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Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças

Abaixo os estereótipos: ala feminina da aviação de guerra prova no mundo todo que lugar de mulher também é nos ares.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Capitã Jammie Jamieson desembarca de um F-22A Raptor no aeroporto de Boeing Field, em Seattle.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Pilotos mulheres da Líbia durante uma parada militar na principal praça de Trípoli.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Cadete Ulrike Flender se torna a primeira estudante alemã do sexo feminino a se graduar na ENJJPT (Euro-Nato Joint Jet Pilot Training).

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1ª tenente Jeannie Flynn, a primeira mulher piloto de F-15E, no cockpit. Em seu ombro direito, o símbolo do 555º Esquadrão de Combate, onde servirá por seis meses em treinamento tático.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Pilotos em fila durante uma parada militar na Base Aérea Paquistanesa de Risalpur, perto de Peshawar.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Major Mariam al-Mansouri, primeira piloto do sexo feminino a integrar a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos, sorri no cockpit de seu F-16.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Primeiras mulheres pilotos de caça do Paquistão posam em frente a aviões de treinamento T-37 durante uma cerimônia na base aérea de Risalpur, perto de Peshawar.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Um homem e uma mulher, ambos pilotos da Equipe Aerobática Bayi, da Força Aérea chinesa, andam lado a lado após um voo realizado no Âmbito da feira Airshow China 2014, em Zhuhai.
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Jo Salter, primeira mulher na Força Aérea Real (RAF) a servir como piloto de ataque em combate, acena de um Tornado GR1B após pousar em Lossiemouth, na Escócia.

Miss Top Gun: Mulheres que pilotam caças ao redor do mundo
Deputada Heather Wilson, representante dos republicanos no Novo México, ao lado da tenente-coronel Martha McSally, em uma conferência de imprensa em apoio à legislação que garante que as mulheres a serviço da Força Aérea dos EUA não sejam forçadas a usar a vestimenta abaya na Arábia Saudita.

De todos os pilotos de combate de primeira linha da Força Aérea Brasileira (FAB), a tenente-aviadora Carla Alexandre Borges é a única que ajeita os brincos e prende o cabelo ao tirar o capacete depois de um voo. No início do mês, aos 28 anos, a paulista de Jundiaí se tornou a primeira mulher brasileira a assumir o comando de um caça a jato, realizando um sonho que tinha desde a infância, quando pedia que a família a levasse para ver os aviões no aeroclube da cidade.
Fonte: Sputnik News com adaptação de Joshua Duarte

Saab não desistiu da Índia


Colômbia também está na mira. Opção por uma versão EW do Gripen a partir do biposto F está sendo avaliada


Gripen NG com seis mísseis e duas bombas - foto 4 Saab

A empresa sueca Saab acredita que a Índia ainda pode ser um cliente para o caça JAS 39 Gripen, apesar da aparente decisão do país pela compra do caça francês Dassault Rafale, disse Lennart Sindahl, vice-presidente executivo da companhia e chefe da SAAB Aeronautics.

“Nós estamos olhando para a Índia de novo”, confirmou Sindahl. “Eles decidiram de imediato pela compra direta de 36 caçsa Rafales e o cancelamento da concorrência [MMRCA]. No entanto, eles precisam de uma grande quantidade de aeronaves – vários esquadrões, na verdade.”

Sindahl também fez referência a outros clientes estrangeiros que estão na mira da Saab. Entre eles estão a Tailândia (um operador de Gripen, que está à procura de mais aeronaves), a Malásia e a Indonésia (ambos em busca de caças e aeronaves de alerta aéreo antecipado), além da Colômbia, que pretende substituir sua frota IAI Kfir C-10.

Enquanto isso, os planos comerciais de longo prazo incluem a viabilidade de converter o Gripen em uma variante de guerra eletrônica (EW) semelhante ao que se fez com o Boeing F / A-18F Super Hornet  (que posteriormente deu origem ao EA-18G Growler).

“Se você olhar para cenários de combate do futuro, numa força de alto nível num cenário de ampla ameaça, algo como um ‘Growler Gripen’ ‘irá fazer a diferença”, disse Sindahl.

“Estamos mirando nisso e é por isso que é muito bom o Brasil ter optado pelo modelo F (biposto)”.

FONTE: DefenseIQ (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

A Falsa Guerra de Obama contra o Estado Islâmico

Artigo escrito pelo professor Michel Chossudovsky do site Global Research.

Desde agosto de 2014, a Força Aérea dos EUA com o apoio de uma coalização de 19 países tem travado incansavelmente uma intensa campanha aérea contra a Síria e o Iraque, supostamente dirigida às brigadas do Estado Islâmico ou ISIS.

De acordo o site Defense News, mais de 16.000 ataques aéreos ocorreram desde agosto de 2014 até meados de janeiro de 2015.

60 por cento dos ataques aéreos foram realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos, usando avançados aviões de combate e bombardeiros.

Os ataques aéreos tem sido casualmente descritos pelos meios de comunicação como parte de uma operação anti-terrorista “suave”, do que uma guerra total dirigida contra a Síria e o Iraque.

Esta campanha aérea em grande escala, que causou inúmeras vítimas civis, tem recebido uma atenção muito precária por parte dos grandes meios de comunicação.

Max Boot

Segundo Max Boot, principal pesquisador em segurança nacional do Conselho de Relações Exteriores: “A estratégia de Obama na Síria e Iraque não está funcionando… porque a campanha de bombardeiros dos Estados Unidos contra o ISIS tem sido muito restrita“.

Os americanos querem que o resto do mundo acredite que o Estado Islâmico constitui uma formidável força capaz de enfrentar o exército dos EUA e ameaçar a civilização ocidental.

A ideia central por trás de todas as informações recebidas é que a Força Aérea dos Estados Unidos fracassou e que “Obama deveria ampliar o leque das operações” para enfrentar eficazmente este “formidável inimigo externo” dos EUA.

De acordo Max Boot, a escalada militar é a solução: “Enviar mais aviões, conselheiros militares e forças de operações especiais e afrouxar as restrições sob as quais operam“.

Mas vejamos: Que tipo de aviões tem sido utilizados nesta campanha aérea? Tem sido utilizados o F-16 Fighting Falcon, o F-15E Strike Eagle, A-10 Warthog, e o F-22 Raptor, caças de combate furtivos da Lockheed Martin.

F-16 Fighting Falcon
 
F-15 Strike Eagle
 
A-10 Warthog
 
F-22 Raptor

E diante deste formidável poderio aéreo utilizado, surge a grande pergunta…

Por que razão a Força Aérea dos Estados Unidos não tem sido capaz de destruir o Estado Islâmico, que inicialmente foi equipado com armas pequenas convencionais e simples picapes da Toyota?

A verdade é que, desde o começo, esta campanha aérea NÃO tem sido dirigida contra o ISIS. As evidências confirmam que o Estado Islâmico não é o objetivo. Muito pelo contrário.

Os ataque aéreos estão sendo destinados para destruir a infraestrutura econômica do Iraque e da Síria.

Reflita um momento e vamos olhar atentamente para a seguinte imagem, a qual nos mostra um comboio de picapes do Estado Islâmico procedentes da Síria, entrando no Iraque e cruzando um trecho de 200 quilômetros de deserto aberto que separa os países.

Este comboio penetrou o Iraque em junho de 2014

O que teria sido exigido do ponto de vista militar para acabar com um comboio como este?

Não é preciso uma grande quantidade de conhecimento sobre questões militares: o bom senso prevalece.

Se eles quisessem eliminar as brigadas do Estado Islâmico, poderiam ter bombardeado facilmente seus comboios de picapes Toyota quando cruzaram o deserto da Síria e Iraque em junho.

Mas ninguém fez nada.

Apesar do óbvio, no entanto, nenhum dos principais meios de comunicação o admitiu.

O deserto sírio-árabe é um território aberto.

Se tivessem usado os aviões de combate citados anteriormente (F-15, F-22 Raptor ou F-16), destruir todo este comboio teria sido moleza, uma intervenção cirúrgica rápida e conveniente, a qual teria dizimado os comboios do Estado Islâmico em questão de horas.

Em vez disso, o que temos visto são seis meses de ataques aéreos e bombardeios incessantes que estranhamente, não tem servido para nada, pois o inimigo terrorista está, aparentemente, intacto.

Lembre-se, que em comparação aos bombardeios da OTAN na Iugoslávia em 1999, duraram cerca de três meses (de 24 de Março a 10 de Junho de 1999).

É simplesmente incrível.

Eles querem nos fazer crer que o Estado Islâmico, que viaja a maior parte em comboios de caminhonetes, não pode ser derrotado por uma poderosa coalização militar de 19 países encabeçada pelos EUA.

Então vamos dizer a verdade: a campanha aérea não estava destinada a dizimar o Estado Islâmico.

O mandato contra-terrorismo é uma ficção. Os Estados Unidos é o “principal estado patrocinador do terrorismo“.

O Estado Islâmico não está apenas protegido pelos EUA e seus aliados, ele é treinado e financiado pelos EUA e OTAN, com o apoio de Israel e dos aliados de Washington no Golfo Pérsico.

Michel Chossudovsky é um economista canadense e um ativista anti-globalização. Escritor, professor emérito de Economia da Universidade de Ottawa, fundador e diretor do Centre for Research on Globalization (CRG), em Montreal e editor do site Global Research.

Leia mais: A Nova Ordem Mundial

Síria e ” Aliados” se preparam para uma grande ofensiva no Norte da Síria

T90

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

BEIRUTE / MOSCOU: Segundo afirmaram nesta Quinta-Feira fontes do Exército Sírio , centenas de tropas iranianas chegaram à Síria para participar de uma grande ofensiva terrestre em nome do governo do presidente Bashar Assad, confirmando o mais claro sinal da rápida internacionalização de uma guerra civil na qual todos os principais países da região tem uma participação.

Aviões de combate russos bombardearam um acampamento administrado por rebeldes treinados pela CIA, afirmou o comandante do grupo após o ataque, colocando Moscou e Washington em lados opostos em um conflito no Oriente Médio pela primeira vez desde a Guerra Fria.

Os EUA e as forças armadas russas se reuniram às 11 horas (1500 GMT), através de um link de vídeo para buscar maneiras de manter as suas forças armadas à par dos eventos e coordenar as campanhas paralelas de ataques aéreos na Síria, disse uma autoridade da defesa dos EUA.

Caças russos atacaram alvos próximos às cidades de Hama e Homs na Síria ocidental, nesse que é o segundo dia oficial da campanha aérea surpresa lançada nesta quarta-feira.

Moscou afirmou que os alvos são posições do ISIS, mas a área onde os ataques foram deflagrados é dominada por uma aliança insurgente rival, que ao contrário ISIS é apoiado por aliados dos Estados Unidos, incluindo os Estados árabes e Turquia.

Hassan Haj Ali, chefe do grupo rebelde Liwa al-Jabal Suqour, disse à Reuters  que um dos alvos atacados foi a base de seu grupo na província de Idlib, atingida por cerca de 20 mísseis e bombas em duas missões separadas. Seus combatentes haviam sido treinados pela CIA no Qatar e Arábia Saudita como parte de um programa de Washington que afirma ter por objetivo apoiar grupos que se opõem tanto ISIS quanto à Assad.

“A Rússia está desafiando à todos e  dizendo que não há alternativa se não Bashar”,

disse Haj Ali ressaltando que os jatos russos tinham sido identificados por membros de seu grupo, que antes serviam como pilotos da Força Aérea Síria.

Duas fontes libanesas informaram à Reuters que centenas de soldados iranianos chegaram à Síria nos últimos 10 dias, estas unidades pesadamente armadas estão se preparando para montar uma grande ofensiva terrestre. Eles também seriam apoiados por aliados libaneses do Hezbollah pelas tropas de Assad e por milícias xiitas de combatentes no Iraque, enquanto os russos forneceriam apenas o apoio aéreo.

“A vanguarda das forças terrestres iranianas começaram a chegar na Síria:.. Soldados e oficiais especificamente preparados para participar nesta batalha, nãos e tratam de conselheiros … queremos dizer, com centenas de equipamentos e armas que serão seguidas por muito mais”,

Afirmou uma fonte.

A súbita decisão da Rússia de se juntar à guerra com ataques aéreos em nome de Bashar Assad, assim como o crescente envolvimento militar do Irã, poderia marcar um ponto de viragem crucial em um conflito que tem atraído a maioria das grandes potências militares do mundo.

Com os Estados Unidos liderando uma aliança travando uma guerra aérea contra os combatentes ISIS, as superpotências da Guerra Fria outrora inimigos, Washington e Moscou estão agora empenhados em combater no mesmo país com objetivos antagonicos, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

Ambas potências afirmam enfrentar os mesmos inimigos  o grupo ISIS de militantes muçulmanos sunitas que proclamaram um califado em todo leste da Síria e norte do Iraque. Porém, ambos possuem também distintos aliados e visões nitidamente opostas de como resolver o conflito e guerra civil que já dura 4 anos e que já ceifou a vida de mais de 250.000 pessoas, conduzido mais de 10 milhões ao exílio e refúgio em territórios estrangeiros.

Washington e seus aliados se opõem tanto ao ISIS quanto à  Assad, acreditando que ele deve deixar o poder em qualquer acordo de paz. Washington acredita que uma parte central de sua estratégia é a construção de insurgentes “moderados” treinados para lutar contra ambos, Assad e ISIS, embora até agora as tentativas de treinar e preparar estes combatentes tenha resultados pífios.

Por sua vez, Moscou apoia o presidente sírio e acredita que o seu governo deveria ser a peça central dos esforços internacionais para combater os grupos extremistas. Moscou parece estar usando a campanha contra ISIS como um pretexto para atacar também os grupos apoiados por Washington e os seus aliados, como uma forma de defender o governo de Damasco com que Moscou tem sido aliado desde a Guerra Fria.

Os ataques russos representam um movimento ousado pelo presidente Vladimir Putin para afirmar a influência para além do seu próprio território: é a primeira vez que Moscou ordenou suas forças em combate fora das fronteiras da ex-União Soviética desde a sua desastrosa campanha no Afeganistão na década de 1980.

JOGADOR DESAFIANTE

No segundo dia de ataques, a Rússia informou que lançou oito missões com caças bombardeiros Sukhoi  Su-24 e Su-25 durante a noite, acertando quatro alvos do ISIS. No entanto, nenhuma das áreas informadas dos ataques é dominada pelo ISIS.

Al-Mayadeen, do canal de televisão Sírio  pró-Damasco e baseado no Líbano, disse que os caças russos realizaram pelo menos 30 ataques contra uma aliança insurgente conhecida como o Exército da Conquista. A aliança inclui a Frente Al Nusra, ramo sírio da Al-Qaeda, mas que não se trata do ISIS.

A intervenção russa e iraniana em apoio Assad vem num momento em que o impulso no conflito havia balançado contra seu governo Sírio e parecem destinadas a reverter os ganhos dos insurgentes.

“Os ataques russos são um divisor de águas. Damasco está fora do gancho”, disse um diplomata rastreamento Síria.

O Exército da Conquista, em particular, tinha obtido significativos avançando contra as forças do governo no noroeste da Síria e é uma das unidades apoiadas pelos países regionaise  que se opõem tanto à Assad quanto ao ISIS.

A Rússia afirma que seus ataques aéreos, ao contrário dos de Washington, são legítimos, porque eles têm a solicitação e autorização de Assad, e ressaltam que tem sido mais eficazes, porque estes podem ser coordenados com as forças do governo Sírio em solo de modo à encontrar e travar alvos.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que os caças Sukhoi-24M e aviões  de ataque Sukhoi-25 atingiram um depósito de munição perto de Idlib, um prédio de três andares que funcionava como centro de comando do ISIS perto de Hama e uma fábrica de carros-bomba no norte de Homs.

O canal de notícias libanesa informou que os aviões russos bombardearam áreas rurais perto da cidade de Jisr al noroeste de Shughour, esta região é controlada pelo Exército da Conquista. Os ataques também atingiram outras áreas na província de Idlib, incluindo a região montanhosa de Zawiya, bem como áreas na província de Hama ao sul.

O canal anti-Assad Orient News também confirmou que os ataques russos tinham atingido posições rebeldes no campo Hama. A província de Idlib controlada pelos insurgentes é de particular importância estratégica para o governo sírio, pois fica próximo ao coração de Assad na costa do Mediterrâneo, onde a Rússia também instalou a sua única base naval do Mediterrâneo, Tartus.

Uma fonte militar síria, informou nesta quinta-feira que o apoio militar russo traria uma “grande mudança” no curso do conflito, em particular, por meio de recursos avançados de vigilância que poderiam localizar alvos insurgentes.

Fonte: DailyStar

Exército sírio utiliza novos caças russos para atacar Estado Islâmico

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BEIRUTE (Reuters) – As forças do governo sírio passaram a usar aviões de guerra russos recém-chegados para bombardear combatentes do Estado Islâmico na província de Aleppo, no norte da Síria, em uma tentativa de romper um cerco a uma base aérea nas proximidades, afirmou nesta quinta-feira um grupo que monitora o conflito.

A Rússia está reforçando o governo sírio, seu aliado, com a entrega de ajuda militar que autoridades dos Estados Unidos dizem incluir jatos de guerra, helicópteros de combate, artilharia e forças terrestres.

Os ataques aéreos, que começaram no início da semana, foram acompanhados por ações terrestres perto da base aérea de Kweiris, no leste da província de Aleppo, onde as tropas do governo estavam sob o cerco de militantes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo oposicionista que monitora o conflito sírio, com sede na Grã-Bretanha.

Os jatos russos chegaram apenas “recentemente” à Síria, mas estão sendo pilotados por sírios, disse o Observatório, que acompanha a guerra por intermédio de uma rede de fontes no território.

Muitos países ocidentais reagiram com alarme ao aumento do apoio militar de Moscou ao presidente Bashar al-Assad, a quem eles se opõem. Mas a ascensão de um inimigo comum, o Estado Islâmico, tornou a divisões menos claras.

Os Estados Unidos lançaram no ano passado uma campanha aérea contra os militantes islamistas na Síria e no Iraque.

A Rússia diz que Assad tem que ser parte dos esforços internacionais para combater o Estado Islâmico, enquanto os Estados Unidos acreditam que ele é parte do problema.

Fonte: Plano Brasil

Su-25 Frogfoot são adicionados as operações na Síria

Uma imagem feita no dia de ontem 20/09 na base aérea de al-Assad perto do aeroporto de Latakia, Síria; revelou a presença de 12 caças SU-25 Frogfoot mobilizados para reforçar as operações naquele teatro.
Ao que tudo indica os Frogfoots vão operar em missões CAS e COIN no combate ao ISIS, visto que estas aeronaves são mais apropriadas que os SU-24 Fencer e SU-30 Flanker, aeronaves também já despachadas para o cenário sírio. Até o momento foram relatados que cerca de 28 aeronaves de combate russas foram deslocadas para as operações na Síria. Entretanto esse número de aeronaves ainda carece de confirmações.

Com informações do site: The Aviationist
Imagens: Análise AllSource | GeoNorth | Airbus

Suécia recebe os primeiros engenheiros brasileiros que vão trabalhar no novo caça Gripen


EMBRAER VAI ENVIAR 44 DOS 46 ENGENHEIROS E TÉCNICOS QUE FARÃO PARTE DO GRUPO PIONEIRO DE TRABALHO PARA A PRODUÇÃO DOS JATOS COMPRADOS PELO BRASIL


Saab Gripen NG Demo - foto Saab

Um grupo de 46 engenheiros e técnicos brasileiros começa a trabalhar na Suécia a partir do dia 19 de outubro. Eles são funcionários das empresas Embraer, de São José, e AEL Sitemas, de Porto Alegre.
Embora alguns engenheiros da Embraer já estejam na sede da sueca Saab, os 46 profissionais serão oficialmente os pioneiros para o início do programa de fabricação dos caças supersônicos Gripen NG, que serão produzidos pela Saab para equipar a FAB (Força Aérea Brasileira).
O contrato de compra dos jatos inclui transferência de tecnologia para o Brasil, sob a coordenação da Embraer.
Começa a valer agora, na prática, o contrato entre o Brasil e a Suécia, efetivado oficialmente há duas semanas.
Serão 36 caças supersônicos Gripen NG de última geração, capazes de voar duas vezes a velocidade do som.
A última pendência do contrato, o financiamento, também foi concluída há um mês. O contrato é de US$ 4,7 bilhões, dos quais US$ 245,3 milhões são para a compra de armamentos para os jatos.

Grupos. Os técnicos e engenheiros brasileiros irão em grupos ao longo dos próximos anos. Em outubro, irão 44 funcionários da Embraer e 2 da AEL. Segundo a Embraer, até 2020, a empresa vai enviar 280 funcionários para a sede da Saab para atuar no projeto.
De acordo com a Embraer, irão para a Suécia engenheiros e operadores de produção, de 2015 a 2020. A empresa informou que a permanência dos funcionários na Suécia pode durar de 6 a 24 meses.
Segundo a Saab, o tempo de permanência do primeiro grupo na Suécia deve ser de 12 meses. No início, haverá uma variedade de treinamentos teóricos e a maioria dos técnicos e engenheiros também irá participar do treinamento prático (on-the-job), no desenvolvimento do Gripen –uma formação mais especializada dentro do mesmo projeto que os engenheiros da Saab.

WAD Protótipo

Produção. A Embraer será a responsável no Brasil pelo programa de transferência de tecnologia. A Embraer também vai coordenar as atividades de produção dos caças no Brasil. A empresa será responsável pelo desenvolvimento completo da versão de dois lugares do Gripen NG. A montagem final dos jatos será feita na fábrica de Gavião Peixoto.

A AEL é responsável pelo programa de sistemas avi-ônicos do Gripen. A empresa foi confirmada no programa em fevereiro, quando assinou com a Saab um contrato para a transferência de tecnologia.
A AEL foi selecionada para fornecer o WAD (Wide Area Display), o HUD (Visor Frontal) e o HMD (Helmet Mounted Display – capacete com visor), que será integrado ao Gripen NG para o Brasil como parte do contrato F-X2.
O trabalho da AEL deve durar quatro anos e inclui o desenvolvimento, a integração e o trabalho de produção, que serão realizados em Porto Alegre. A integração do sistema será feito pela SAAB e pela Embraer.

Marco
. Para a Saab, a chegada dos técnicos e engenheiros brasileiros é um marco no programa dos caças para a FAB.
“Este importante acontecimento marca o início formal do programa Gripen NG brasileiro. Agora vamos trabalhar a toda velocidade para garantir as entregas no prazo determinado”, afirmou Häkan Buskhe, presidente e CEO da Saab.

Perfil. O Gripen é uma aeronave de combate multimissão, capaz de realizar todas as missões ar-ar e ar-solo, incluindo tarefas especializadas, como de inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento e guerra eletrônica.
O Gripen está equipado com os mais modernos sensores e sistemas de missão, incluindo um radar de varredura eletrônica ativa e um sistema de busca e rastreamento infravermelho. O caça deve substituir os F-5 da FAB.

Gripen NG montagem com cores da FAB - imagem K Tokunaga - Saab

Entregas
Primeiros caças chegam em 2019
A entrega dos caças supersônicos Gripen NG deve começar em 2019 e terminar em 2024. A montagem final dos jatos no Brasil será feita na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto. Dois pilotos brasileiros –Gustavo Pascotto e Ramon Forneas– foram os primeiros a serem treinados para pilotar o caça, na Suécia. Outros pilotos da FAB devem ser treinados.

Fonte: Poder Aéreo