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Raio de ação* dos caças Su-30MKV da Venezuela: você está seguro?

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Alguns dizem que os Sukhoi da Venezuela não estão voando por falta de peças, outros que eles não estão armados ou que os pilotos não estão treinados. De qualquer forma, seguro morreu de velho e não é confortável saber que um país vizinho possui caças superiores em alcance e desempenho. Ainda mais agora que os caças Mirage 2000 da FAB serão aposentados sem uma aeronave da mesma classe ou superior para ser colocada em seu lugar.

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*NOTA DO EDITOR: utilizamos “raio de ação” e não “alcance”, no título, por ser a tradução para português do que está indicado no infográfico com textos em espanhol que ilustra esta matéria. Porém, confrontando a informação do infográfico com os  dados do próprio site da Sukhoi (conforme indicados pelo leitor “Penguin”), quem produziu a ilustração provavelmente confundiu os dados de alcance fornecidos pelo fabricante como se fossem dados sobre o raio de ação.

Conforme os dados reproduzidos abaixo, está bem claro no site da Sukhoi que os valores máximos informados não se referem a raio de ação, e sim ao alcance máximo em voo (“maximum flight range”) numa configuração de cargas externas composta por quatro mísseis ar-ar e voando em altitude. Para esse perfil, é informado um alcance máximo de 3.000 km, com lançamento de mísseis na metade dessa distância, ou seja, a 1.500km.

Esta distância de 1.500km seria então, no perfil específico indicado, o raio de ação máximo do Su-30MKV (onde V significa simplesmente o Su-30MK exportado para a Venezuela), pois raio de ação é um conceito que pressupõe volta à base de partida após o cumprimento da missão, enquanto alcance máximo em voo significa, simplesmente, a distância máxima que pode ser voada de um ponto a outro.

Maximum flight range (with rockets 2xR-27R1, 2xR-73E launched at half distance):

  • at sea level, km 1,270
  • at height, km 3,000
  • with one refuelling (at 1.500 kg fuel remaining), km 5,200
  • with two refuellings in flight, km 8,000

Maximum airborne time (pilot-dependent), hours: 10

Para ver a tabela completa de desempenho do Su-30MK no site da Sukhoi, clique aqui.

Fonte: Poder Aéreo

Avião criado pela UFMG quebra cinco recordes mundiais de velocidade


Avião criado pela UFMG quebra cinco recordes mundiais de velocidade


Anequim é como é chamada popularmente aquela que é considerada a mais veloz espécie de tubarão encontrada em toda a costa brasileira. Foi também o nome escolhido para batizar o CEA-311, avião monomotor concebido e construído por equipe de alunos e pesquisadores do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da Universidade Federal de Minas Gerais (FAE C1A).

E se no mar não há espécie que supere o anequim, no ar ele também vem se mostrando soberano. O monomotor quebrou recordes mundiais de velocidade em cinco modalidades, na categoria FAE C1A – da Federação Aeronáutica Internacional para aviões de 300 a 500 quilos –, e entrou para a história mundial da aviação. Por trás do bom desempenho está uma combinação de sucesso: uma estrutura de ensino de excelência e o entendimento da iniciativa privada sobre a importância de financiar pesquisas em tecnologia de ponta.

Foi graças a essa fórmula e sob a coordenação do professor Paulo Iscold, do Departamento de Engenharia Mecânica, que os estudantes conceberam, projetaram e executaram o Anequim, cujas formas remetem à silhueta de um tubarão. Em uma das modalidades, o aparelho atingiu a velocidade de 521,08km/h, batendo o recorde anterior que era 466,83km/h (veja quadro).

Do projeto do Anequim participaram 30 estudantes, em diferentes fases: da graduação ao mestrado. “A maior parte é de alunos voluntários e é muito gostoso que seja assim. A pessoa vem, porque está apta a receber”, afirma Paulo Iscold. O professor destacou que, desde o primeiro período, estudantes dos cursos de engenharia podem viver esse ambiente. Segundo o coordenador, a UFMG é uma das poucas universidades do mundo em que os alunos não apenas aprendem, como têm a oportunidade de atuar diretamente na execução dos projetos.

O professor Paulo Iscold e a equipe vitoriosa do Cea, à frente do mais novo projeto, o K-55: outros horizontes

José Mauro Moraes Júnior, de 25 anos, é um dos estudantes voluntários que participam do CEA. “Foi um certo alívio (o recorde), misturado com alegria e orgulho. Há muita gente envolvida no projeto e a conquista deu a dimensão de um feito brasileiro”, destaca o estudante de engenharia mecânica, que estava presente no dia em que os recordes foram conquistados, na base aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, de 21 a 23 de agosto.

O desenho e as análises estrutural, aerodinâmica e de vibração foram projetadas em computador. “A vantagem do uso de computador pode ser vista tanto no desenho quanto na fabricação. As formas que o avião tem dependem menos da capacidade de produção manual dos alunos”, explica Iscold. No processo de fabricação, a máquina que corta os moldes também é computadorizada, o que é dá mais precisão e permite formas mais complexas.

Outro diferencial da aeronave é a qualidade construtiva. O Anequim é o primeiro avião brasileiro com estrutura primária em fibra de carbono, o que o torna mais leve – pesa 330 quilos, vazio – e, ao mesmo tempo, rígido e forte. O professor destaca que a aeronave é resultado da experiência prática dos alunos. “É a possibilidade de exercitar com nossos alunos características que não podem ser aprendidas em sala de aula, como a criatividade, responsabilidade técnica, senso de empreendedorismo, capacidade de trabalhar em equipe e habilidade de gerenciar recursos, não só financeiros, mas equipamentos e outros materiais”, pontua Iscold.

PERFORMANCE
O professor lembra que buscar bater recorde é uma forma lúdica de envolver os alunos nos projetos, uma maneira motivacional de atrair os estudantes. O processo começa com o professor propondo um desafio. São apresentados os requisitos iniciais e, a partir daí, os envolvidos buscam melhorar a aerodinâmica e atingir a melhor performance possível.

O Anequim começou a ser projetado em março de 2011. A construção teve início de novembro daquele ano e o primeiro voo foi realizado em novembro de 2014. O motor e a hélice foram produzidos por duas empresas dos Estados Unidos, que atuaram como parceiras da UFMG, desenvolvendo as peças a partir das diretrizes criadas pela equipe do professor Iscold.

O voo oficial para a averiguação da velocidade foi acompanhado pela Federação Aeronáutica Internacional na base aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

ENTRE OS MELHORES
O projeto vitorioso é 100% financiado pela iniciativa privada. Uma das empresas parceiras é a Fibraer, que atua em Minas há mais de 20 anos. “O apoio deles é incondicional”, afirma Iscold, acrescentando que o desenvolvimento do projeto representa ganhos para os alunos. “Eles têm a convicção ou certeza de que são bons ou melhores do que engenheiros em qualquer lugar do mundo: europeus, chineses, americanos. Sabem que vão dar conta”, destaca.

Outra vantagem é desenvolver tecnologia de ponta, que será incorporada à indústria nacional. O professor – cuja equipe agora trabalha no projeto do K-55, em parceria com o projetista José Kovacs – pontua que o conhecimento aplicado para melhorar o desempenho chegará a produção dos aviões brasileiros. Formado na UFMG, Iscold elaborou o projeto do CEA-308 que também quebrou recordes de velocidade na época. “Em 1999, o caminho era mais penoso”, lembrou.

O sonho do professor é que o Anequim possa participar de exposições pelo Brasil, mas, para isso, precisa conseguir patrocínio. “É um sonho, mas vamos trabalhar para realizá-lo”, disse.

Fonte: Defesa Net

Autorizado aumento da participação do governo português no projeto KC-390

Wagner no KC-390 - foto MinDef

O Governo português já demonstrou o seu interesse em adquirir aviões deste modelo para integrar a frota da Força Aérea. Alguns dos componentes da aeronave militar KC-390 são produzidos nas fábricas da Embraer em Évora.

O Governo português autorizou esta quinta-feira, 10 de Setembro, um aumento de 8,3 milhões de euros na despesa da sua participação no projecto de desenvolvimento e produção da aeronave KC-390. A fabricante aeronáutica brasileira Embraer produz componentes para este modelo militar nas suas instalações em Évora.

“A autorização hoje aprovada foi de um aumento de despesa de mais 8,3 milhões de euros, fazendo ascender o total do projecto a 38,3 milhões de euros para o período dos próximos quatro anos”, referiu o ministro da presidência Luís Marques Guedes após a última reunião do Conselho de Ministros.

Évora - foto via MSN notícias PortugalO interesse do Governo luso em adquirir estes aviões para a Força Aérea já foi tornado público em diversas situações, embora não se tenha concretizado qualquer negócio até ao momento. Em Fevereiro no Parlamento, o ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco chegou mesmo a admitir que a decisão de compra poderia acontecer este ano, estando previstos 40 milhões de euros para pagamentos iniciais.

As duas fábricas daEmbraer em Évora foram inauguradas em 2012 e representaram um investimento de quase 180 milhões de euros.

Fonte: Jornal de Negócios

Entre maiores vendedores de armas, Brasil é o que mais esconde dados de exportações

O Brasil é hoje o quarto maior exportador de armas leves do mundo e o maior da América do Sul, com vendas que superam meio bilhão de reais por ano. Apesar de ser uma potência mundial nesse comércio, o País é duramente criticado por especialistas nacionais e internacionais por esconder os dados das exportações.

Segundo estudos e fontes ouvidas peloR7, pouco se conhece sobre os países que compram nossas armas e não é possível saber se critérios relacionados aos direitos humanos, tão caros ao Brasil, são respeitados.

Com quase 314 milhões de dólares (cerca de R$ 636 milhões) em exportações em 2010, segundo levantamento da Iniciativa Norueguesa em Transferência de Armas Leves (NISAT, na sigla em inglês), o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Alemanha. Outro relatório, elaborado pelo Small Arms Survey, coloca o Brasil na 5ª posição.

Mas entre esses grandes exportadores de armas leves, o Brasil é o menos transparente. De acordo com relatório publicado em 2010 pelo Small Arms Survey, o nível brasileiro de transparência é de apenas 9. Bem abaixo do nível máximo (25) e da média mundial, de 11,47.

A classificação do Brasil fica abaixo de México, Israel e Índia e é muito próxima daquela do Paquistão (8,5) — estes três últimos países são os únicos a nunca terem assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).

Ainda segundo o estudo, o Brasil perde muitos pontos na avaliação porque não publica nenhum relatório de exportação de armas leves e não informa dados sobre licenças concedidas.

Para o coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, é necessário questionar para onde estão indo as armas brasileiras.

— Para quem a gente está exportando? Para quais órgãos? Para que essas armas vão servir?

Na opinião de Júlio Cesar Purcena, um dos pesquisadores do livro Brasil: as Armas e as Vítimas, o Brasil não é transparente, sobretudo em relação às exportações de revólveres, pistolas e munições. Ele destaca, no entanto, que esse não é um problema exclusivamente brasileiro.

— Em geral, os países são pouco transparentes nesse assunto. Exemplo disso é a Áustria, que não declara suas exportações de munições. O México e a Bélgica também não. Os países, de uma maneira geral, tendem a subnotificar essas exportações.

Brasil publica informações erradas sobre vendas

Segundo o instituto independente NISAT, nos últimos dez anos, o Brasil vendeu armas para países no topo da lista de violadores de direitos humanos, como Argélia, Iêmen, Indonésia, Paquistão e República Democrática do Congo (veja mais no infográfico abaixo).

Langeani lembra que, em episódios recentes, como durante a queda do ditador Muammar Gadaffi, na Líbia, foram encontradas armas brasileiras.

— A gente não sabe se o Brasil vendeu diretamente para Líbia, se vendeu para outro país e esse outro país passou para a Líbia… Quando tem esse tipo de denúncia de armas brasileiras na mão de ditadores, o Brasil fica numa posição bastante difícil de explicar.


O País fica numa posição ainda mais delicada porque divulga informações erradas sobre suas exportações, como explica o livro Brasil: as Armas e as Vítimas.

Segundo o estudo, embora exporte uma grande quantidade de armas curtas para os EUA, por exemplo, o Brasil constantemente não registra essas vendas. Enquanto isso, os dados norte-americanos mostram claramente a importação de revólveres e pistolas brasileiros.

A reportagem confirmou a falta de transparência com relação aos países que compram as armas daqui. Embora tenha a responsabilidade de autorizar as exportações, o Itamaraty não forneceu a lista dos importadores, apesar dos pedidos do R7.

O Ministério da Defesa, por sua vez, indicou que “não efetua esse controle, e sim a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, do Comando do Exército”.

Questionado pelo R7, o Exército forneceu o número de armas exportadas, mas não a lista de compradores. Foram 4,5 milhões de armas brasileiras vendidas para outros países nos últimos dez anos.

Brasil não faz questão de mudar estratégia

Tornar o mercado mundial de armas mais claro não parece fazer parte dos planos brasileiros. Em carta assinada pelo embaixador Antônio Guerreiro, representante do Brasil na Conferência do Tratado de Comércio de Armas (ATT, na sigla em inglês), em 2 de julho de 2012, o governo afirma que “obrigações relacionadas a comunicação e transparência devem ser tratadas com a necessária cautela e bom senso. Muitos Estados dependem de armas convencionais para a sua defesa nacional. […] Ao mesmo tempo, não seria justo colocar Estados importadores sob escrutínio permanente, enquanto Estados produtores não precisam informar sobre armas adquiridas no mercado interno”.

O pesquisador Júlio Cesar Purcena não vê razão nos argumentos de defesa nacional e proteção à indústria brasileira.

—Em relação à defesa, eu acho lamentável que seja esse o argumento, porque o Brasil não vai construir uma defesa capaz de impedir qualquer ataque com base em revólveres e pistolas. […] Eu não consigo ver nisso uma questão de defesa, nem tampouco uma estratégia empresarial. É uma perda de tempo.

De acordo com nota divulgada pelo Sou da Paz no dia 30 de agosto, que avalia a posição do Brasil nas negociações do Tratado de Comércio de Armas, o Brasil “não parecia fazer a mínima questão de incluir critérios relacionados aos direitos humanos no tratado, de forma a impedir a transferência de armas àqueles que os violam sistematicamente”.

— Os representantes do Brasil não deixaram dúvidas sobre suas preocupações relacionadas à defesa nacional (absolutamente legítimas, mas não únicas) e à exportação de armas (e ao segredo dessas informações), áreas nas quais o Brasil por vezes se animou a participar do debate.

Fonte: R7

F-X2: entra em vigor o acordo de transferência de tecnologia

Gripen - linha de montagem em Linkoping - foto Saab via G1

O Brasil completou a demorada compra de aviões de caça Gripen, fabricados pela sueca Saab, com o pagamento de 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 4,7 bilhões) por 36 unidades do jato.

A conclusão do acordo veio quase dois anos depois de o governo brasileiro selecionar a Saab como fornecedora dos caças e após meses de negociação sobre o financiamento da compra, que levaram a Suécia a concordar em oferecer taxas de juros mais favoráveis em meio à recessão no Brasil.

A expectativa é que a Saab entregue os caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) entre 2019 e 2024.

Os países também fecharam um acordo de cooperação, que entra em vigor a partir desta quinta-feira, 10, pelo qual a Saab transferirá tecnologia para o Brasil por cerca de dez anos. Engenheiros e técnicos brasileiros serão enviados para a Suécia para iniciar treinamentos na Saab, a partir de outubro.

O Brasil selecionou a Saab no fim de 2013, numa decisão que causou surpresa, uma vez que EUA e França, que concorriam ao contrato por meio da Boeing e da Dassault, são dois aliados mais tradicionais do País.

Os caças da Saab vão substituir a frota brasileira de jatos Mirage 2000 (sic).

Com informações da Dow Jones.

Fonte: Poder Aéreo

Conheça as armas e equipamentos à disposição do Exército Brasileiro

Até 2022, o processo de transformação do Exército chegará a uma nova doutrina (com o emprego de produtos de defesa tecnologicamente avançados, profissionais altamente capacitados e motivados) para que o Exército enfrente, com os meios adequados, os desafios do século 21, respaldando as decisões soberanas do Brasil no cenário internacional.

Carro de Combate Leopard 1A5

Carro de combate usado pela Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro. Constitui uma força blindada de elevado poder de fogo, ação de choque, proteção blindada e flexibilidade. Normalmente é empregada como reserva estratégica nas operações ofensivas.

Fuzil de Assalto 5.56 IA2

Fuzil de assalto desenvolvido pela Indústria de Material Bélico do Brasil. O Exército Brasileiro fez uma encomenda inicial para ser distribuído e testado na Brigada de Operações Especiais e na Brigada de Infantaria Paraquedista. A previsão no futuro, é que este fuzil venha ser utilizado na maioria das unidades do Exército Brasileiro.

Apontador Óptico Auxiliar para designação de alvos

Faz parte do Equipamento de Direção de Tiro FILA, do sistema de defesa antiaérea. Tem características de desempenho adequadas para o combate a ameaças aéreas em baixa altura e com alta manobrabilidade, em condições meteorológicas adversas.

Blindado Antiaéreo Gepard 1A2

Moderno equipamento do Exército Brasileiro para o Sistema de Defesa Aérea do País, também será utilizado na proteção aérea das cidades-sede durante a Copa do Mundo.

Helicóptero Pantera

Este equipamento compõe as esquadrilhas de helicópteros dos Batalhões de Aviação do Exército. Normalmente são utilizados para o transporte de tropa em operações diversas ou enquadrados nas Operações Aeromóveis.

Militar caçador do Exécito Brasileiro

Conhecido como sniper, o caçador é considerado um eficiente multiplicador do poder de combate que tem como principais missões neutralizar alvos e destruir meios materiais.

Militar de Tropa Especial com óculos de visão noturna (OVN)

São empregados na execução das operações noturnas pelas tropas especiais do Exército Brasileiro. Os chamados OVNs utilizam a tecnologia da otimização da imagem, que funciona através da coleta das minúsculas porções de luz residual, imperceptível ao olho humano.

Fuzil M16 com lançador de granada

Fuzil de origem americana que pode ser empregado com ou sem o lançador de granadas, é utilizado por determinadas tropas da Brigada de Operações Especiais em situações e missões diversas.

Militar equipado com rádio mallet e fuzil 5,56 IA2

Desenvolvido pela Indústria de Material Bélico do Brasil, o rádio Mallet é dotado de uma vasta gama de potencialidades que visam facilitar as ações de Comando e Controle nas operações.

Militares com equipamento de proteção individual de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear

Soldados são treinados para combater em guerras químicas, biológicas e nucleares, principalmente em controle e descontaminação de armas, locais e equipamentos militares.

Artilharia Antiaérea realiza disparo com Canhão Bofor 40mm

Canhão automático antiaéreo de origem sueca, é dotado do moderno sistema 40mm FILA-BOFORS.

Portada Tática Leve

Portadas provisórias, normalmente lançadas sobre um curso d´água ou obstáculo, para propiciar o transporte de viaturas leves ou pesadas.

Sistema Astro: Lançadores Múltiplos de Foguetes

Fabricado pela brasileira Avibrás, este sistema pode lançar munições de diferentes calibres, a distâncias entre 9 e 300 km. É empregado para abater alvos de grande importância, além de alvos estratégicos.

Helicóptero Black Hawk

Este equipamento é utilizado para o transporte de tropa em operações diversas ou enquadrados nas chamadas Operações Aeromóveis, no entanto eles diferem das aeronaves Panteras devido sua maior rusticidade e capacidade.

Contrato do Gripen dá novo fôlego ao fabricante nacional

Gripen NG montagem com cores da FAB - imagem K Tokunaga - Saab

A assinatura do contrato de financiamento da compra de 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB), no dia 25, deu novo fôlego para as empresas brasileiras que atuam na área de defesa e de projetos aeronáuticos. A partir de outubro, 48 técnicos brasileiros de seis empresas embarcam para a Suécia para iniciar os trabalhos de transferência de tecnologia e desenvolvimento conjunto da aeronave.

O Ministério da Fazenda autorizou a operação de crédito externo no valor de até US$ 245,3 milhões para a aquisição dos armamentos e de 39,882 bilhões de coroas suecas (US$ 4,7 bilhões) para as aeronaves e suporte logístico.

A Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) informou que os demais programas sob sua responsabilidade, entre eles o do cargueiro militar KC-390, os helicópteros HXBR e a modernização das aeronaves AMX e F-5, poderão sofrer readequações em função da liberação de recursos orçamentários feitos pelo governo federal.

Segundo a Copac, o projeto de desenvolvimento do KC-390 vem sendo priorizado pelo governo, mesmo com os ajustes orçamentários em curso. Quanto à aquisição das aeronaves, a Copac declarou que o cronograma de entregas também poderá ser alterado devido aos ajustes.

Com relação ao programa dos caças, a Copac disse que 350 técnicos e engenheiros da Embraer, Akaer, Inbra, Atech, AEL, Samal e Mectron, assim como do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) farão o intercâmbio para a absorção de tecnologia. A participação das empresas e instituições brasileiras no projeto, de acordo com a FAB, está prevista no acordo de compensação tecnológica e industrial (offset) assinado entre a Saab e o governo brasileiro.

A Embraer, selecionada para fazer a gestão conjunta do projeto, vai enviar 200 técnicos e engenheiros para a Suécia. A empresa também terá um papel relevante na execução do programa realizando grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto (para um piloto) e biposto (dois lugares) do Gripen NG. Esta última será desenvolvida do zero no Brasil sob a coordenação da Embraer.

A montagem final dos caças será feita na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto. A aeronave possui mais de 23 mil peças e componentes. A Mectron, do grupo Odebrecht Defesa & Tecnologia ficou responsável pela integração de armamentos e pelo sistema de datalink e a Atech, controlada pela Embraer, participará do simulador. A Inbra Aerospace vai produzir a fuselagem e a AEL desenvolverá a parte dos sistema aviônicos.

A Akaer está na liderança do desenvolvimento de engenharia da parte estrutural. O engenheiro Lister Guillaumon Pereira da Silva foi designado pela Saab como chefe mundial de engenharia da fuselagem traseira do Gripen e a única pessoa autorizada pela empresa para aprovar qualquer modificação no projeto no Brasil ou Suécia.

A Akaer foi a primeira brasileira a participar do desenvolvimento da estrutura de um caça supersônico. Em abril a Saab concluiu a aquisição de 15% da empresa. Há seis anos trabalhando nesse projeto com a Saab, a Akaer vai assumir uma nova responsabilidade no programa, com o desenvolvimento da fuselagem central.

A estrutura de um caça supersônico, segundo Lister Silva, é extremamente complexa, pois precisa estar preparada para resistir aos efeitos das temperaturas extremas que a aeronave enfrenta ao romper a barreira do som.

“Aprendemos a quantificar os efeitos desses fenômenos trabalhando no projeto. Não é possível assimilar algo tão complexo de outra forma”, afirmou. Na Akaer, 35 profissionais estão envolvidos com o projeto da estrutura. A experiência da Akaer nessa área, segundo Silva, foi adquirida por meio da participação no desenvolvimento de outros programas com a Embraer, Boeing e Airbus.

Fonte: Poder Aéreo