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‘FT’ questiona se novo líder grego pode vir a ser um Lula ou um Chávez

Texto do FT questiona se novo líder grego será como Lula ou Chávez (Foto: Reprodução/FT)

Neste final de semana, o partido Syriza venceu as eleições legislativas da Grécia. Entre seus principais pontos, o programa econômico do Syriza compreende o fim das medidas de austeridade e a renegociação da dívida pública do país, que representa 175% do PIB.

Diante desse cenário de desconfiança do mercado, já que o partido do líder do Syriza, Alexis Tsipras, é contra a austeridade, o jornal britânico “Financial Times” publicou um texto em que questiona se a nova liderança poderá vir a ser “um Lula” ou “Chávez”, em referência aos ex-presidentes do Brasil e da Venezuela. Veja a reportagem original aqui.

Para Tony Barber, autor do texto, a questão central, “para a qual nenhuma resposta definitiva pode ser dada”, é saber se Tsipras está disposto a fazer acordos com os credores da Grécia. Segundo Barbar, “durante três anos, Tsipras, às vezes, soava como Hugo Chávez , o presidente populista e ‘bicho-papão’ dos EUA, e , por vezes, como Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente brasileiro, que, uma vez no cargo, governou como um reformista, em vez de um esquerdista radical”.

Jovem e carismático
Tsipras, um líder político jovem (tem 40 anos) e carismático, foi fundamental nessa transformação do Syriza.

Conhecido por seus discursos empolgantes e sua aversão a gravatas, ele assumiu a liderança do partido em 2008 e foi eleito para o Parlamento em 2009.

“A crise econômica e o colapso dos partidos tradicionais certamente ajudaram a aumentar a influência do Syriza, mas foi Alexis Tsipras que catapultou o partido”, explica Christoforos Vernardakis, professor de ciência política da Universidade Aristóteles de Salonica e fundador do instituto de pesquisas VPRC.

“Isso aconteceu porque Tsipras é jovem e não parece ter medo. Ele pegou uma esquerda que estava na defensiva e a transformou em uma opção crível para o governo.”

Para seus simpatizantes, Tsipras é um líder nato, que trata com respeito quem está a seu redor. “Ele gosta de processos e decisões coletivas”, diz Samanidis.

Nikos Karanikas, um velho amigo e colega de partido, por exemplo, diz que, apesar da ter se tornado um líder político proeminente, Tsipras ainda vive em um bairro de classe média de Kypseli, em Atenas, e continua a trabalhar como engenheiro civil.

Seus críticos, porém, costumam retratá-lo como um político arrogante, inexperiente e com fome de poder.

Mudança
No que diz respeito a suas propostas políticas, o Syriza não só se opõe ao resgate internacional da Grécia e às medidas de austeridade como quer renegociar parte da dívida grega.

Essas promessas têm gerado nervosismo nos mercados financeiros e já se especula sobre uma possível saída da Grécia da zona do euro.

De acordo com o correspondente da BBC na Grécia, Mark Lowen, muitos no país parecem dispostos a dar uma chance a Tsipras.

Outros, porém, acreditam que uma vitória do Syriza poderia aprofundar a crise no país e levar a um confronto entre a Grécia e a União Europeia.

G1

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Partido Nazista consegue eleger 17 parlamentares na Grécia

Belo Horizonte –  As eleições da Grécia, realizadas ontem (25), mais pareceram um pesadelo que muitos europeus principalmente ingleses sempre temeram, o antes tão combatido comunismo soviético agora esta dentro da União Europeia. Um comunismo radical que ameaça a instabilidade do país ao não honrar suas dividas com credores e por fim ao já frágil programa de austeridade.

Não bastasse a tragédia de se eleger um partido que vê em Stalin que matou milhões de pessoas um de seus líderes políticos de renome, a Grécia elegeu o Partido Nazista Grego, o Amanhecer Dourado para ocupar 17 cadeiras no parlamento formado por 300 cadeiras, segundo os resultados parciais, o Amanhecer Dourado estava em terceiro lugar, com 6,39% dos votos.

A Grécia chegou a um ponto catastrófico que poderá levar o país ao colapso, em breve começarão as estatizações de empresas, fim da propriedade privada e perseguição a opositores do governo, afinal o partido já disse publicamente que é doutrinado na política da Ex-URSS.

Por Francisco Santos, Guerra & Armas.

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A Grécia oficialmente sera governada por comunistas

Belo Horizonte – Após mais de 23 anos da queda da URSS, pela primeira vez um país será governado por um partido de extrema-esquerda Stalinista, a Europa amanheceu em choque ao ver o tão combatido comunismo chegar ao poder dentro das fronteiras da União Europeia que junto aos EUA combateram o bloco comunista durante a Guerra Fria.

Partidos de esquerda estão presentes na Europa a muitos anos, mas nenhum de extrema-esquerda nos moldes do Partido Comunista da União Soviética e que defendem ideais de Stalin, Lênin, Trotsk e Marx chegaram ao poder, com 95% dos votos apurados, de acordo com a agência EFE, o partido Syriza tinha 36,37% dos votos, nove pontos à frente do partido conservador Nova Democracia, do primeiro-ministro Antonis Samaras. O partido deve ter 149, das 300 cadeiras do parlamento e com isso nomeara o novo Primeiro-Ministro. (Fonte: G1).

O Partido Syriza defende a saída da Grécia da zona do Euro, o fim das medidas de arrocho salarial e econômico e como todo partido de esquerda-extrema defende o fim da propriedade privada e o domínio do proletariado no país.

Francisco Santos, Guerra & Armas.

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Na Grécia, o único suspense é ver se o Syriza consegue a maioria absoluta

O analista político em cada grego aparece sem aviso quando se fala das eleições. “Se comes todos os dias o mesmo prato durante um tempo, e alguém te põe à frente um prato diferente, tu vais provar”, decreta o analista do dia, o taxista Giannis. “Pode ser melhor ou pior, tu não sabes. Mas o que andas a comer é intragável e já não aguentas.” Por isso – simples – é que o Syriza vai ganhar as eleições antecipadas na Grécia (pelo menos, segundo todas as sondagens).

“Se um rapaz quer dormir com uma rapariga, tem de lhe dizer coisas que os dois sabem que são mentira”, diz por seu lado Stathis, noutro espaço privilegiado de debate, o café. “É como estamos. O Syriza está-nos a enganar com coisas que sabemos todos que não são verdade. Mas ainda assim, vamos dormir com ele.”

Ninguém, entre os analistas de táxi e café e os de universidades e jornais, sabe o que esperar de umas eleições em que pela primeira vez um partido como o Syriza (Coligação de Esquerda Radical) vai vencer eleições, não só na Grécia, mas também num país da zona euro na História recente, e quando a questão é se tem maioria ou não.

O clima em Atenas está entre a excitação, a prudência, e o cepticismo. O medo, que se notava nas eleições de 2012, parece estar desta vez mais circunscrito, apesar de todos os avisos internacionais de que o que pede o Syriza não é possível, do martelar de responsáveis europeus lembrando que a Grécia tem de honrar os seus compromissos, e da campanha da Nova Democracia (conservador, no Governo), que antecipava, em caso de vitória do Syriza, um país na bancarrota já em Maio, salários e pensões congelados, bancos sem dinheiro, filas para encontrar papel higiénico nos supermercados “como na Venezuela”, e entrada de imigrantes sem controlo, num anúncio com uma imagem fazendo uma não muito subtil ligação com os ataques de Paris contra o Charlie Hebdo.

Eleições “perigosas”
Há vozes a dizer que têm medo de uma saída da Grécia do euro, mas não parecem ser muitas. Nem Konstantina Koullias, advogada estagiária de 23 anos, da juventude da Nova Democracia (Oned), acredita nisto. Isto apesar de achar que as propostas do Syriza não são realistas – “como vêm dizer que de repente vai ficar tudo bem?” – e que a situação não está assim tão má – “acho que metade do sentimento é influenciado pelo que ouvimos da Europa e dosmedia”.

Entre os mais velhos o medo é maior: “Estas são as eleições mais perigosas da minha vida – e eu já sou velha!”, diz Eleni, 74 anos, no comício de encerramento da campanha da Nova Democracia. “Onde é que [Alexis] Tsipras vai arranjar dinheiro? Só antecipo uma coisa: catástrofe. Vamos ficar outra vez muito pobres, como já fomos.”

O Executivo de Antonis Samaras, que governa junto com o Pasok de Evangelos Venizelos, procurou ainda passar aos eleitores uma mensagem positiva de que o pior já passou e que a Grécia está no bom caminho, e é justamente agora que um novo Governo pode deitar tudo a perder. Esta abordagem teve um efeito limitado porque a recuperação é muito tímida: o crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2014 foi de 0,7%, quando a queda desde 2009 foi de 25%. O rendimento das famílias aumentou também no terceiro trimestre de 2004 – mas apenas 0,03%.

Sondagens mostram que cerca de 11% de eleitores que escolheram o partido de Samaras nas últimas eleições vão agora votar no Syriza (o contrário acontecerá com apenas 1 a 2% de eleitores do Syriza, que mudarão para o partido no Governo).

Enquanto tentou desconstruir o programa de Governo do Syriza, a Nova Democracia acabou por não apresentar uma proposta concreta.

Questões em aberto
Não se pode dizer que a campanha eleitoral tenha trazido muita clarificação. As questões em aberto são muitas e difíceis. Jornalistas e economistas apontam algumas: irá ser assinado um novo acordo com a troika, e a tempo? Irá o Syriza arriscar uma medida que irrite a troika como reverter os cortes em salários ou reformas ou tentará negociar uma mais fácil de gerir como ter electricidade sem custos para famílias que não a consigam pagar (há dezenas de milhares de casas sem electricidade)? Que condições serão negociadas em relação à dívida – até onde cederá a troika e até onde exigirá o Syriza (será suficiente uma redução dos juros ou terá de incluir o capital?). Caso o novo governo saia mesmo do memorando de entendimento com a troika, o que poderá acontecer? Poderá a Grécia sair do euro e se sim, como será feita essa saída?

Parte destas questões poderão mudar de cenário caso o Syriza não tenha (e não era esperado que tivesse, mas as sondagens não são as mais fiáveis) maioria absoluta – o partido mais votado tem um bónus de 50 deputados num parlamento de 300, mas para ter maioria o Syriza precisava ainda que vários partidos na linha do 3% não chegassem a entrar no Parlamento (3% é o mínimo), para assim beneficiar com a redistribuição dos votos dos partidos que não chegam a entrar.

Fonte: Público Portugal

Índia pode comprar caças russos se os Rafale demorarem a chegar

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Foto de arquivo

A Índia está examinando a possibilidade de adquirir caças russos Su-30, caso o acordo para comprar os Rafale franceses venha a falhar.

Segundo uma fonte no Ministério da Defesa da Índia, contatada pela agência Sputnik, há “complicações que freiam o contrato do Rafale, mas até o momento não há nenhuma decisão oficial”. Portanto, “caso o contrato falhe, os Su-30 podem ser a opção a preferir”, frisou a fonte.

Recentemente, houve notas na imprensa local alegando que a Índia pode anular o contrato com a empresa francesa Dassault Aviation, produtora dos Rafales, a favor dos Su-30 russos.

De acordo com o ex-comandante da Força Aérea da Índia, Shashindra Pal Tyagi, “não há nenhum problema com os Su-30, mas um acordo levará algum tempo”.

A aviação militar indiana, composta de 34 esquadrões, precisa de mais aviões de combate. “Por isso, a gente tem que encontrar novos aviões em breve, e o governo da Índia trabalha sobre o assunto, mas a parte francesa reage muito lentamente. Caso o contrato dos Rafales não se materialize, precisaremos de novas rondas de concursos públicos”, disse Pal Tyagi.

Fonte: Voz da Rússia

Nota do Editor: A Índia fez um erro estratégico ao meu ver, os equipamentos russos e ex-URSS formam hoje grande parte do aparato bélico indiano, ao selecionar o Rafale, equipamentos da Embraer e Boeing dentre outras fabricantes a Índia torna suas forças armadas um verdadeiro “MIX” de equipamentos sem uma integração, cada ala aérea ou esquadrões da Força Aérea Indiana tem multiplas empresas de asistência técnica, vários modelos de aviões e mecânicos que tem que se virar com os diferentes modelos de armamentos o que é uma dificuldade tremenda, não existe padrão nos equipmentos bélicos, um piloto pode voar em um Su-35 ou em um Rafale (se for confirmada a entrega) ou ate mesmo em um Tejas (Avião em desenvolvimento pela Índia), nem mesmo os EUA e ate mesmo a própria Rússia são tão dependentes de várias empresas como a Índia esta sendo, isso pode parecer algo bom, mas em caso de conflito a reposição destas máquinas e os inumeros contratos com diversas fabricantes diferentes pode ser algo decisivo na derrota do país.

Drone sobrevoa palácio presidencial francês

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Foto de arquivo

Um drone sobrevoou o Palácio do Eliseu, em Paris, na noite de 16 de janeiro, de acordo com a mídia francesa na terça-feira, 20.

O drone voou sobre o palácio durante alguns segundos. Quando a sua presença foi detetada pelo serviço de segurança do palácio, ele já havia deixado a zona.

Esta informação foi confirmada hoje pelo gabinete do presidente francês, François Hollande. No momento o incidente está sendo investigado.

O incidente é mais um numa série de aparecimento de drones misteriosos, o mesmo aconteceu em usinas nucleares francesas em outubro e novembro deste ano. Os incidentes continuam por explicar, porque ninguém assumiu responsabilidade por eles.

Fonte: Voz da Rússia

Nota do Editor: Isso é algo grave, Drones sobrevoando pontos estratégicos da França é algo perigoso, não precisa ser um esrategista militar para saber que isso pode ser um ataque em potencial, agora o que me espanta mesmo é a França que gosta de se gabar em ser uma “potência” militar não conseguir identificar um OVNI ou no caso um VANT sobrevoando a sede do poder do país, e se fosse um drone levando uma bomba de impacto? (Estes Drones podem levar ate 15 kg)

Jatos russos invadiram o espaço aéreo sueco

Su-24 vs gripensDois caças russos violaram o espaço aéreo sueco na quarta-feira (17), levando o governo a solicitar um relatório urgente das Forças Armadas.

Os dois aviões de ataque Su-24 decolaram de Kaliningrado e contornaram a costa da Polonia antes de se dirigir ao norte em baixa altitude em direção à ilha sueca de Öland, no Mar Báltico. Uma fonte disse que vários caças Gripens foram enviados para interceptar as aeronaves russas, mas estes deixaram o espaço aéreo sueco antes que os Gripens os alcança-se.

gripen PC

O governo foi informado da infração russa e pediu às Forças Armadas para apresentar um relatório em regime de urgência. As Forças Armadas suecas não quiseram comentar sobre o ocorrido, mas que se acredita que a Rússia enviou os caças para testar a prontidão da Suécia para responder.

 

FONTE: The Local – Edição e tradução: CAVOK