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Em breve voltaremos com as simulações em grande estilo!

Brasil em Guerra: Batalha pela Amazônia

Por Francisco Santos

O ano é 2022, uma grave crise econômica acomete o país e um novo governo se levanta em meio ao caos, um governo forte e reformista que investe pesado em seus sistemas de defesa e forças armadas.

As tensões na região aumentam com a invasão dos EUA a Venezuela sob o pretexto de combater narcotraficantes que colocam a segurança do país em risco, o Brasil surge como grande aliado dos americanos no conflito ao lado da Colômbia.

2026 – 3 anos se passaram desde o inicio do conflito na região, a Venezuela é um caos, guerrilhas urbanas acometem os soldados aliados e revoltas anti conflito se espalham pelas principais cidades de Brasil e Colômbia, milhares vão as ruas americanas pedindo o fim do conflito, na outra ponta as milicias venezuelanas apoiadas por China e Rússia ganham cada vez mais terreno em meio ao crescente apoio anti guerra e no dia 25 de setembro de 2026 é assinado na cidade de Brasília o Tratado de Armistício entre os aliados Brasil, EUA e Colômbia e a Venezuela e Cuba tendo representantes de China e Rússia como observadores, os Andes Venezuelanos permanecem ocupados pela Colômbia enquanto toda fronteira sul do país é ocupada por tropas brasileiras. Duras críticas da França governada pelo presidente François Richele da direita radical francesa atingem o tratado chamado por ele de Novo Imperialismo. Brasil e Colômbia convocam seus embaixadores em Paris e se inicia uma crise política sem precedentes..

2027 – Enfraquecido pelos protestos anti conflito o presidente Miguel Gonzales da Colômbia e Ricardo Medeiros do Brasil renunciam e abrem caminho para os nacionalistas que defendem uma posição mais forte sobre a divisão e responsabilização venezuelana, os nacionalistas brasileiros defendem um distanciamento da França que agora defende a criação de uma Reserva Internacional na Amazônia sulamericana abrangendo os territórios venezuelanos sob controle dos Aliados.

Em breve o Capitulo I

Conheça os 10 veículos mais poderosos e caros construídos para a guerra

Casso você seja uma pessoa que gosta de ostentar, provavelmente deve adorar essas matérias que mencionam os itens mais caros de uma determinada categoria. Nós já divulgamos uma lista com os carros blindados, os relógios, os smartphones, os mouses, os domínios, os jogos e até mesmo os hambúrgueres mais caros que existem. Algumas dessas seleções até podem estar ultrapassadas, mas a que trazemos hoje é atual e extrapola todos os preços apresentados até agora.

Preparem-se para conhecer os 10 veículos militares mais caros que existem. Como muitos devem imaginar, as guerras e confrontos são fatores determinantes para o surgimento de uma variedade gigantesca de parafernálias tecnológicas e ainda hoje são responsáveis por produzir alguns dos itens mais caros que já passaram por essa terra. Portanto, esteja pronto para se surpreender com o preço de cada veículo da nossa lista.

10. Porta-aviões INS Vikramaditya – US$ 2,35 bilhões

Porta-aviões INS Vikramaditya – US$ 2,35 bilhões.

Era quase certo que os porta-aviões estariam presentes nessa lista. Além de toda a tecnologia empregada em sua construção, o tamanho descomunal faz desse tipo de veículo algo extremamente caro. Esse é o caso do INS Vikramaditya comprado do exército russo pelo governo da Índia. Junto com o nome complicado, esse porta-aviões traz uma carcaça de quase 45 mil toneladas, 284 metros de comprimento e 60 metros de largura. Ele é impulsionado por oito caldeiras alimentadas por diesel e comporta até 2 mil tripulantes e 30 aviões e helicópteros. O preço? Apenas US$ 2,5 bilhões (quase R$ 6,8 bilhões em conversão direta).

9. Caça B-2 Spirit Stealth Bomber – US$ 2,4 bilhões

Caça B-2 Spirit Stealth Bomber – US$ 2,4 bilhões.

Apesar de ser bem menor que o porta-aviões anterior, esse caça é ainda mais caro e o único veículo aéreo da lista. O B-2 Spirit Stealth Bomber tem como destaque a dureza, sendo capaz de resistir a missões extremamente perigosas graças a sua carcaça resistente o suficiente para impedir a entrada de radiação proveniente de ataques nucleares. Com o custo de produção de US$ 2,4 bilhões (aproximadamente R$ 7 bilhões), essa aeronave consegue carregar até 22 mil quilos de armamento e percorrer até 11 mil quilômetros com um tanque cheio.

8. Porta-aviões Varyag – US$ 2,4 bilhões

Porta-aviões Varyag – US$ 2,4 bilhões.

Avaliado em US$ 2,4 bilhões (quase R$ 7 bilhões), esse porta-aviões da Varyag pertenceu à União Soviética, mas passou para a Ucrânia depois que o estado socialista se dissolveu, em 1991. Alguns anos depois, o veículo foi adquirido pelo governo chinês por apenas US$ 20 milhões, foi completamente reformado e esta hoje a serviço da marinha chinesa.

7. Submarino Virginia Class – US$ 2,5 bilhões

Submarino Virginia Class – US$ 2,5 bilhões.

O primeiro submarino da lista, o Virginia Class, pertence ao governo dos Estados Unidos e é avaliado em US$ 2,5 bilhões (aproximadamente R$ 7,2 bilhões). Alimentado por um reator nuclear poderosíssimo, esse veículo conta com 12 lançadores verticais de mísseis e ainda é capaz de lançar um minisubmarino para missões de exploração e combate.

6. Porta-aviões USS America – US$ 3,4 bilhões

Porta-aviões USS America – US$ 3,4 bilhões.

Os famosos porta-aviões dos Estados Unidos fazem a sua estreia na lista com o USS America, um dos veículos mais novos da marinha norte-americana nessa categoria e que custou “somente” US$ 3,4 bilhões (aproximadamente R$ 9,8 bilhões). Esse “monstro” é movido por um sistema de turbinas a gás e é capaz de comportar até 34 aeronaves em seu deck gigantesco de quase 8 mil m².

5. Porta-aviões Charles de Gaulle – US$ 4 bilhões

Porta-aviões Charles de Gaulle – US$ 4 bilhões.

O projeto de 1986 que concebeu esse porta-aviões foi rodeado de controvérsias. Por conta disso, apenas recentemente o veículo foi colocado em ação. O Charles de Gaulle é movido por dois reatores nucleares, o primeiro exemplar do governo francês a utilizar esse tipo de propulsão. Ele é capaz de comportar 40 aeronaves e tem impressionantes 260 metros de comprimento por 62 metros de largura. O preço? Só US$ 4 bilhões (quase R$ 11,5 bilhões em conversão direta).

4. Submarino HMS Astute – US$ 5,5 bilhões

Submarino HMS Astute – US$ 5,5 bilhões.

Esse submarino da marinha do Reino Unido – também chamada de “Royal Navy” – passou por uma situação bastante constrangedora há alguns anos. Em 2010, provavelmente por causa de um mau planejamento de rota, o gigantesco veículo marinho acabou encalhando na costa da Escócia. Mesmo o seu motor movido à energia nuclear não foi capaz de retirá-lo dali, necessitando da ajuda de outras embarcações. Será que houve muito danos nessa estrutura que custou nada menos que US$ 5,5 bilhões (aproximadamente R$ 15,8 bilhões)?

3. Navio de guerra DDG 1000 Zumwalt-Class Destroyer – US$ 7 bilhões

Navio de guerra DDG 1000 Zumwalt-Class Destroyer – US$ 7 bilhões.

O orçamento inicial do navio de guerra DDG 1000 Zumwalt-Class Destroyer estava previsto para US$ 3,8 bilhões quando a marinha dos Estados Unidos iniciou o projeto. Ao terminá-lo, nada menos que US$ 7 bilhões (quase R$ 20 bilhões) haviam sido gastos para construir esse veículo marinho de última geração. Uma prova de que o investimento foi grande é o fato de a embarcação estar equipada com a poderosa e assustadora railgun.

2. Porta-aviões HMS Queen Elizabeth – US$ 9,3 bilhões

Porta-aviões HMS Queen Elizabeth – US$ 9,3 bilhões.

Outro veículo da “Royal Navy” a compor a lista é o porta-aviões HMS Queen Elizabeth.  A sua construção passou por problemas similares aos enfrentados pelo navio francês Charles De Gaulle, tendo o seu orçamento inicial dobrado rapidamente por causa do mau planejamento. Apesar disso, essa construção de US$ 9,3 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões) é considerada o maior navio de guerra do Reino Unido, medindo quase 280 metros de comprimento, 70 de largura e pesando 65 mil toneladas.

1. Porta-aviões USS Gerald Ford – US$ 13 bilhões

Porta-aviões USS Gerald Ford – US$ 13 bilhões.

Havia alguma dúvida de que o veículo militar mais caro do mundo pertenceria aos Estados Unidos? O porta-aviões USS Gerald Ford vai custar nada menos que US$ 13 bilhões (quase R$ 38 bilhões em conversão direta) para ser construído e tem previsão de ser oficialmente lançado ao mar em 2019. Ele é simplesmente gigantesco: com 337 metros de comprimento, esse navio é capaz de comportar até 5 mil marinheiros. É muita coisa, não é mesmo?

 

Fonte: TecMundo

Atentado terrorista mata três pessoas no amistoso entre França e Alemanha em Paris

A seleção da França derrotou a Alemanha por 2 a 0, em amistoso disputado nesta sexta-feira, em Paris. Mas ao apito final, não havia nada para se comemorar. Isso porque a noite na capital do país foi marcada pelo terror, que tomou conta das ruas em meio aos diversos ataques com explosões e tiroteios pela cidade.

Ao fim do confronto, as informações davam conta de tiroteios em pelo menos três pontos de Paris, além de um ataque na casa de espetáculos Bataclan, onde cidadãos eram feitas de reféns. Em meio a todos os atentados, ao menos 60 pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas.

O medo e o terror chegou ao Stade de France. Três explosões nas cercanias do estádio puderam ser ouvidas, inclusive uma na reta final do primeiro tempo, captada até pelos microfones da transmissão internacional. Após o fim da partida, a torcida foi impedida de deixar o local pela polícia e algumas pessoas deixaram as arquibancadas para invadirem o gramado, aterrorizadas.

Em entrevista ao “Canal+”, o presidente da Federação Francesa de Futebol, Noel Le Graet confirmou que houve explosão no portão J do estádio e três pessoas morreram, além de alguns feridos. “O Stade de France está seguro. Não há mais nenhum perigo, as pessoas estão saindo normalmente”.

Enquanto todos tentavam encontrar uma explicação para os ataques o resultado do confronto ficou em segundo plano. Como não poderia deixar de ser, ninguém se lembrará da ótima atuação francesa, que mostrou estar no caminho certo para brigar pelo título da Eurocopa do ano que vem, justamente em sua casa.

Em meio a um bom primeiro tempo, com boas oportunidades perdidas de ambos os lados, a França contou com a qualidade de Martial para abrir o placar. O jovem atacante do Manchester United fez linda jogada pelo lado esquerdo aos 46 minutos, passou com facilidade por dois marcadores e rolou para Giroud só completar para a rede.

AFP PHOTO / MIGUEL MEDINA

Vídeo postado em redes sociais mostra momento das explosões na parte externa do estádio:

Fonte: Super Esportes

Ataques coordenados em Paris deixam dezenas de mortos

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Ao menos 118 pessoas morreram em sete ataques coordenados na noite desta sexta-feira 13 no centro de Paris e na região do Stade de France, ao Norte da capital, onde ocorreu partida amistosa de futebol entre Alemanha e França. Durante o jogo, foi possível ouvir uma das explosões e o público de um show de rock foi exterminado dentro da casa de espetáculos. A polícia francesa comunicou que dois atentados suicidas foram registrados. O consulado confirmou ao menos dois brasileiros entre os feridos.

Por volta das 20h40 (horário de Brasília), outro tiroteio foi registrado próximo a um shopping center. As primeiras informações indicavam 100 reféns na casa de shows Bataclan, onde ocorria uma apresentação da banda Eagles of death metal, um grupo de rock alternativo americano. Posteriormente, a prefeitura da capital francesa confirmou 118 mortos – dentre eles, três terroristas. Um vídeo registrou a movimentação antes da invasão policial.

Segundo o primeiro boletim da polícia de Paris, às 19h10, três pessoas foram mortas em explosões na zona do Stade de France. A partida de futebol já tinha terminado no momento das explosões.
O presidente francês, François Hollande, reuniu a célula de crise no Ministério do Interior para analisar a situação após os ataques, informou uma fonte oficial. O chefe de Estado deixou o Stade de France, onde assistia a um jogo de futebol entre França e Alemanha, e “atualmente faz um balanço da situação no Ministério do Interior com todos os serviços respectivos”, acrescentou a fonte.

A reunião da célula de crise no Ministério do Interior conta ainda com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. Segundo um funcionário francês, o número de vítimas “pode ser muito mais elevado”.
A polícia informou à AFP que “ao menos três tiroteios, talvez quatro na região do Bataclan (11º distrito) e na Rua Charonne (10º distrito)” foram ouvidos. De acordo com o jornal “Liberation”, dois tiroteios ainda estavam em andamento às 19h45. Reféns estariam na casa de espetáculos no boulevard Voltaire, no 11º andar.

O presidente norte-americano Barack Obama foi informado sobre a série de ataques em Paris, informou um alto funcionário da Casa Branca. “Obama foi informado sobre a situação em Paris por Lisa Monaco, assistente presidencial para Segurança Interior e Contraterrorismo”, disse o funcionário, que pediu anonimato.

O primeiro-ministro britânico David Cameron também se manifestou e declarou-se “chocado” pelos ataques na noite desta sexta. “Estou chocado pelos eventos desta noite em Paris”, escreveu Cameron em sua conta no Twitter. “Nossos pensamentos e preces estão com o povo francês. Faremos o possível para judar”, disse Cameron.

O saldo destes ataques aparentemente “simultâneos” continua provisório, informaram diversas fontes ligadas ao caso. Inúmeras equipes de segurança foram enviadas ao local.

Um homem usando uma arma automática abriu fogo em um restaurante cambojano no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. De acordo com o “Liberation” e a rede de TV CNN, há “diversos mortos”. A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.

Um repórter do “Liberation” que está no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram.

ALERTA DE BOMBA Pela manhã, a seleção alemã foi obrigada a evacuar o hotel, onde estaria aguardando para a partida contra a França, depois de um alerta de bomba. Os jogadores alemães foram levados para outro hotel. Uma equipe especializada em explosivos verificou as dependências do hotel situado no distrito XVI.

Fonte: Estado de Minas

Feliz Ano Novo: ‘Bahia’ deve chegar ao Brasil no dia 31 de dezembro; destino do ‘Ceará’ ainda indefinido

Siroco atracado

O “Siroco” vive seus últimos dias na reserva da frota francesa; em breve estará recebendo tripulantes brasileiros.

O Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, publicou hoje as portarias nº 388, nº 390, nº 391 que designam as equipes de pessoal que irão participar dos Grupos de Fiscalização, Apoio e Recebimento do Navio Doca Multipropósito  (NDM) Bahia, ex-Siroco da Marinha francesa.

No início de agosto havia sido divulgado que a embarcação seria classificada como “navio anfíbio multipropósito”, mas essa designação foi mudada.

A data de chegada do NDM Bahia ao Brasil foi prevista para 31 de dezembro de 2015, o que implica dizer que nem todos os reparos e substituições de equipamentos requeridos pela embarcação, a cargo do estaleiro francês DCNS, serão feitos na França.

O tempo menor reservado a esse serviço de manutenção – cerca de 70 dias – também permitirá certa economia nos gastos a serem feitos com a presença dos militares brasileiros em território europeu.

Ceará Na primeira quinzena de janeiro, após atracar no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), o antigo Siroco será vistoriado por diferentes equipes do setor de Logística da Força Naval, para que possa ser elaborado um adequado sistema de abastecimento para o barco, e a rotina para esse aprovisionamento.

O Bahia só deve começar a operar regularmente em conjunto com a Esquadra no segundo bimestre de 2016.

A Diretoria de Engenharia da Marinha ainda não passou à Diretoria-Geral de Material um parecer sobre a conveniência, ou não, de a Força manter o navio de desembarque-doca Ceará (G30) na ativa.

navio Ceará

A Diretoria-Geral de Material da Marinha ainda aguarda um relatório da Diretoria de Engenharia para adotar posição sobre o navio de desembarque-doca “Ceará”, que se encontra em manutenção no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

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A chegada do “Siroco” permitirá aos helicópteros da Força Aeronaval brasileira um aumento das operações em alto mar.

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O NDM “Bahia” representará também um nova oportunidade de adestramento para a Força de Fuzileiros da Esquadra, especialmente nas fainas de desembarque por meio da doca alagável.

Fonte: Plano Brazil  ( Atenção: As matérias aqui publicadas do Plano Brazil foram devidamente autorizadas pelos editores ainda no extinto “Plano Brasil”, pedimos que em caso de divulgação deste material em outros blogs, o autor seja consultado. )

Terra de ninguém


A Grande Guerra, 1916
Europa. Campo de batalha. Algum lugar entre a França e a Bélgica.
Terra de ninguém.


”Prezados Senhores,
Apresento uma minuta do texto com o tema sugerido pelo Sr. José Arnaldo Castro.
Gostaria de saber se poderiam me ajudar para apresentar opiniões e características sobre a Primeira Guerra Mundial.
Conto com os senhores!”
Atenciosamente,
Ricardo Costa

Ataque francês, usando baioneta. No início da Primeira Guerra Mundial

A humanidade jamais enfrentou este tipo de guerra. Levas e levas de bons homens já foram perdidas. Antes de mim. Agora. Depois virão mais outros. O cheiro da morte é forte. Penetra na alma. Angústia e solidão são nossos companheiros diários. Como a humanidade poderá progredir diante desse caos?
Não há problema algum em se ter medo. Não seria humano se não agíssemos dessa maneira. O problema é que depois de tantas tragédias e carnificinas, morte e desespero, nós ficamos insensíveis. Parece-me que perdemos o senso de humanidade. O medo se oculta. Temos, então, que nos tornar tão brutos para conseguir conviver com essa realidade. É uma mudança profunda que muda o corpo e a alma. Penso que não seríamos mais reconhecidos ao retornar para o lar. Assim, o que amedronta mais que o inimigo é a morte do senso de vida e do pouco que nos resta de humanidade.

Em foto sem data da Primeira Guerra Mundial, prisioneiros alemães ajudam soldado francês ferido durante a Batalha do Somme, próxima ao rio Somme

No campo de batalha, nas trincheiras, mesmo na retaguarda, e depois de tanto tempo em combate, perdemos as lembranças dos nossos parentes, seus rostos e sorrisos. Perdemos as boas lembranças que quem nós éramos. A menor recordação do lar é suficiente para ter força e esperança em voltar para casa e superar os horrores dessa guerra. O treinamento nos ensinou que o mais importante é a hierarquia e a cadeia de comando. Contudo, aprendemos que o evento é diferente. Nossa realidade é uma só. Tentar sobreviver a cada minuto. Por enquanto, no campo de batalha, o senso de dever é obrigatório. É inútil se esconder ou recuar. Só nos resta avançar e avançar e neutralizar o inimigo. Não devemos desistir. Se tivermos sorte, teremos mais um dia de vida. Quem sabe assim encontraremos a paz.

A compra do ‘Siroco’: navio está custando US 83 milhões ao governo, e deve receber motores mais potentes

Sirocoatracado

Marinha francesa está liberando o “Siroco” para o Brasil por 83 milhões de dólares

A negociação levada a efeito pelo Ministério da Defesa para viabilizar a transferência do navio de desembarque-doca francês Siroco para a Marinha do Brasil, conseguiu baixar o preço pedido pela Marine Nationale, de 80 milhões de Euros (o equivalente, hoje, a 88,280 milhões de dólares) para 83 milhões de dólares.

A redução é menor que a esperada por muitos chefes navais, que sonharam gastar com essa aquisição apenas um valor parecido com os 60 milhões de Euros que os franceses cobraram à Armada do Chile para vender-lhe o navio Foudre – da mesma classe que o Siroco mas oito anos mais antigo.

Com o resultado do entendimento estabelecido pelo Brasil, os 80 milhões de Euros originalmente pedidos pela Marinha da França caíram somente para 75,215 milhões de Euros.

A questão agora é torcer para que “o molho não fique mais caro que o peixe”.

Desgaste – A empresa francesa DCNS, que fará os reparos no Siroco antes que ele siga para o Brasil, reclassificado como navio anfíbio multipropósito Bahia, aconselhou a Marinha brasileira a trocar o atual sistema de propulsão do barco – dois motores franceses SEMT Pielstick de 15.290 kW – por um outro conjunto de maior potência. E isso por dois motivos: em função do forte desgaste da motorização da embarcação, e do fato desses equipamentos já não serem mais fabricados.

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Navio precisará de motores novos e mais potentes

A antiga SEMT Pielstick, formada em 1988, já não existe mais. Em 2006 ela passou totalmente para o controle do grupo alemão MAN, e foi redesignada como MAN DIESEL S.A. Porém, desde 2010 vem operando como MAN DIESEL & TURBO.

A linha de propulsores Pielstick não é desconhecida na Marinha do Brasil.

O navio-escola Brasil é movido por dois motores diesel de seis cilindros Ishikawajima Brasil Pielstick 6PC L400, gerando 7.800 hp, acoplados a dois eixos Pielstick.

Logística – Nesse momento, diferentes diretorias da Marinha – como a de Engenharia Naval, a de Sistema de Armas e a de Abastecimento – já estão trabalhando no que é conhecido no jargão naval brasileiro como “Logística Integrada”, para que, ano que vem, o NAM Bahia possa ser adequadamente recebido no país.

A Diretoria de Abastecimento está subordinada à Secretaria-Geral da Marinha, e controla um agrupamento de organizações militares incumbidas de prover desde o rancho até a munição dos navios da Esquadra, passando por milhares de itens de suprimentos e peças.

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Entrada do Centro de Munição da Marinha em dia de visita de oficiais do Exército brasileiro

Subordinadas à Diretoria de Abastecimento estão, entre outras, a Base de Abastecimento, o Centro de Munição e os Depósitos de Sobressalentes, de Combustíveis e de Material de Saúde da Marinha – todas sediadas no Rio de Janeiro.

Fonte: Plano Brazil