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Rússia questiona chances de receber porta-helicópteros Mistral

USS Iwo Jima

As autoridades russas responsáveis pela cooperação técnico-militar prosseguem as negociações com a parte francesa sobre a transferência de navios porta-helicópteros do tipo Mistral, mas a probabilidade de a Rússia receber as embarcações ainda é extremamente baixa, declara o Ministério da Defesa.

“Temos contatos com o lado francês. A natureza desses contatos torna claro que a esperança de que a situação seja resolvida e a Rússia ainda receba os porta-helicópteros praticamente não existe. Eu diria que as chances são 99 a 1. Mas nós não vemos tragédia na situação”, declarou o ministério, adiando que o lado russo ficará satisfeita se receber os fundos gastos no projeto.

O Ministério da Defesa russo também declarou que “a prontidão de combate da frota não será afetada por tal redução de despesas”.A companhia russa de exportação e importação de armamentos Rosoboronexport assinou com a companhia francesa DCNS um contrato para a construção de dois navios deste tipo em junho de 2011. As partes posteriores dos porta-helicópteros foram construídas no estaleiro russo Baltiysky (que faz parte da Corporação Unida de Construção Naval). em São Petersburgo. O acoplamento com as partes anteriores e as obras de acabamento foram efetuadas no estaleiro da companhia STX France, em Saint-Nazaire.

O primeiro navio de desembarque Vladivostok devia ter sido entregue pela França em 14 novembro de 2014 e o segundo até o final de 2015.

Mais cedo o presidente francês, François Hollande, disse que decidiu suspender a entrega do primeiro dos navios (Vladivostok) por causa da situação na Ucrânia. Por sua vez, a Rússia declarou que está à espera do navio ou da restituição do dinheiro.

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Urgente: Arábia Saudita inicia operação militar no Iêmen, realizando ataques aéreos ao grupo xiita Houthis

O embaixador da Arábia Saudita, Adel A. al-Jubeir, anunciou na noite desta quarta-feira o início de uma operação militar do seu país no Iêmen. A operação será iniciada com ataques aéreos, mas também envolvera manobras em terra.

Arábia Saudita, EAU, Bahrein, Catar e Kuwait emitiram comunicado conjunto, afirmando “estarem decididos em repelir as milícias Houthis, Al-Qaeda e Estado Islâmico do país”.

Os países do Golfo Pérsico anunciaram estar combatendo as “maiores ameaças” à estabilidade na região e que pretendem repelir a “agressão Houthi” no Iêmen.

O diplomata saudita revelou que artilharia pesada está sendo enviada para Arábia Saudita por mais de 10 países da coalizão. O seu país coordenou a operação com os Estados Unidos, que seguirá dando seu suporte, segundo informação divulgada por Reuters.

Segundo a fonte da agência no Comando do Exército americano, Egito está pronto para amparar a coalizão dos países do golfo através do uso de sua força aérea, marinha e exército em todas as operações.

A operação começou às 21h (Brasília),no mesmo dia em que o presidente deposto do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, fugiu do país pelo mar. O governo de Hadi era visto como um aliado próximo dos Estados Unidos na região.

Fonte: Voz da Rússia