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Bélgica já teria optado pelo F-35
Documento considerado secreto expõe decisão do governo de optar pelo F-35 para substituir o F-16
Esta é a conclusão de um documento secreto feito para a defesa. O caça-bombardeiro da Lockheed Martin já teria sido escolhido pelo exército, mesmo com os parceiros suecos fazendo uma proposta.
O ministro da Defesa, Pieter De Crem, queria, e ao que parece conseguiu, que seu departamento seguisse seu desejo, mesmo tendo o ministério da defesa enviado questionário a cinco grandes construtores de aeronaves. O questionário parece ter sido feito sob medida para o F-35.
“Os soldados belgas querem o mesmo equipamento que suas contrapartes americanas.”
A Bélgica poderá comprar 40 exemplares do caça-bombardeiro, se seguir a vontade do ministro Pieter De Crem, para substituir 54 caças F-16. Cada F-35 deverá custar € 100 milhões.
Em nenhuma parte do documento foi escrito para quais necessidades operacionais e específicas favorecem o F-35.
Disputam à sucessão do F-16 cinco modelos;
- LockheedMartin F-35 Lightning II
- Boeing F/A-18SuperHornet
- DassaultRafale
- Saab JAS-39 Gripen
- EurofighterTyphoon
FONTE: rtbf.be – Tradução e edição: CAVOK
Apesar da crise ucraniana, França vai fornecer à Rússia os navios tipo Mistral
Apesar da crise ucraniana, a França não pretende renunciar ao fornecimento à Rússia de dois navios de guerra tipo Mistral. Portanto, o contrato no valor de 1,2 bilhões de euros escapa a sanções da União Europeia contra Moscou.
Em 8 de maio a Secretária de Estado norte-americana para assuntos da Europa Victoria Nuland avisou as autoridades francesas que seria indesejável fornecer os navios Mistral à Rússia. Mas de acordo com o jornal Le Monde, esta declaração de Nuland “irritou” as autoridades de Paris que não querem pôr em perigo as suas relações econômicas com a Rússia, especialmente na esfera energética.
“O contrato já está assinado, a Rússia pagou o seu valor, a ruptura do acordo implica multas…..então o caso vai resultar em sanções para a França”, declarou em 11 de maio o presidente da França François Hollande. Declarou que as sanções contra a Rússia podem ser endurecidas no caso de frustração das eleições presidenciais na Ucrânia, marcadas para o dia 25 de maio.
FONTE: Voz da Rússia
AVIÃO ESPIÃO RUSSO VOA PERTO DEMAIS DE AERONAVE ESCANDINAVA
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Um avião espião russo se aproximou perigosamente de uma aeronave de passageiros da companhia aérea escandinava SAS durante um voo entre Copenhague e Roma no início deste ano, afirmou uma porta-voz da SAS, confirmando uma reportagem da TV sueca nesta quinta-feira.
O incidente ocorreu em águas internacionais entre a Dinamarca e a Suécia, no mar Báltico, em 3 de março, de acordo com a TV sueca.
A porta-voz da SAS, Trine Kromann, disse que o avião militar russo ficou em uma área a 90 metros do avião da SAS, que transportava 132 passageiros, obrigando o piloto a mudar rapidamente de altitude.
“Foi um incidente grave”, disse ela, acrescentando que os pilotos da SAS notaram um número crescente de aviões deste tipo naquele período.
Fonte: DefesaNet
EUA vão reforçar apoio a aliados da Otan por crise na Ucrânia
O Pentágono estuda medidas de apoio adicionais a seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Leste Europeu, diante da preocupação crescente com as manobras militares russas às portas da Ucrânia, informou um porta-voz militar americano nesta terça-feira (29).
Os Estados Unidos planejam fortalecer os exercícios de treinamento programados para junho nos países bálticos, no momento em que Moscou caracteriza as sanções decididas contra ela como a “Cortina de Ferro” do Ocidente.
Segundo o contra-almirante John Kirby, o Pentágono pretende fazer exercícios por mar e terra “mais fortes, usando elementos adicionais que já se encontram na Europa – provavelmente mais aviões, possivelmente mais navios”.
O secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, sugeriu isso a seu homólogo da Estônia, Sven Mikser, durante uma reunião nesta terça no Pentágono.
Em paralelo, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniu-se na Casa Branca com a primeira-ministra da Letônia, Laimdota Straujuma, e destacou o “firme compromisso” de Washington com a defesa coletiva de seus aliados da Otan, anunciou o Executivo americano em um comunicado.
“Ambos os líderes conversaram sobre a importância crítica de fortalecer a segurança energética da Europa, por meio de ações coordenadas entre os Estados europeus”, completou a nota.
FONTE: G1
Rússia acusa Ocidente de ressuscitar política da ‘Cortina de Ferro’
A Rússia acusou nesta terça-feira os países ocidentais, que anunciaram novas sanções contra Moscou, de ressuscitar a política da ‘Cortina de Ferro’ e levar a Ucrânia, no centro da disputa, a “um beco sem saída”.
As sanções afetam “nossas empresas e nossos setores de alta tecnologia”, declarou Serguei Riabkov, vice-ministro russo das Relações Exteriores. “É a volta do sistema criado em 1949, quando os países ocidentais baixaram a Cortina de Ferro, cortando o fornecimento de alta tecnologia para a União Soviética e outros países”, disse.
“É uma política absolutamente contraproducente, que leva a um beco sem saída a situação na Ucrânia, que já é crítica”, disse outro vice-chanceler russo, Grigori Karasin. A expressão Cortina de Ferro foi utilizada pelos ocidentais durante a Guerra Fria para denunciar a separação entre o leste e o oeste da Europa, instaurada pela União Soviética após o fim da Segunda Guerra Mundial.
A União Europeia (UE) divulgou nesta terça-feira uma nova lista de personalidades submetidas a sanções, que inclui nove dirigentes políticos e militares russos e seis líderes separatistas da Ucrânia. A UE acusa os citados de “ações que menosprezam ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”. O general Valeri Guerasimov, comandante do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, e o diretor do Departamento Central de Inteligência Militar (GRU), Igor Sergun, estão na lista publicada no Diário Oficial da UE.
A nova lista, que inclui os principais dirigentes russos envolvidos na anexação da Crimeia à Rússia, é adicionada a uma relação anterior de 33 nomes. Agora são 48 dirigentes russos ou ucranianos separatistas sancionados.Segundo fontes diplomáticas, a lista pode ser ampliada no caso de continuidade da crise na Ucrânia. Na segunda-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra sete autoridades russas e 17 empresas, todos considerados próximos ao presidente russo Vladimir Putin. O Canadá também adotou sanções contra dois bancos e nove dirigentes russos, enquanto o Japão negou vistos a 23 cidadãos russos, o que provocou a irritação de Moscou.
Os ocidentais acusam a Rússia de “jogar lenha na fogueira” na crise da Ucrânia e de realizar manobras militares suspeitas na fronteira. Segundo a Otan, a Rússia concentrou 40.000 militares na fronteira com a Ucrânia. Mas o ministro russo da Defensa, Serguei Choigu, voltou a afirmar que as forças do país não invadirão a Ucrânia, durante uma conversa telefônica com o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel. Choigou também desmentiu as afirmações sobre a presença de grupos de sabotagem russos no sudeste da Ucrânia.
No leste da Ucrânia a situação permanece tensa. Militantes pró-Moscou assumiram na segunda-feira o controle da prefeitura de Kostiantinivka, cidade de 80.000 habitantes, e em Donetsk atacaram uma passeata de apoio ao governo pró-Ocidente de Kiev, um confronto que terminou com 15 feridos. O prefeito Kharkiv, cidade de 1,4 milhão de habitantes, Guenadi Kernes, gravemente ferido por um tiro, foi levado para Israel para receber tratamento. As forças pró-Rússia ocupam edifícios públicos, incluindo prefeituras, delegacias e prédios das forças de segurança, em mais de 10 cidades.
FONTE: AFP