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Referendo na Ucrânia ‘não tem efeito’, afirma presidente da França

O presidente da França, François Hollande, comparece a cerimônia de boas-vindas em Baku (Foto: ReutersS/Fuad Esgerov/Pool )

O presidente francês, François Hollande, criticou o referendo organizado por separatistas pró-russos no leste da Ucrânia neste domingo (11). Em declarações feitas a jornalistas na tarde deste domingo no Azerbaijão, onde ele faz visita oficial, considerou os referendos como “nulos e sem efeito”. Ele voltou a mencionar a proposta defendida pela União Europeia: a eleição geral a ser realizada no fim do mês. “Eu não quero chamar de referendo. A única eleição válida é a presidencial programada para o dia 25 de maio”, reforçou o governante francês.

Os referendos organizados por grupos separatistas pró-Rússia, no leste da Ucrânia, sobre a independência de duas regiões que eles controlam, foram realizados neste domingo e levaram multidões aos postos de votação.

Rebeldes anunciam exército próprio
Um líder separatista de Donetsk, região no leste da Ucrânia, anunciou neste domingo que o grupo de rebeldes da autoproclamada “república popular independente” de Donetsk criará seu próprio governo e exército após a consulta pública à população sobre a separação da província, segundo a agência de notícias Reuters. Dois referendos foram realizados neste domingo em Donetsk e na região vizinha de Lugansk.

À Reuters, o líder separatista afirmou ainda que as forças do governo de Kiev, a capital do país, serão consideradas “ocupantes” a partir de agora. A agência afirmou que alguns confrontos foram registrados na região, na cidade de Slaviansk.

Alto comparecimento
Vasily Nikitin, chefe de imprensa da comissão eleitoral do referendo de Luhansk, afirmou neste domingo que o comparecimento às urnas foi “alto”, apesar do que ele classificou de tentativas do governo ucraniano e da guarda nacional de impedir o trabalho dos membros da comissão.

“Gostaria de anunciar oficialmente que hoje [domingo], em três regiões, ou até quatro, nossas comissões não puderam operar. Carros com cédulas e protocolos foram bloqueados por tropas, pela guarda nacional. Pessoas armadas pararam nossos carros, que eles bloquearam para que não pudessem ir a lugar algum”, afirmou Nikitin.

Nas cédulas produzidas às pressas pelos rebeldes pró-russos aparece a pergunta: “Você está de acordo com a independência da República Popular de Donetsk?” ou “Você está de acordo com a independência da República Popular de Luhansk?”. Há duas únicas opções de resposta, sim ou não.

FONTE:G1

A expedição africana da França

tropas da França, Mali, África

Os resultados das operações militares do Ocidente no Oriente são evidentes: problemas difíceis transformaram-se em insolúveis e as pessoas infelizes tornaram-se ainda mais infelizes. Estará a França na África pronta para semelhantes resultados da solução das suas tarefas no campo da política externa?

A 19 de janeiro, Bashar Assad, numa entrevista à agência AFP, declarou: “Hoje, ou a política europeia se forma com a bênção americana, ou a política americana é assimilada pelos europeus como sua própria”. Segundo ele, nem a Europa, nem a França em particular estão hoje em condições de desempenhar qualquer papel no futuro da Síria e dos países vizinhos.

Mas, parece que a França pretende desempenhar esse papel na “sua” África. No dia 21 de janeiro, Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, anunciou “a expansão da presença militar na tradicional esfera de influência de França: nos países do Sahel. Em Adidjan, capital econômica da Costa do Marfim, será criado um centro de apoio de todas as bases e operações das tropas francesas; em Ndjamena, capital do Chade, um centro regional da Força Aérea da França e uma base de aviação militar. Em Niamey, na capital do Níger, serão instalados aparelhos voadores não pilotados.

Os EUA estão completamente satisfeitos com semelhante divisão de esferas de influência. Segundo Mark Schroder, perito da Stratfor, a França livra os EUA da necessidade de reagir às crises nos países onde Washington não tem sérios interesses.

Mas, nem tudo é assim tão simples. A defesa dos interesses nacionais pressupõe despesas consideráveis. É verdade que, tendo como fundo a redução significativa das despesas orçamentais, a França conseguiu manter o orçamento militar ao nível anterior: 31,4 mil milhões de euros. Mas as despesas completamente indefinidas com operações ultramarinas não estão previstas nele e as despesas anuais no Mali já custaram a Paris em 650 milhões de euros. O orçamento da operação que começou na República Centro-Africana é difícil de determinar, porque a situação alí mostrou ser muito pior do que se pensava.

Por enquanto não tem sido possível atrair os vizinhos europeus para esse financiamento. Na cupula da UE, realizada em Bruxelas em dezembro de 2013, Hollande tentou conseguir que a operação militar na República Centro-Africana fosse considerada europeia, para receber automaticamente ajuda financeira da UE. Foi-lhe recusado. Segundo Ângela Merkel, “nós não podemos financiar uma operação se não participámos no processo da tomada de decisões sobre ele desde o início”. Mas a persuasão continua. Recentemente, Le Drian encontrou-se em Paris com a sua colega alemão Ursula von der Leyen. Além do mais, discutiu-se “operações de forças da UE” em África.

Mas, o problema do dinheiro não influi de forma alguma nos planos. Numa entrevista à Associated Press, Le Drian declarou que, na luta contra o terrorismo, a França avança para uma expedição regional que abrange o Chade, Costa do Marfim, Burkina Faso, Níger e Mali: “Reorganizamos o esquemas de aquartelamento na África para reagir o mais rapidamente possível a potenciais crises”.

A imposição da paz exige não só dinheiro e tempo, mas também soldados. Até 2019, a França planeja reduzir as forças armadas em 80 mil homens. Desconhece-se como isso irá se refletir nas forças expedicionárias. Mas, na África, não pretendem aumentar o contingente militar. Segundo Le Drian, “na região de Sahel continuará o mesmo número de soldados: 3 mil, mas serão organizados de outra forma”.

Porém, a experiência mostra que é difícil prever as mudanças da situação nessas operações. No Mali, o contingente francês já está a ser reduzido, mas, na República Centro-Africana, viu-se que 1 600 soldados eram insuficientes. Catherine Samba Panza, presidente interina do país, já declarou que “o número de soldados atual não é sequer suficiente para manter a ordem em Bangui. Se queremos restabelecer a paz em todo o território, serão necessários mais soldados”.

As últimas operações do Ocidente no Oriente foram realizadas por coligações de países com recursos e orçamentos ilimitados. Os resultados são lamentáveis. A França espera ter outro resultado na África. Esperemos que a África também.

 

Voz da Rússia

Marrocos compra aviões não tripulados da França

Marrocos compra aviões não tripulados da França

Foto: AFP

A Força Aérea de Marrocos pretende comprar da França veículos aéreos não tripulados Harfang (IAI Heron I).

O contrato poderá ser assinado somente após a aprovação da empresa israelense Israel Aerospace Industries, a fabricante de Heron I. No caso da conclusão do acordo, Marrocos receberá o excesso de drones da Força Aérea francesa.

Atualmente, o exército de Marrocos dispõe de três drones Harfang, comprados da França com a permissão da IAI. Apesar do fato de as relações diplomáticas entre Marrocos e Israel terem sido interrompidas em 2000, os países estão desenvolvendo gradualmente a cooperação técnico-militar.

 

Fonte: Voz da Rússia

EUA e França introduziram porta-aviões no Golfo Pérsico

 

Charles de Gaulle, porta-aviões

Foto: EPA

Um grupo de porta-aviões de ataque da Marinha dos Estados Unidos, liderado pelo porta-aviões Harry Truman, e o 473o grupo operacional da Marinha francesa, liderado pelo porta-aviões Charles de Gaulle, foram introduzidos nas águas do Golfo Pérsico.

“O Harry Truman, que faz parte do grupo de porta-aviões de ataque, está realizando operações com unidades do 473o grupo operacional francês a fim de melhorar o nível de cooperação e compatibilidade funcional, de ampliar as capacidades em mar, e de promover a estabilidade regional a longo prazo na zona de responsabilidade da Quinta frota operacional da Marinha dos EUA”, diz o comunicado oficial do serviço de informação da Marinha norte-americana.

 

Fonte: Voz da Rússia 

França investe 1 bilhão de euros para modernizar Rafale

O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, anunciou nesta sexta-feira (10) a assinatura de um contrato com a empresa Dassault Aviation no valor de 1 bilhão de euros (R$ 3,23 bilhões). A aeronave militar francesa ainda não conseguiu ter sucesso no mercado externo.

Depois do fracasso da assinatura de um contrato com o Brasil, que preferiu o sueco Gripen, o governo francês anunciou uma ajuda substancial para modernizar os caças Rafale que, até hoje, não foram vendidos para nenhum governo estrangeiro.

“Esse é um sinal claro da nossa vontade de investir no Rafale e em um setor estratégico como o da aeronáutica de combate. “[O objetivo] é manter o Rafale no melhor nível mundial”, disse Le Drian. O ministro da Defesa declarou ainda que o investimento na modernização da aeronave vai atender à demanda do mercado externo.

A atualização da aeronave militar vai equipá-la com o futuro míssil ar-ar europeu Meteor, considerado o mais avançado do mundo na categoria. O míssel  também integra os caças europeus Eurofighter e os caças suecos da Gripen. Com as inovações, a fabricante Dassault espera que o Rafale seja mais competitivo internacionalmente.

O investimento do governo francês também deve servir para reduzir o impacto da queda do ritmo de encomendas da Dassault. A empresa fornecia 11 caças Rafale por ano para as Forças Armadas francesas. Mas, com o novo orçamento, serão apenas 26 caças para os próximos seis anos.

A entrega dos primeiros Rafale de nova geração, conhecidos como “F3-R”, está prevista para 2018. A primeira versão do caça foi lançada em 2004.

 

Fonte: rfi via Plano Brasil

Rússia e França discordam em relação ao sistema antimíssil na Europa

Valeri Gerasimov, general, forças armadas, Rússia

RIA Novosti

Os Ministérios da Defesa da Rússia e da França divergem em relação ao sistema de defesa antimíssil (DAM) dos EUA na Europa, disse o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Federação da Rússia, general Valeri Gerasimov, após negociações em Moscou com seu homólogo francês, almirante Edouard Guillaud.

De acordo com Gerasimov, cada país tem o direito de criar quaisquer sistemas de armas para garantir sua segurança, mas não se pode fazê-lo à custa de outros. No entanto, Gerasimov assinalou que as conversações tiveram uma natureza construtiva e que a cooperação militar com a França se irá desenvolver com sucesso.

 

Voz da Rússia

Membros do G8 abalados com número de mortos na Síria

Membros do G8 abalados com número de mortos na Síria

EPA

Os ministros das Relações Exteriores dos países do G8 mostraram-se abalados com o número de mortos no conflito sírio, informa um comunicado divulgado hoje em Londres.

No documento, os membros do G8 “expressaram sua profunda preocupação pelo crescimento do número das vítimas do conflito na Síria”.

Eles assinalaram também que quaisquer casos de emprego de armas químicas no território desse país “exigem uma resposta séria da comunidade internacional”.

 

Voz da Rússia