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Em breve voltaremos com as simulações em grande estilo!

Brasil em Guerra: Batalha pela Amazônia

Por Francisco Santos

O ano é 2022, uma grave crise econômica acomete o país e um novo governo se levanta em meio ao caos, um governo forte e reformista que investe pesado em seus sistemas de defesa e forças armadas.

As tensões na região aumentam com a invasão dos EUA a Venezuela sob o pretexto de combater narcotraficantes que colocam a segurança do país em risco, o Brasil surge como grande aliado dos americanos no conflito ao lado da Colômbia.

2026 – 3 anos se passaram desde o inicio do conflito na região, a Venezuela é um caos, guerrilhas urbanas acometem os soldados aliados e revoltas anti conflito se espalham pelas principais cidades de Brasil e Colômbia, milhares vão as ruas americanas pedindo o fim do conflito, na outra ponta as milicias venezuelanas apoiadas por China e Rússia ganham cada vez mais terreno em meio ao crescente apoio anti guerra e no dia 25 de setembro de 2026 é assinado na cidade de Brasília o Tratado de Armistício entre os aliados Brasil, EUA e Colômbia e a Venezuela e Cuba tendo representantes de China e Rússia como observadores, os Andes Venezuelanos permanecem ocupados pela Colômbia enquanto toda fronteira sul do país é ocupada por tropas brasileiras. Duras críticas da França governada pelo presidente François Richele da direita radical francesa atingem o tratado chamado por ele de Novo Imperialismo. Brasil e Colômbia convocam seus embaixadores em Paris e se inicia uma crise política sem precedentes..

2027 – Enfraquecido pelos protestos anti conflito o presidente Miguel Gonzales da Colômbia e Ricardo Medeiros do Brasil renunciam e abrem caminho para os nacionalistas que defendem uma posição mais forte sobre a divisão e responsabilização venezuelana, os nacionalistas brasileiros defendem um distanciamento da França que agora defende a criação de uma Reserva Internacional na Amazônia sulamericana abrangendo os territórios venezuelanos sob controle dos Aliados.

Em breve o Capitulo I

Simulação de Guerra entre Brasil e Argentina

Por Francisco Santos

O Guerra & Armas trás para seus leitores este novo projeto que visa atender aos leitores das nossas simulações, o G&A é hoje reconhecidamente o maior, se não o único blog a criar simulações de conflitos fictícios entre países, usando sempre elementos e tensões políticas reais, mas algumas vezes também usando elementos de ficção como é o caso desta simulação que esta sendo publicada hoje. Em 2013  já tinhamos publicado a simulação: Guerra entre Brasil e Argentina (clique aqui para ler), mas a pedido dos leitores estou criando uma nova versão mais realista com os atuais armamentos de ambos os países e considerando a compra dos Gripen NG do Brasil e uma possível, porém ainda não confirmada compra de caças JF-17 de fabricação sino-paquistanês.

A desconfiança…
 
O Brasil de modo geral assim como nossos militares sempre esteve em uma espécie de ”Guerra Fria” com a Argentina, ou seja, sempre  desconfiamos e rivalizamos com os argentinos, ate poucos anos brigávamos pela hegemonia no hemisfério Sul das Américas, porém o Brasil se deu melhor nessa ”Guerra Fria” e se tornou majoritariamente o país mais poderoso do Hemisfério Sul do continente e ate mesmo de toda a América Latina.
Nossas forças armadas são relativamente superior em tecnologia aos demais países  da América Latina, que são em sua grande maioria, forças armadas modestas e com pouco investimento de seus governos devido a dificuldades financeiras e falta de inimigos externos que justifiquem gastos com defesa,as forças armadas do Brasil se diferenciam pelo fato de ser a única nação com indústria bélica capaz de fornecer a suas forças armadas equipamentos de ponta, dando relativa independência em algumas áreas, como é o caso de armas, munições, aviação, marinha, artilharia de costa e de saturação (astros II/2020) entre outros…
A simulação abaixo utiliza nomes de políticos e personagens fictícios e não tem relação com a realidade. A matéria será dividida em várias partes, que serão postadas em sequência, a história é meramente fantasiosa é claro, mas por que não deixarmos a imaginação correr solta?

Após a turbulência…

 
 
 
Janeiro de 2017 – O Presidente Sebastião  Oliveira, que assumiu o governo como presidente de transição após a crise que levou ao impeachment da ex-presidente Dina Sabino por corrupção, se reuniu em Brasília com os comandantes militares de todas as regiões do país para discutir o controle das fronteiras brasileiras, com base no recente aumento da criminalidade na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo que forçaram a intervenção das Forças Armadas para auxiliar as policias de ambos os estados no combate a grupos de traficantes que utilizam de fuzis de fabricação americana a foguetes anti-tanques de fabricação russa.
O presidente que assumiu em meio a maior crise política dos últimos 30 anos, se vê diante de um impasse, sob forte pressão dos EUA e da União Europeia para que o país solucione a crise e estabeleça um Estado de Direito pleno para seus cidadãos  ao mesmo tempo em que a economia se encontra em plena queda após a  política econômica desastrosa fruto  de 12 anos de governo de esquerda, Sebastião Oliveira, que se elegeu como político da direita é forçado a gastar bilhões na restruturação das forças armadas para frear a entrada de armas e drogas na fronteira para evitar sanções internacionais e ao mesmo tempo  tem que cortar gastos da máquina pública.
Após o encontro, o Ministro da defesa, General Machado Filho, o primeiro militar a comandar a pasta depois de vários ministros civis que comandaram o ministério através de favores políticos sem o minimo conhecimento sobre defesa, anunciou o lançamento do ”Plano Fênix” que consiste no reaparelhamento das forças armadas do Brasil em um prazo recorde de 20 anos, ao todo serão liberados cerca de 120 bilhões de Reais para aquisição de maios de combate e modernização dos já existentes.
O Ministro da Defesa informou que o país irá solicitar aos EUA um plano de financiamento geral, o mesmo utilizado durante os anos 60 na parceria EUA-Brasil de aproximadamente 50 bilhões de dólares que serão pagos em parcelas e quitadas ate 2030. 
Segundo especialistas este movimento do presidente Oliveira, rompe definitivamente com o projeto do Fórum de São Paulo que visava propagar o esquerdismo e sua doutrina por toda a América Latina, com este movimento o Brasil volta a ser o principal parceiro estratégico dos EUA em todo o hemisfério sul, além de dar ao país o status de aliado militar dos americanos, o que por si só já  é um fato de dissuasão.

Enquanto isso na Argentina…

 
 
 
O presidente da Argentina, José Domingues, que ao final de 2015 implementou profundas mudanças econômicas no país portenho ao suceder a ex-presidente Cristiane Kindler, anuncia a compra de 50 caças JF-17 de fabricação sino-paquistanesa para reequipar a Força Aérea do país que sofria com um severo regime de obsolência em rasão dos constantes cortes orçamentários implantados por governos anteriores devido as fortes crises econômicas que o país sofria constantemente ate ser estabilizado por Domingues, que investiu na indústria, tirou milhões da pobreza, pagou as dividas do país com os credores internacionais e viu seu país crescer a taxas de 8,5 % enquanto o Brasil estava estagnado nos 0,3 p.p ao ano.
Serão 50 aeronaves fabricadas na China, as aeronaves deverão ser entregues em um prazo máximo de 2 anos, isto mesmo você não leu errado, a China se comprometeu a entregar 25 aeronaves por ano, e isto é possível graças ao imenso polo industrial chinês com várias fábricas podendo produzir vários aviões ao mesmo tempo. Além dos 50 aviões a Argentina também comprará mais 150 unidades que serão construídas pela Fabrica Argentina de Aviões em solo portenho, a exemplo do que o Brasil esta fazendo com os Gripen NG.
Inglaterra critica a China…
Após o anuncio da venda de 200 aviões a Argentina feito pela China e a própria Argentina, a Inglaterra condenou a venda alegando que o país possui pretensões bélicas ao se armar, ou seja, pretende reaver as Malvinas por meio da força. Ainda de acordo com o governo inglês a China só contribui para o agravamento da relação entre a Inglaterra e a Argentina que busca uma alternativa que leve em conta os moradores das ilhas.
Países sul-americanos fazem dura crítica ao Brasil…


Um dia após o anúncio feito pelo Brasil sobre o investimento de 120 bilhões de reais em defesa para reequipar suas forças armadas, a Argentina criticou duramente o presidente Sebastião Oliveira, em um discurso acalorado na Casa Rosada em Buenos Aires, José Domingues, presidente da Argentina, acusou Oliveira de estar provocando uma corrida armamentista em um cenário desfavorável ao Brasil, já que o país não cresce a pelo menos 2 anos. Aproveitando-se da ocasião, o presidente usou o discurso para salientar os ganhos econômicos e triunfos de seu governo na área econômica e social do país em um claro discurso populista.
Já a Bolívia e a Venezuela que são atualmente governados por esquerdistas chamaram Oliveira, de Lacaio dos americanos e ameaçaram cortar relações diplomáticas com o país caso o Brasil se militarize através de equipamentos americanos, em discurso acalorado o líder chavista venezuelano Javier Palaço, denunciou o que chamou de “invasão americana por meio do Brasil”, segundo ele os EUA financiaram a campanha de Sebastião Oliveira, e a CIA segundo ele orquestrou as falsas denúncias que levaram a queda da presidente Dina por corrupção.
O presidente da Bolívia Ramon Galdero disse a imprensa boliviana que o fato de o Brasil se armar ainda mais, demonstra uma atitude de agressão clara e declarou que poderá cortar o fornecimento de gás natural ao Brasil caso se sinta ameaçada em suas fronteiras.

Não vamos tolerar ameaças…

 
Após o discurso agressivo do presidente argentino, José Domingues e de seus pares da Venezuela e Bolívia, o presidente Sebastião Oliveira endureceu o tom em uma entrevista nunca antes vista no país, na sala de imprensa do palácio do Planalto em Brasília, estavam ao lado do presidente:
 
  • Evaristo Silva: General-de-Exército e comandante do Exército Brasileiro
  • Carlos Simões: Tenente-Brigadeiro da Força Aérea e Comandante da Força Aérea Brasileira
  • Tiago Fonseca: Almirante-de-esquadra da Marinha e Comandante da Marinha do Brasil

Todos com uniformes impecáveis e rodeados de outros oficiais davam o tom da entrevista, em um discurso nacionalista visto antes apenas na década de 40 quando Getúlio Vargas fazia discursos em tempos de guerra, uma oratória firme e direta, mandando a mensagem de que o país não aceitará ameaças, principalmente do presidente argentino, Domingues.

Após o discurso o presidente Oliveira, chamou o embaixador da Argentina no Brasil para dar explicações ao presidente sobre as ameaças e tom belicista usado pelo chefe de estado argentino.
Continua… (Um novo texto será publicado sempre ao final de cada semana)
Obs: Ainda esta semana seguimos com a continuação da Simulação: Guerra entre Brasil e Venezuela.

Sul de Minas no meio do fogo cruzado da história do Estado

Moradores de Ouro Fino, Pouso Alegre e Jacutinga assistiram de perto ao confronto entre paulistas e tropas federais há 80 anos durante a Revolução Constitucionalista

Fotos: Arquivo Museu Histórico Municipal Tuany Toledo

Soldados de batalhões de várias partes do país chegaram a Minas em julho de 1932 para tentar conter a revolução dos paulistas

 A calmaria das pequenas cidades do Sul de Minas deu lugar ao vai e vem de tropas militares e o barulho de metralhadoras passou a ser incômodo constante para os moradores que estavam acostumados com o ambiente de paz do interior. Há 80 anos, quando paulistas começaram a se movimentar e tentaram mostrar força ao governo federal por meio do movimento que ficou conhecido como Revolução Constitucionalista de 1932, os mineiros assistiram de perto aos violentos confrontos entre batalhões de várias partes do Brasil. Os municípios de Ouro Fino, Pouso Alegre e Jacutinga ficaram bem no meio de uma disputa que misturou patriotismo e ideais de liberdade entre soldados que saíram de São Paulo para lutar contra a interferência federal no estado e tropas que buscavam encerrar um movimento que poderia dividir o país.

A escolha oficial do governo de Minas, ao se confirmar que o impasse não se resolveria por meio das conversas e seria levado para os campos de batalhas, foi adotar uma postura de neutralidade. No entanto, aqueles que viram as disputas bem perto de suas casas não tiveram como ficar de fora e foram obrigados a participar de um lado ou de outro. Em Ouro Fino, a movimentação de tropas começou com a chegada dos paulistas, que buscavam reforçar pontos estratégicos nas fronteiras para impedir que o exército legalista avançasse no estado. A resposta das tropas federais não demorou e, no fim do mês, soldados de batalhões baianos e pernambucanos que vieram para conter a revolução já estavam acampados na cidade.

“Em 13 de julho, quando os paulistas marcharam por Ouro Fino, a cidade ficou extremamente movimentada e dividida. Aqueles que apoiaram os paulistas passaram a atuar de forma velada, escondendo soldados feridos em suas casas e, quem tinha automóvel ou armas, guardava tudo para que o governo federal não pedisse para usar nos confrontos. No entanto, muitas pessoas também temiam a ação dos soldados paulistas, já que rumores diziam que outras cidades estavam sendo atacadas quando eles chegavam de trem”, explica Maria Romilda Gomes Rodrigues, historiadora e coordenadora do Departamento de Cultura de Ouro Fino.

Canhões e trincheiras
Em Pouso Alegre, cidade do Sul de Minas considerada estratégica para a mobilidade ferroviária, as tropas legalistas que estavam se concentrando na região bateram de frente com os revolucionários paulistas. Os tradicionais bairros do município, Vendinha (hoje Bairro São João), Cruzes e São Geraldo, viraram palco para o enfrentamento. Entrincheirados em pontos estratégicos e com canhões e metralhadoras posicionadas, as tropas de Getúlio Vargas massacraram os paulistas em combate. O resultado de uma noite de conflito em Pouso Alegre foi 12 mortes, sendo apenas uma do lado dos legalistas, e mais de 20 feridos que foram levados presos para Caxambu e depois para o Rio de Janeiro.

Os mortos foram sepultados no dia seguinte na cidade mineira recebendo a bênção do bispo de Pouso Alegre, dom Octávio Chagas de Miranda. Como não se sabiam os nomes dos soldados paulistas, o então prefeito João Beraldo determinou que fossem todos fotografados e numerados para que pudessem ser identificados quando o conflito acabasse. Alguns anos mais tarde, os corpos foram exumados e levados para São Paulo a pedido de familiares. Muitas das armas, canhões e equipamentos usados nas batalhas que aconteceram na região estão expostos no Museu Histórico Municipal de Pouso Alegre.

Fotos: Arquivo Museu Histórico Municipal Tuany Toledo

Tropas federais se posicionam para o combate contra os paulistas

“Uma das reclamações constantes de antigos moradores da região que aparece nos documentos da época diz respeito ao barulho de metralhadoras. Só com o fim do conflito ficaram sabendo que o ruído vinha de um aparelho chamado matraca, criado pelos paulistas para reproduzir o som das metralhadoras e intimidar as tropas federais. Os municípios da região, por estarem tão próximos dos paulistas e ao mesmo tempo estarem ao lado das forças nacionais, passaram meses de muita apreensão, com a guerra batendo em suas portas”, explica a historiadora.

Isolados economicamente e sem apoio de outros estados, em outubro de 1932 – três meses depois do início das batalhas – os paulistas anunciaram a rendição. Getúlio Vargas nomeia um interventor paulista para o estado e no ano seguinte convoca eleições para a formação da Assembleia Constituinte. Segundo as estimativas oficiais, a Revolução de 1932 terminou com 624 mortes, sendo a grande maioria de soldados paulistas.

LINHA DO TEMPO
– 1930: Getúlio Vargas chega ao poder em movimento que depôs Washington Luís, do Partido Republicano Paulista. Termina a 1º República
– 1931: Partidos paulistas se unem formando a Frente Única Paulista, que passa a reivindicar autonomia administrativa para o estado e articular o movimento contra o governo federal
– 1932: No dia 9 de julho começa a rebelião armada que marca o início da Revolução Constitucionalista. Quatro dias depois de declarada a revolta contra o governo de Vargas, paulistas marcham pelo município mineiro de Ouro Fino
– 1932: Em outubro, sem apoio de outros estados e força para continuar o conflito, os paulistas anunciam a rendição
– 1934: Promulgada a nova Constituição. A mobilização dos constitucionalistas serviu como forma de pressionar Vargas a convocar a Assembleia Constituinte que elaborou a nova Carta Magna do país
– 1937: Anunciando a existência de uma tentativa de golpe comunista, Vargas anula a eleição presidencial e dissolve o poder legislativo. Início do Estado Novo.

O início do conflito
A insurreição contrária ao novo quadro político que se instalou no Brasil após a Revolução de 1930 começou em São Paulo. Integrantes da elite local que se beneficiavam do sistema político da Primeira República queriam reaver o domínio e passaram a se mobilizar contra o governo de Getúlio Vargas. A demora do governo provisório em convocar a Assembleia Constituinte, grupo de parlamentares que criaria uma nova constituição para o país, gerou muita insatisfação entre os paulistas que passaram a levar as reivindicações para as ruas. Em maio de 1932, durante a realização de um ato político no centro da capital, a polícia reprime duramente o manifestação, ocasionando a morte de quatro jovens. O movimento revoltoso passou a se chamar MMDC – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – em homenagem aos jovens que morreram e ganhou apoio de vários setores da sociedade civil paulista. Em julho teve início a rebelião armada dos paulistas contra as tropas do governo federal.

Fonte: Estado de Minas

Filhos de Princesa Isabel, nobres brasileiros participaram da Primeira Guerra Mundial

Vivendo na França, Princesa Isabel, Conde D´eu e seus filhos eram vistos como nobreza francesa em outros países, mas Luís e Antônio não foram aceitos pelo exército local – Acervo Dom João de Orleans e Bragança

O grau de envolvimento brasileiro na Primeira Guerra Mundial é pouco conhecido da maioria das pessoas, mas a proximidade do centenário do conflito, que começou no dia 28 de julho de 1914, joga luz sobre essa parte da nossa História. Pouca gente sabe, por exemplo, que, muito antes de o país enviar equipe médica, embarcações e alguns oficiais apenas na reta final do confronto, dois príncipes brasileiros atuaram na guerra e até morreram em consequência disso. Filhos da Princesa Isabel com o francês Conde D’Eu, os nobres D. Luís Maria e D. Antônio Gastão, netos do ex-imperador D. Pedro II, serviram ao lado do Império Britânico.

Mas o caminho até servir na guerra não foi nada simples para os dois. A família viveu no Brasil até a Proclamação da República, em 1889, quando foi para o exílio na França. Antônio tinha, então, 8 anos, enquanto Luís tinha 11. Durante viagens para outros países, Luís e Antônio não eram reconhecidos como membros da nobreza brasileira ou portuguesa, mas, sim, francesa. Porém, quando completaram a idade do alistamento militar, o exército do país se negou a recebê-los.

— A França já era uma república, enquanto eles eram brasileiros e faziam parte de uma família monárquica. Saber disto nos ajuda a entender essa negativa do exército. A França era a pátria que D. Luís e D. Antônio queriam defender. Mas eles não conseguiram, pelo menos, diretamente — explica a historiadora Teresa Malatian, autora do livro “D. Luís de Orleans e Bragança, peregrino de impérios”.

A solução foi alistar-se no Império Austro-Húngaro, então governado pelo tio deles, o imperador Francisco José I. Os dois príncipes cumpriram suas carreiras militares nas fileiras austríacas sem imaginarem que os dois países, a França com a qual se identificavam e a pátria que passaram a defender, entrariam em choque na maior guerra conhecida pelo mundo até então.

Com as constantes insatisfações e disputas entre as nações, o clima bélico já se tornava uma preocupação dos príncipes. Sem vislumbre de assumir um lugar de prestígio em alguma nobreza europeia, o Conde D´Eu, que ao se casar com a Princesa Isabel abriu mão da hereditariedade do trono francês, aconselhava seus filhos a seguir carreira militar.

Anos antes do início do conflito mundial, ao se casar com Maria Pia Bourbon Napoles, D. Luís pediu desligamento do exército para passar a conviver com a família. Já D. Antônio, ao perceber que a guerra era inevitável, saiu das fileiras austríacas pouco antes do assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, estopim do grande conflito.

Quando a Primeira Guerra Mundial já tinha iniciado seu curso, os príncipes resolveram se colocar à disposição do exército francês, inimigo dos austro-húngaros, mas viram as portas fechadas outra vez. Só que mesmo assim os irmãos não abandonaram a ideia de lutar junto aos Aliados.

— Desta vez, o exército francês não os aceita exatamente por terem servido ao inimigo. Como eles iriam mudar de lado? Os príncipes acabam sendo aceitos pelas forças britânicas devido a um outro parentesco com a família real de lá — relata Teresa Malatian.

O ‘SIMPÁTICO’ E O ‘COMBATENTE’

Oriundos da família real brasileira, considerados franceses, treinados pelos austríacos e servindo aos britânicos. É com esta trajetória que o simpático D. Luís e o combatente D. Antônio, como foram classificados por seu mordomo, entram na Primeira Guerra Mundial.

— Os príncipes eram pessoas notáveis. O exército britânico avaliou que seria bom tê-los em suas fileiras — diz o embaixador Vasco Mariz, autor do livro “Nos caminhos da história”, que será publicado no final deste ano.

O desembarque de D. Luís no conflito se deu em 23 de agosto de 1914 e teve duração de quase um ano. Como encarregado das comunicações entre os regimentos, ele atuou nos pântanos do Yser, no Norte da França, onde contraiu um tipo de reumatismo que o teria paralisado, como conta sua filha Maria Pia em seu livro de memórias.

De volta à França, passou a se locomover em uma cadeira de rodas e ficou conhecido como um entusiasta do Brasil por sempre contar a história do país e ensinar português para seus filhos e conhecidos.

— D. Luís teve um papel político importante para o Brasil. Era um entusiasta que enaltecia a imagem do país no exterior — afirma o Vasco Mariz.

A doença que o príncipe contraiu na guerra o acompanharia e seria o motivo de sua morte, em 1920.

Já D. Antônio tinha 33 anos quando entrou na guerra que influenciaria amplamente a geopolítica mundial dali em diante. Ele se tornou capitão do regimento Royal Canadian Dragoon, junto com os canadenses que foram defender a bandeira britânica.

— Alguns autores afirmam que D. Antônio participou de batalhas aéreas, extremamente novas naquele período. O que se sabe é que o príncipe era hábil e que muitos o consideravam bastante corajoso — conta Mariz.

Com a guerra já terminada, o príncipe sofreu um acidente de avião nos arredores de Londres. Ele ainda foi levado vivo para um hospital próximo, mas morreu em decorrência dos graves ferimentos sofridos, no dia 29 de novembro de 1918.

CONDECORAÇÕES FRANCESAS

Mesmo sem ter sido aceito pelas forças francesas, D. Luís recebeu condecorações póstumas por sua participação na Primeira Guerra com os Aliados. O governo francês homenageou o príncipe como cavaleiro da Legião de Honra e lhe outorgou a Cruz de Guerra, o que demonstra reconhecimento ao príncipe brasileiro morto.

Já seu irmão recebeu, em 1917, um título de destaque do exército britânico. Devido a sua participação, considerada de alto nível nos relatos de superiores, D. Antônio mereceu a Military Cross e foi incorporado às forças armadas britânicas oficialmente.

Fonte: O Globo

Guerra entre Brasil e Argentina Parte IV

  1. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA, PARTE I
  2. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE II
  3. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE III
  4. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE  4
  5. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE 5
  6. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE 6
  7. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE 7
  8. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA (PENÚLTIMA PARTE)

Após o envio de contingentes militares ao Sul do Brasil por parte do presidente do Brasil a Argentina ordenou que suas tropas se posicionassem na fronteira com o Brasil…

ARGENTINA CONDENA ENVIO DE TROPAS BRASILEIRAS AO RIO GRANDE DO SUL

A Argentina condenou o envio de contingentes brasileiros para o estado do Rio Grande do Sul e considerou a atitude dos brasileiros como ato de provocação e que levará os dois países a uma guerra eminente.

Mais cedo em Buenos Aires, os chefes militares da Argentina reuniram-se para traçar estratégias de uma futura incursão em território brasileiro.

EUA ABRE CREDITO ESPECIAL PARA O BRASIL ADQUIRIR ARMAS BÉLICAS

Os EUA estão muito preocupados com os rumos da Argentina que pende cada vez mais para influência Chinesa e Rússa, não é a prática habitual abrir financiamento de guerra para nações beligerantes em pleno século XXI, mas os EUA não tiveram outra escolha se não financiar o Brasil para impedir que seja implantado o Comunismo na Argentina que pode mergulhar o continente latino em uma onda de privatizações que levariam as multinacionais americanas e europeias a falência.

ARGENTINA PASSA DOS LIMITES

Aviões Su-30 argentinos que foram adquiridos recentemente junto a Rússia, interceptaram um avião comercial da TAM que seguia de Curitiba para Buenos Aires, a FAA, ordenou que o avião voltasse ao Brasil, colocando em risco a vida dos passageiros, o incidente teve repercussão internacional.

FAB FECHA ESPAÇO AÉREO NO SUL DO PAÍS

Após o incidente entre o avião da TAM e a Força Aérea Argentina, a FAB enviou caças F-18 SH para o Sul do país, nem bem as aeronaves que estavam a serviço da USAF e foram vendidas ao Brasil chegaram e já foram deslocadas para o Sul onde nenhuma aeronave pode levantar voo ou sobrevoar sobre os estados do RS,SC e PR, essa atitude é necessária para evitar invasões ao espaço aéreo brasileiro por aeronaves militares argentinas…..continua….

Guerra entre Brasil e Argentina, Parte III

 

  1. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA, PARTE I
  2. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE II
  3. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE III
  4. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE  4
  5. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE 5
  6. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE 6
  7. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE 7
  8. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA (PENÚLTIMA PARTE)

 

EM ALGUM LUGAR DO PACÍFICO SUL…

Em patrulhamento de  rotina a Fragata Constituição do Brasil (F-42) aproxima-se da costa argentina, e recebe um aviso de recuo imediato, a atitude é tida como gravíssima, pois a fragata não chegou a entrar em território argentino, por medido de cautela  a Marinha Brasileira recua a fragata que segue em direção ao Chile, aliado do Brasil.

CRISE ECONÔMICA DEIXA ARGENTINA EM CAOS POLÍTICO, SEM SAÍDA O PRESIDENTE ARGENTINO CULPA BRASIL PELA CRISE…

Mais um vez na história o governo argentino passa por uma crise política e e econômica  e desa vez o governo argentino culpa o Brasil assim como fez com a Inglaterra e as ilhas Malvinas que foram usadas como uma ”guerra de gladiares” para entreter a população que esqueceu das crises argentinas.

Segundo o presidente argentino, a política de expansão prejudicou a Argentina, segundo o mandatário argentino seu país não tem como competir com as empresas brasileiras que segundo ele ”recebem bilhões de ajuda do governo brasileiro” o que foi desmentido pelo Ministro da Casa Civil, Alexandre Porto.

A embaixada brasileira em Buenos Aires na Argentina, teve que ser esvaziada as pressas, e o embaixador já esta em segurança, o Governo Brasileiro classificou essa atitude como ultrajante e incompatível com duas nações irmãs, ouve também manifestações em São Paulo e Belo Horizonte pedindo a quebra de relações diplomáticas entre os dois países.

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, não há motivo para cortar as relações, e diz ainda que o fato voi isolado a capital argentina, o embaixador teve que ser retirado por medida de segurança que sempre é adotada por vários países nesses casos de levante popular.

ARGENTINA ESTATIZA PETROBRAS E TOMA BANCOS BRASILEIROS NA ARGENTINA

Nessa manhã os postos da Petrobras e 6 refinarias de petróleo da Petrobras foram tomadas por tropas argentinas, as agências do Banco Itau e Banco do Brasil também foram tomadas pela policia nacional argentina.

Imediatamente o Presidente Michel foi informado em Brasília dessa atitude e ao lado de presidentes de países vizinhos como Colômbia e Chile, criticou as atitudes argentinas que levam o país a uma guerra.

EM RESPOSTA AOS ATOS DA ARGENTINA, BRASIL ENVIA TROPAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O Presidente Michel, ordenou o envio de 100 mil homens ao Rio Grande do Sul, reservistas de todo o país foram convocados  essa é a maior mobilização militar do Brasil desde a Guerra do Paraguai durante o império e a segunda guerra mundial.

A FAB também enviou esquadrões aéreos para o sul do país, para interceptar futuros ataques vindos da Argentina.

Continua…..

  1. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA, PARTE I
  2. GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA PARTE II

redaçãoG

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Guerra entre Brasil e Argentina, parte II

20  DE JULHO DE 2014 / APÓS A COPA DO MUNDO AS TENSÕES COM A ARGENTINA AUMENTAM 

Aós a final da Copa do Mundo de 2014 entre o Brasil e Argentina, vencida pelo Brasil por 4X3, onde nosso país conquistou o Hexacampeonato, a Argentina definitivamente esfriou as relações com o país, o presidente Calheiros da Argentina, convocou seu embaixador em Brasília para consulta, o que também causou reação do país que chamou o seu embaixador em Buenos Aires para prestar mais esclarecimentos da situação em Brasília.

ARGENTINA COMPRA ARMAMENTOS RUSSOS

A argentina anunciou nessa tarde a compra de aeronaves MI-28 para o Exército Argentino, ao todo serão comprados cerca de 32 helicópteros para o Exército Argentino, além da compra dos novos helicópteros o governo Argentino anunciou também a compra de 150 mil AKs 47 do governo Russo, que sinalizou mais vendas de armamentos para Argentina.

A Argentina comprou junto a Marinha Russa 2 submarinos da extinta União Soviética que estavam parados nas bases russas, o valor da compra não fui divulgado.

GOVERNO BRASILEIRO CRITICA RÚSSIA POR VENDAS DE ARMAS A ARGENTINA

O Presidente Michel Oliveira criticou a Rússia por vender armas a Argentina, e acusou a Argentina de estar iniciando uma corrida armamentista na Região, e em uma atitude firme o presidente anunciou um embargo nacional as armas Russas , que em teoria não serão mais adquiridas pelo Brasil.

A Rússia lamentou a decisão brasileira, dizendo que a Argentina tem o direito de se armar e defender seu território em caso de agressões estrangeiras. No entanto o governo russo assegurou a entrega dos Helicópteros Mi-28 encomendados pelo Brasil para o Exército Brasileiro  o país não terá problemas na manutenção das aeronaves pois a Avibras tem tecnologia para mante-los voando sem dependência dos russos.

BRASIL COMPRA 50  CAÇAS F-18 USADOS DA US NAVY

A marinha Brasileira receberá ate o final desse mês 50 aeronaves F-18 SH adquiridos junto a marinha americana, as aeronaves ficarão situadas nas bases navais de Fernando de Noronha, Rio de Janeiro e Fortaleza, segundo o Almirante Carlos Borjas, da marinha do Brasil, as aeronaves já estão equipadas e os pilotos já estão  prontos para pilo-talas em caso de combate eminente, o que poderia ser um recado do Almirante para os Argentinos.

MARINHA DO BRASIL ADQUIRE 2 SUBMARINOS INGLESES

Em uma compra de oportunidade o país acaba de comprar 2 submarinos novos que serão incorporados a Marinha Inglesa, porém com problemas econômicos a Inglaterra abriu mão dos submarinos que foram vendidos ao Brasil.

Os 2 Submarinos se juntam aos 5 existentes na marinha e eleva ´para 7 o número da flotilha de submarinos da marinha, aumentando assim o poder naval da Marinha Brasileira.

Essa simulação/Matéria é de propriedade do Guerra & Armas com autoria de Francisco Santos, sua vinculação sem autorização acarreta crimes contra a propriedade e direito autoral.

Continua….

redaçãoG