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Primeiro-ministro ucraniano acusa Rússia de querer a “terceira guerra mundial”

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O  primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, acusou nesta sexta-feira a Rússia de querer iniciar “uma terceira guerra mundial” ao apoiar a insurreição separatista no leste da Ucrânia e pediu à comunidade internacional união contra a agressão russa.

“As tentativas de agressão do exército russo no território da Ucrânia provocarão um conflito no território da Europa. O mundo não esqueceu a Segunda Guerra Mundial e a Rússia quer iniciar uma terceira guerra mundial”, declarou no Conselho de Ministros.

“O apoio da Rússia aos terroristas na Ucrânia constitui um crime internacional. Pedimos à comunidade internacional que se una contra a agressão russa”, completou Yatseniuk.

FONTE: AFP

Obama e Cameron defendem mais pressão a Assad e apoio a rebeldes

Barack Obama, EUA, presidente, David Cameron, primeiro-ministro, Reino Unido

EPA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, decidiram nesta segunda-feira aumentar a pressão sobre o presidente da Síria, Bashar Assad, e dar mais ajuda aos rebeldes sírios.

Em reunião, Obama e Cameron disseram que vão continuar a buscar evidências do uso de armas químicas no país. Para o presidente americano, a aplicação das armas de destruição em massa é motivo para que os EUA intervenham no conflito, que dura mais de dois anos.

“Nós continuaremos a trabalhar para estabelecer as provas do uso de armas químicas na Síria e essas provas nos ajudarão a dar os próximos passos na resolução do conflito”, disse Obama, em entrevista coletiva.

“Juntos, nós iremos continuar com nossos esforços para aumentar a pressão sobre o regime de Assad, fornecer ajuda humanitária aos sírios, reforçar a ajuda à oposição moderada e preparar o caminho para uma Síria democrática sem Assad”.

David Cameron anunciou durante a coletiva que Londres dobrará a ajuda não letal aos rebeldes sírios, em especial elementos de comunicação e alimentos. Desde o início do conflito, os países ocidentais estão receosos em armar os rebeldes devido à infiltração de grupos terroristas.

Segundo a ONU, mais de 70 mil pessoas morreram na Síria desde março de 2011, quando começaram os conflitos entre as tropas do regime de Bashar Assad e os rebeldes. Grupos de direitos humanos, no entanto, afirmam que o número ultrapassa os 80 mil.

— Folha Online

Japão: das Forças de Autodefesa às Forças Armadas

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EPA

O primeiro-ministro do Japão não irá representar nas conversações em Moscou o país como acostumámos a considerar como parceiro menor dos Estados Unidos. Insistentemente, mas com cuidado Tóquio está vasculhando seu próprio caminho na política mundial.

O chefe do governo japonês chega em visita oficial à Rússia em 28 de abril, tentando, nas suas palavras, atribuir um novo impulso às relações bilaterais. É bastante interessante o pano de findo da política externa, que se formou ao redor do Japão. Por um lado, o país dispõe da terceira mais potente economia no mundo e entra no número de líderes tecnológicos incontestáveis no planeta. Ao mesmo tempo, o reforço da influência da China e o agravamento da crise na Península da Coreia obrigam o Japão a esperar o apoio político dos Estados Unidos. Mas será que Tóquio almeja na realidade manter seu “status quo”?

Esta é uma pergunta que preocupa cada vez mais os Estados Unidos, que, reflexionando em termos de uma lógica comum para eles, tiram uma conclusão tranquilizante de que o Japão irá continuar uma política antígua, enquanto não enfraquecer a capacidade dos EUA de manter o crescimento de ameaças externas em relação ao Japão, destaca a revista influente norte-americana Foreign Affairs.

Entretanto, tona-se cada vez mais evidente que o Japão duvida há muito da América, considera Alexei Plotnikov, professor e membro do Conselho de Peritos para a Segurança da Duma de Estado da Federação da Rússia. Tóquio entende que Washington não irá, no interesse do Japão, intervir ativamente, por exemplo, no seu conflito territorial com a China por causa das ilhas conhecidas pelos chineses como Diaoyu e Senkaku pelos japoneses. Por outro lado, praticamente cada japonês conhece que em tempos seu país era um império e agora está de fato ocupado pelos Estados Unidos. O complexo de derrota na Segunda Guerra Mundial passou profundamente nos últimos cinquenta anos na consciência dos japoneses, mas não tanto para que eles esqueçam disso. E hoje o Japão dá passos bastante ativos, para se apresentar, externamente no mínimo, como um país soberano, destacou Alexei Plotnikov em entrevista à Voz da Rússia:

“Tenho em vista, em primeiro lugar, sua dependência dos Estados Unidos e bases americanos que se encontram no território japonês. O Japão está dando passos tranquilos, lentos, cuidadosos e lógicos para se livrar desta dependência. Trata-se, em particular, de transformar as forças de autodefesa em forças armadas normais. Não há muito que foi formado um departamento militar e foram restituídos títulos militares históricos que após a Segunda Guerra Mundial haviam sido substituídos por nomes empolados como “oficial sênior de tropas terrestres de primeira classe” que corresponde ao coronel etc.”

Em 2007, o líder dos liberais democratas japoneses, Shinzo Abe, encabeçou pela primeira vez o governo do Japão e atribuiu o estatuto de ministério ao Departamento de Defesa Nacional. Em declarações do primeiro-ministro foram expressas palavras cobre a reanimação do espírito belicoso da nação. Chegou a altura de tirar as forças armadas da sonolência do regime de pós-guerra, dizia Abe. Destaque-se que as forças de autodefesa japonesas foram despertadas ainda antes: elas participaram da operação “Tempestade no Deserto”.

As reflexões sobre o próprio caminho do Japão e seu lugar no mundo não surgiram hoje e não com a chegada do novo gabinete de Shinzo Abe, diz Viktor Pavlyatenko, colaborador científico do Instituto do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia. As ideias de regressar a uma política independente figuravam entre peritos no decorrer de toda a segunda metade do século XX. Hoje, estas ideias são confirmadas pelas dúvidas do “establishment” político quanto à firmeza dos Estados Unidos de defender o Japão no caso de uma situação crítica:

“Estas dúvidas levam a perguntar sobre o que devemos fazer. E, naturalmente, a resposta é evidente: devemos ser fortes. Não é casual que em 2010 o anterior gabinete, de democratas, definiu novos vetores do desenvolvimento defensivo, dando destaque para uma defesa dinâmica, que subentende conter um inimigo potencial dos passos não pensados em relação ao Japão. Tal defesa dinâmica exige, sem dúvida, um rearmamento e novos tipos de armas, despesas adicionais etc.”

A atual Constituição do país, aprovada após a Segunda Guerra Mundial sob controle dos Estados Unidos, limita consideravelmente o Japão na esfera militar. No fundo, o Japão não pode dispor de forças armadas, capazes de efetuar quaisquer ações ofensivas. Em conformidade com o Tratado de Segurança norte-americano-japonês de 1951, são os Estados Unidos que se comprometem a defender o Japão. Mas por força das causas referidas, a atual situação já não satisfaz os japoneses.

Embora eles não façam ostentação da modernização de suas forças de autodefesa, não tentam ao mesmo tempo ocultá-lo. Na opinião de peritos, o governo de Abe, se estiver no poder mais tempo que na vez passada, irá rever a Constituição. Primeiro, as forças de autodefesa serão nomeadas como forças armadas, posteriormente o país começará a exportar armamentos e a acrescentar independentement e seu próprio potencial de capacidade defensiva.

 

Voz da Rúsia

Japão prepara-se para responder às provocações da Coreia do Norte

Japão, Coreia do Norte, primeiro-ministro

EPA

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ordenou a preparação de um plano de emergência para o caso de novas provocações provenientes da Coreia do Norte, anunciou esta sexta-feira o secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga.

Segundo ele, trata-se da proteção dos cidadãos do Japão, bem como da intensificação da recolha de informações relevantes à situação na Coreia do Norte. Além disso, Tóquio pretende se preparar para “o pior cenário”. Suga também observou que a China e a Rússia podem influenciar seriamente na redução das tensões na Península Coreana.

Rússia vai vender baterias de mísseis ao Brasil

AFP

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O Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia e o Ministério da Defesa do Brasil assinaram uma declaração de intenções sobre a cooperação no domínio do sistema de defesa antiaérea.

O Brasil está interessado em adquirir baterias de mísseis antiaéreos russos Igla-S e sistemas antiaéreos Pantsir-S1.

O Ministério da Defesa do Brasil propôs ao governo do país incluir na agenda as negociações sobre esse assunto.

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Rússia e Brasil assinam uma série de documentos bilaterais

A Rússia e o Brasil assinaram uma série de documentos bilaterais.

Em particular, o premiê russo, Dmitri Medvedev, e o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, assinaram uma declaração conjunta sobre os resultados da sexta reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia.

Além disso, foram aprovados documentos na área da educação e ciência que preveem a cooperação na implementação do programa educacional “Ciência sem Fronteiras”. Foi alcançado um acordo sobre a atividade empresarial e assinado um memorando de entendimento e de cooperação no âmbito da gestão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e da Copa do Mundo da FIFA.

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Rússia e Brasil definiram critérios fitossanitários para importação de trigo russo

O Ministério da Agricultura da Rússia e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil assinaram esta quarta-feira (20) um acordo, definindo critérios fitossanitários que vão garantir a liberação da venda do trigo russo no mercado brasileiro.

O ministro da Agricultura da Rússia Nikolai Fiodorov explicou aos jornalistas que o documento inclui os termos acordados de controle recíproco e de qualidade. Este documento permitirá ao trigo russo a entrar de modo legal no mercado brasileiro.

O ministro russo acrescentou que a parte brasileira também manifestou seu interesse na importação potencial de cerca de um milhão de toneladas de trigo russo anualmente.

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Dilma violou protocolo durante reunião com o premiê russo

Durante a reunião entre o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, não passou despercebida uma pequena violação das regras do protocolo.

Apesar de as partes oficial e de negócios da reunião terem sido efetuadas conforme o planejado, os jornalistas apontaram, no entanto, o fato de que a presidente da República manter negociações com o primeiro-ministro russo calçada com um sapato e um chinelo.

Alguns dias atrás, quando Dilma estava descansando durante o carnaval de Salvador, ela tropeçou e quebrou o dedo grande do pé direito. Por isso, a presidente teve de pôr uma atadura especial que não lhe permitiu calçar um dos sapatos.

Foto: AFP

Foto: AFP

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Medvedev mantém conversações com a presidente do Brasil

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, que chegou esta noite ao Brasil, iniciou sua visita de trabalho com uma reunião com a presidente do país, Dilma Rousseff.

Do lado russo, as negociações contaram com a presença do chefe-adjunto do aparelho administrativo do Governo, Serguei Prikhodko, e do vice-chanceler, Serguei Ryabkov.

O lado brasileiro foi apresentado nas conversações pelo vice-presidente, Michel Temer, pelo ministro das Relações Exteriores, António de Aguiar Patriota, bem como pelo assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Guilherme Patriota.

 

Voz da Rússia

Ataque ao Irã colocará futuro de Israel em perigo, diz ex-juiz

O ex-juiz do Corte Suprema de Israel Eliyahu Winograd condenou neste  domingo um possível ataque ao Irã e acusou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o titular da Defesa, Ehud Barak, de ignorar os conselhos dos altos comandantes.

“Todos os chefes e ex-chefes do Exército, do Shabak e do Mossad estão dizendo não a um ataque”, disse Vinograd, que presidiu a comissão que averiguou os erros de Israel no conflito do Líbano em 2006, em entrevista à rádio militar, ao se somar a uma longa lista de altos comandantes e políticos que advertem das nefastas consequências que poderia ter para Israel.

Com essas recomendações, o juiz aposentado se perguntou: “Apenas Barak e Netanyahu vão decidir? Por quê?”.

Winograd, que pediu a ambos os políticos para buscar “outras soluções”, está convencido de que se Israel decidir bombardear suas instalações nucleares “os iranianos responderão com uma chuva de foguetes”.

“Não será um ataque esporádico e eles poderiam ser seguidos por seus aliados na região”, lembrou em alusão ao movimento xiita libanês Hezbollah e ao islamita palestino Hamas.

Winograd lembrou que uma de suas principais conclusões sobre o conflito de 2006 foi a má preparação de todos os organismos públicos e de segurança, e a negligente coordenação entre eles antes de sair para uma operação militar daquela envergadura.

 

Fonte: Terra Notícias