isso?”. Em seguida, o general desabafou afirmando que as escolas militares são reconhecidas no mundo inteiro porque os militares são formados, graduados e aperfeiçoados, fazem cursos de altos estudos e de política estratégica para formar profissionais de Estado. “Nós somos profissionais de Estado. Nós servimos ao Brasil e não a partidos. É lamentável ter essa pretensão. Para mim, isso é fazer proselitismo político”, emendou. “Foi uma provocação a todas as instituições de Estado e até à imprensa. É muita pretensão. É inadmissível o que está escrito ali. É uma barbaridade”, prosseguiu ele, salientando que os militares, “neste conturbado processo político, permaneceram firmes, serenos, seguros e cumprindo o estrito papel que cabe às Forças Armadas pela Constituição”.

Os três Clubes Militares, em nota conjunta, citam que o documento petista “apresenta uma série de chavões esquerdistas, como dizer que o Estado está agora sob a direção de velhas oligarquias, que as mesmas aplicaram um golpe de estado, que estamos adotando o modelo econômico preconizado pelo grande capital, que o impeachment é um golpe casuístico para depor um governo democraticamente eleito”.

Em seguida, fala sobre o trecho questionado no texto petista que trata das “possíveis falhas que levaram ao fim do projeto socialista de eternização no poder” e que entre elas aponta a não interferência nas promoções e no currículo da área militar.

Para os presidentes dos três clubes militares, que são porta-voz dos oficiais da ativa, “o parágrafo é particularmente revelador sobre a mentalidade distorcida que domina a esquerda e a insistência em suas teses de dominar instituições que, no cumprimento da lei, impedem a realização de seus sonhos totalitários, que eles denominam democratas, na novilíngua comunopetista”.

Os militares criticam ainda o fato de o PT enxergar “uma sabotagem conservadora na ação democrática que os impediu de dominar a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, seu objetivo permanente”. Ao se referir à questão de reformulação dos currículos das escolas militares, citam que ali é um “reduto de resistência à releitura da História que pretendem, o que fica claro na Base Nacional Comum Curricular proposta pelo MEC, e também nos textos revisionistas constantes dos livros didáticos, particularmente os de História, com que vêm difundindo suas ideias distorcidas e fazendo verdadeira lavagem cerebral em nossos jovens estudantes, há longo tempo”. E acrescentam que tudo isso ocorre “sob o olhar complacente e até mesmo sob o aplauso de mestres e pais politicamente corretos”.

Depois de condenar a tentativa de “domínio da imprensa por meio do controle das enormes verbas publicitárias que controlam”, os presidentes dos clubes dizem que, “quanto à promoção de oficiais com compromisso democrático e nacionalista, isto é o que vem sendo feito desde sempre, pois as Forças Armadas são o maior depósito e fonte de brasileiros democratas e nacionalistas de que a Nação dispõe”.

 

Fonte: Estadão

EX-SENADOR DO PT TEME INTERVENÇÃO MILITAR E DÁ CONSELHO A DILMA ROUSSEFF

O ex-prefeito e ex-senador Saturnino Braga (PT-RJ)  acaba de lançar um sinal de alerta: se a radicalização política chegar ao ponto de “paralisar a economia” e jogar “toda a atividade brasileira no chão”, os militares podem entrar em cena. Em entrevista que a Globonews reexibirá neste sábado, às 8:30 da manhã e às 16:30, o senador deixa perguntas no ar: “Quem é que pode desempatar uma guerra interna? Você acha que os militares vão ficar paralisados?”

Aos 84 anos, o  ex-senador faz uma defesa apaixonada da política – numa época em que políticos sofrem de uma rejeição quase generalizada. Diz que não vai se desfiliar do PT, porque, se saísse do partido numa hora de crise aguda como esta, seria chamado de oportunista.

Dá um conselho a Dilma Rousseff: diz que a presidente precisa lançar uma cruzada em busca de entendimento com as lideranças da sociedade, porque o diálogo com os partidos anda radicalizado. Faz este julgamento da presidente: diz que ela é uma mulher de “caráter límpido” e honesta que não sabe manejar as peças do xadrez político.

É duro com o atual Congresso: concorda que é o pior já eleito. Não vê, no cenário político, nenhum nome em quem possa apostar as fichas para a Presidência da República. Duvida que Lula, “se puder”, vá se candidatar, porque o ex-presidente correria o risco de jogar fora o capital que acumulou quando estava no poder.

Uma revelação sobre os bastidores do poder: o ex-senador diz que, assim que assumiu a Prefeitura do Rio, recebeu um recado das empreiteiras. Em resumo: o recado dizia que era praxe as empreiteiras encaminharem ao prefeito, para suas “atividades políticas”, um percentual do faturamento obtido com obras. Saturnino deveria dizer se mantinha a velha praxe ou se sugeria algum outro percentual. O prefeito mandou dizer que não aceitava a oferta – mas, quando chegasse a época das eleições, iria, sim, pedir ajuda das empreiteiras para a campanha.

É uma declaração rara entre políticos que exercem ou exerceram cargos executivos: a admissão de que recebeu ofertas.

Aqui, o trecho em que o ex-prefeito revela seus mais preocupantes temores sobre o desfecho da atual crise política:

GMN: A curto prazo, o que o senhor acha que pode acontecer com essa crise política? Qual é o desfecho?
Saturnino Braga: “O desfecho pode ser processual, no Congresso, com um impeachment; pode ser o governo da presidenta Dilma conseguindo recompor a maioria – com Lula ajudando; pode ser a continuação desse atrito aí; pode ser um confronto de rua lamentável – que pode ocorrer; pode haver uma guerra. E uma guerra me lembra de cinquenta e dois anos atrás:1964. Porque 1964 foi uma guerra. Ali, houve um confronto. E nenhuma das duas partes em confronto, aqui pra nós, tinha apreço pela democracia,. A esquerda queria realmente fazer a revolução brasileira. E a direita – os americanos, muito especialmente – no auge da Guerra Fria, não podia tolerar uma segunda Cuba no continente do tamanho do Brasil.
Era uma guerra. A sociedade brasileira não estava preparada para aquela guerra. E o que houve? Uma intervenção militar. O clima não permitia conciliação. Deu-se a guerra. E – da guerra – deu-se a intervenção militar. Se houver uma nova guerra aqui, quem é vai desempatar essa guerra? A minha preocupação é profunda, é enorme. Estou inibido. Não estou mais na linha de frente para atuar. Só para perceber e me preocupar profundamente”.

GMN: Para ser bem direto: o senhor teme uma intervenção militar?
Saturnino Braga: “Temo. Porque os militares são pessoas formadas e educadas para “defender a pátria”, como eles dizem, defender o Brasil. Se o Brasil é ameaçado por uma guerra interna, por uma radicalização que paralise a economia e jogue toda a atividade brasileira no chão, você acha que os militares vão ficar paralisados e assistindo a isso? Eu acho não”.

GMN: Isso parece uma preocupação minoritária. Poucas pessoas falam a sério do risco de uma intervenção militar. Que indícios o senhor vê?
Saturnino Braga: “Não vejo nenhum indício. Vejo numa situação concreta que pode exigir um desempate a favor do Brasil. Quem é que pode desempatar uma guerra interna a favor do Brasil?”.

GMN: Quando o senhor fala em guerra interna, o senhor se refere a conflitos de rua ?
Saturnino Braga: “A conflitos de rua e a situações inconciliáveis : uma obstrução das instituições. Pode haver baderna no Congresso; não funcionar mais a instituição. Pode haver invasão do poderes; muita coisa pode acontecer de grave, extremamente grave, num clima de tensão que está numa escalada que a gente não pode imaginar onde vai parar”.

GMN: Se o senhor participasse um gabinete de crise e fosse convocado a Brasília par uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, qual o primeiro conselho que o senhor daria a Dilma Rousseff?
Saturnino Braga: “Convoque a nação, convoque os líderes empresariais, os líderes sindicais, os líderes estudantis – enfim, as lideranças da sociedade – e procure um entendimento para encontrar a saída, porque, pelos partidos políticos, parece que que a coisa vai à guerra. E, na guerra, a gente não sabe o final”.

GMN: Se a situação se agravar, a ponto de a presidente estar diante de duas opções – a renúncia ou enfrentar o impeachment – o que é que o senhor diria a ela?
Saturnino Braga: “O caminho da renúncia é sempre um caminho deprimente. É um caminho que tem conotações de diminuição e de redução da personalidade. Eu não daria a ninguém o caminho da renúncia. Já o caminho do enfrentamento cego também acaba em deposição. É preciso fazer o esforço da negociação com a sociedade, na medida em que negociação com os partidos políticos está muito fechada, muito complicada, muito radicalizada. Com as lideranças empresariais, lideranças sindicais, lideranças estudantis, lideranças da juventude, lideranças da mídia, é preciso buscar na sociedade a possibilidade de um entendimento, a viabilidade de um entendimento!”.

 

Fonte: G1 – Geneton Moraes Neto

Comandantes Militares acompanharão manifestações de domingo

Por Francisco Santos – Guerra & Armas

As manifestações anti-governo que ocorrerão por todo país amanhã (13), serão monitoradas em Brasília pelos ministérios da Defesa e Justiça, uma sala de monitoramento foi montada nas dependências do Ministério da Justiça para acompanhar o andamento das manifestações nas principais cidades.

O Ministro da Defesa, Aldo Arantes, e os comandantes das três forças armadas estarão de prontidão, no entanto segundo o governo, os militares de ambas as forças não estarão em prontidão ou sobreaviso.

Após as manifestações a presidente Dilma, deverá se reunir com os ministros da Casa Civil e o Ministro da Secretaria de Governo, como acontece em todas as manifestações anti-governo, já que nunca antes na história recente do país, ocorreram tantas manifestações deste porte contra um presidente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jato que seria usado na fuga de Cerveró custa US$ 2,5 milhõesolitica

O mundo descobriu atônito na semana passada os detalhes de uma estratégia de fuga do preso na Operação Lava Jato Nestor Cerveró. A intenção seria que o detento não fizesse sua delação premiada e implicasse poderosos em escândalos de corrupção. O plano previa o uso de um jato executivo Falcon 50, um modelo com três motores lançado no mercado há 40 anos com capacidade para até nove passageiros dependendo da configuração.

Preso na última sexta-feira, o advogado Edson Ribeiro, responsável pela defesa do ex-diretor da Petrobras e acusado de fazer parte de um esquema para interferir nas investigações da Polícia Federal, juntamente com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e o banqueiro André Esteves, ex-CEO da empresa financeira BTG Pactual, ambos também detidos, tinha uma estratégia já traçada: sair do Brasil pelo estado do Paraná por rota terrestre até o Paraguai, com posterior voo para a Espanha em um jato executivo.

Pelas gravações que fundamentaram as prisões, nota-se inicialmente que os envolvidos planejavam o uso de um jato Citation, coincidência ou não, mesmo modelo de propriedade da BTG Pactual. Porém, por questões operacionais, finalizaram a proposta com a definição de um Falcon 50 para a missão. A ideia seria evitar escalas técnicas para reabastecimento.

No Brasil, a idade média de ambos os modelos é de 10 anos, segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro. Em números, são 140 aeronaves Cessna Citation Jet, sendo que destas cerca de 21% estão em situação irregular. Já em relação ao modelo Falcon 50, constam apenas nove registros junto à ANAC, com apenas três aeronaves em situação regular para operação, todas baseadas na região Sudeste.

O Falcon 50, modelo escolhido para a fuga de Cerveró, foi construído tendo por base seu antecessor, o Falcon 20. Seu projeto foi idealizado a partir da crescente demanda nos Estados Unidos por voos de longo alcance. Trata-se da primeira aeronave civil projetada com desenho da chamada asa supercrítica, que corta o ar com maior eficiência e menor resistência. Ao todo, foram fabricadas mais de 350 unidades do Falcon 50, que realizou seu voo inaugural em 7 de novembro de 1976, tendo como primeiros operadores as forças aéreas de França, Itália e África do Sul. Sua produção foi interrompida em 2007, com a última entrega em 2008. Ele foi substituído pelos modelos Falcon 900 e Falcon 7X.

Além de uma cabine luxuosa, o Falcon 50 se tornou popular entre os operadores da aviação de negócios por possuir um longo alcance e por ser considerado o trijato mais rápido de sua categoria, graças aos motores Garret TFE731-3, com potência máxima de 3.500 lbf cada. Atualmente, o Falcon 50 pode ser encontrado para venda no mercado de aeronaves usadas com preços a partir de US$ 2,5 milhões.

Curiosamente, a autonomia da aeronave é suficiente para um voo sem paradas por uma distância de até 5.830 km – já sua última versão, o Falcon 50EX, tem um alcance máximo de 5.695 km. Na prática, isso significa que, se a suposta fuga de Cerveró tivesse sucesso, ainda assim, seria necessário pelo menos um pouso intermediário de reabastecimento entre o Paraguai e a Espanha, o que provavelmente aconteceria na África, considerando que o trajeto do plano de fuga era de cerca de 9.200 km, pouco menos que dobro do alcance máximo da aeronave.

 

Especificações Técnicas

 

         Falcon 50  / Falcon 50 EX


Dimensões Exteriores

Comprimento                            18,52 m  /  18,52 m

Envergadura                             18,86 m  / 18,86 m

Altura                                          6,98 m  /  6,98 m

 

Dimensões Interiores

Altura                                          1,8 m  /  1,8 m

Largura                                     1,86 m  / 1,85 m

 

Pesos

Peso máximo de decolagem  17.600 kg  /  18.008 kg

Capacidade de combustível     7.040 kg  /  7.040 kg

 

Performance

Alcance                                    5.830 km  /  5.695 km

 

Motorização

Motores                    3 Garrett TFE 731-3  /  3x AlliedSignal TFE 731-40

Potência               1,680 kg / 3,704 lb cada  / 1,680 kg / 3,704 lb cada

 

Valor Estimado de Venda

U$D                                         2,5 milhões  /  4,5 milhões

Fonte: Aero Magazine

ESPECIAL: Revista online revela que Exército começou, discretamente, a cassar honrarias feitas a mensaleiros

Medalhatodososmensaleiros

Uma sequência que dispensa apresentações…

A revista eletrônica Sociedade Militar informou, na última sexta-feira (27.09), que o nome do ex-deputado José Genoíno Guimarães Neto – grafado como “José Genoíno Neto” – já não aparece mais no Almanaque Online da Secretaria-Geral do Exército que relaciona as pessoas agraciadas com a Medalha do Pacificador.

Genoíno foi denunciado por envolvimento no escândalo do mensalão em 2005. A 9 de outubro foi considerado culpado dos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal.

Três dias mais tarde a mesma Corte condenou-o à prisão em regime semiaberto – o que não o impediu de, a 2 de janeiro de 2013, assumir um novo mandato como deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores.

Em 15 de novembro de 2013 Genoíno se entregou à Polícia Federal, em São Paulo, sendo preso. Transferido para Brasília, passou a ocupar uma cela para condenados a regime fechado. Em 3 de dezembro de 2013, para evitar uma possível cassação, renunciou ao cargo de deputado federal.

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O comandante do Exército, general Francisco Roberto de Albuquerque, entregando a Medalha do Pacificador ao então deputado José Genoíno, durante o primeiro governo Luis Inácio Lula da Silva

Caxias – A Medalha do Pacificador foi cunhada pela Portaria nº 345 do ministro do Exército, de 25 de agosto de 1953, como homenagem a Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, no ano do sesquicentenário de seu nascimento. A confirmação de sua existência em caráter permanente veio a 17 de agosto de 1955, por meio do Decreto Federal nº 39.745.

A tradição afirmou-a como condecoração que destaca os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que tenham prestado assinalados serviços ao Exército brasileiro, elevando o prestígio da Instituição ou desenvolvendo as relações de amizade entre o Exército Brasileiro e os de outras nações.

A Sociedade Militar lembra, entretanto, que outros mensaleiros receberam condecorações do Exército:

“Obviamente falta cassar ainda as medalhas de José Dirceu, Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Netto e outros. Mas, se de facto a cassação aconteceu, e tudo indica que SIM, sendo realizada de acordo com a nova regulamentação (PORTARIA Nº 724) e da forma discreta que caracteriza os atos do comandante Villas Bôas, e não seja apenas um “equivoco”, bastante improvável, do almanaque online, percebemos aí um bom e significativo sinal de que realmente está em curso um processo de moralização desse país”.

Em outubro de 2014 o Ministério Público Federal do Distrito Federal solicitou que fossem cassadas as medalhas concedidas pelo Exército a cinco condenados no julgamento do mensalão.

MedalhaGenoinoisolado

Genoíno no Congresso, em abril de 2013: envelhecido e condenado pelo Supremo Tribunal Federal, ele insistiu em tomar posse em um novo mandato de deputado federal (ao qual, mais tarde, renunciou)

Os condecorados em situação de perder a honraria eram, à época: os ex-deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), agraciados com a Medalha do Pacificador. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pode perder a medalha da Ordem do Mérito Militar, que também foi dada a Jefferson.

Gregório Duvivier: “Querer tirar Dilma por corrupção é limpar o chão com bosta”


“Eduardo Cunha, Aécio Neves e Renan Calheiros querem tirar a Dilma por causa da corrupção? Até parece. É querer limpar o chão com bosta”. Em Portugal, Gregorio Duvivier falou sobre o atual momento político no Brasil


Gregório Duvivier Dilma portugal corrupção

O humorista e escritor Gregório Duvivier, do grupo Porta dos Fundos, concedeu uma entrevista ao canal 24, em Portugal, em que detonou o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Será que só agora descobriram a corrupção? É tudo uma grande mentira. Querem tirá-la para roubar mais. Quem quer a Dilma fora é Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Aécio Neves, que são comprovadamente corruptos”, disse ele.

Gregório afirmou ainda que essa mudança seria equivalente a “limpar o chão com bosta”.

“São esses que querem tirar um presidente por causa da corrupção ? Até parece. É querer limpar o chão com bosta!”

Em outro trecho da entrevista, o ator afirmou que Dilma corre o risco de cair justamente por ser a presidente menos conivente com a corrupção que o Brasil já conheceu

Vídeo:

CARTA RENÚNCIA DE DILMA JÁ ESTÁ PRONTA

dilma fora..

Cláudio Humbeto  especulou ontem, sexta, 07 de agosto de 2015 que a Presidente Dilma Roussef já assinou a Carta-Renúncia. O Cristalvox repete, repete, repete! Cláudio Humberto é o Jornalista mais bem informado do Brasília. Não publicaria a informação “ao vento”. Tem  a “fonte”! E essa fonte pode ser a do artífice mais próximo dele e dela!

Diário do Poder – “Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia. Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem contrários à ideia.

Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo. 

Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro. 

A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer. 

Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada.

Fonte: Diário do Poder