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Rússia pode propor a criação de uma estação espacial dos BRICS

Rússia pode propor a criação de uma estação espacial dos BRICS

A Rússia poderá apresentar, durante a próxima cúpula dos BRICS, em Ufa, no mês de julho, uma proposta para desenvolver uma nova estação espacial em parceria com os outros países do grupo, Brasil, Índia, China e África do Sul.

Especialistas de uma comissão militar e industrial russa elaboraram recentemente um relatório sugerindo ao governo que invista em um projeto tripulado internacional com esses parceiros, a fim de “criar alianças tecnológicas”. Como Índia e China já vêm desenvolvendo programas parecidos, a ideia é a de que esses dois países sejam consultados primeiro.

Segundo o documento, outros projetos que também poderiam ser explorados em conjunto pelos membros do BRICS teriam como foco as pesquisas para a criação de foguetes modulares usando metano como combustível e outros veículos aeroespaciais de última geração.

Fonte: Voz da Rússia

Nota do Editor: Acho dificil, nosso país desviou 118 bilhões de reais só na Petrobras, com esse dinheiro teriamos mandando uma cidade inteira a Marte, mas o nosso país tem o péssimo costume de não querer gastar dinheiro em tecnologia alegando falta de orçamento, mas aceita desvios com a corrupção como se fosse algo normal.

ANGOLA: QUER COMPRAR O NOVO SISTEMA ASTROS DA AVIBRAS

Por Julio Ottoboni / DefesaNet
O ministro da Defesa angolano, João Lourenço, conclui nesta quinta-feira (07AGO14), visita de trabalho ao Brasil, iniciada no domingo, para reforço da cooperação bilateral na área militar e de segurança. João Lourenço manteve conversações com o ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, visitou instalações militares e uma unidade da Embraer, fabricante de aviões civis e militares.

Um dos focos de Angola é o novo sistema ASTROS 2020, da AVIBRAS Aeroespacial, e também os aviões Super Tucanos, nos padrões dos usados pelo SIVAM. O desenvolvimento de munições guiadas torna o Sistema ASTROS 2020 um vetor interessante, e com custo-performance, muito interessante para países com requisitos operacionais e recursos mais limitados. Além da grande mobilidade do sistema.

Uma comitiva do Ministério da Defesa de Angola visitou a empresa AVIBRAS e conheceu detalhes referentes ao sistema ASTROS 2020.

Angola encomendou um lote de seis aeronaves  A-29 Super Tucano, que começou a receber em 2013. Agora procura um lote adicional. A Força Aérea Nacional de Angola foi a primeira do continente africano a encomendar e receber o Super Tucano.

Durante o encontro com Celso Amorim, em Brasília, foi reafirmado o acordo de parceria estratégia entre os dois países e o desenvolvimento de programas de cooperação naval, aeronáutica e entre exércitos, ensino e treinamento e indústria de defesa. Amorim convidou o ministro angolano a estar presente na Mostra da Base Industrial de Defesa do Brasil, que se realizará em setembro, em Brasília.

João Lourenço visitou uma exposição de armamento de fabricação brasileira no Quartel General do Exército e o Hospital das Forças Armadas em Brasília. Luanda e Brasília têm procurado estreitar relações na área da Defesa que levaram recentemente à criação do Comitê Interino Conjunto de Defesa, instalado no âmbito do acordo de parceria estratégica.

Em maio último, o comitê esteve reunido em Luanda, com uma pauta dedicada à formação de quadros, operações especiais, missões de paz e saúde militar. Várias empresas do setor de defesa e da construção civil de infra-estruturas têm se aproximado ao governo angolano para instalar escritórios e base de produção avançadas no país, tido com uma boa porta de entrada para o mercado africano.

Ataque suicida em Hotel de Beirute – Líbano!

Um homem-bomba atacou um hotel na capital libanesa de Beirute nesta quarta-feira, segundo um correspondente da Al Arabiya, e informou a imprensa que pelo menos uma pessoa morreu na explosão.

A explosão ocorreu no quarto andar de um hotel no distrito de Raouche ao longo da costa de Beirute durante uma incursão no edifício pela força de segurança geral do país.
Vários membros das forças de segurança ficaram feridos durante os ataques em curso, que, até agora, levou à apreensão de pelo menos três pessoas.
Ambulâncias podiam ser ouvidos correndo para o local da explosão, a terceira em menos de uma semana. Enquanto isso, a mídia local relatou que as pessoas ainda estão presas no hotel, apesar de um grande incêndio.
A agência de notícias Reuters citou fontes de segurança locais, dizendo que pelo menos uma pessoa foi morta.
A explosão vem apenas dois dias depois de um homem-bomba matou um sargento de Segurança Geral, no subúrbio de Beirute de Tayyouneh.
História ainda em desenvolvimento

 

ARMADA ESPANHOLA AVANÇA EM ÁREA DO INTERESSE DO BRASIL NA ÁFRICA

Jornalista Roberto Lopes

Marinha espanhola avança em área 
do interesse do Brasil na África

A visita de uma fragata classe Descubierta, de 1.600 toneladas, ao importante porto angolano de Lobito, na província de Benguela, nesta primeira quinzena de abril, marca mais uma etapa do processo de estreitamento de relações que a Armada da Espanha empreende junto às nações africanas em geral – e às do litoral do Atlântico em particular.

A missão do barco “P-76 Infanta Elena” – de 101 tripulantes, dotado de mísseis anti-navio –, obedece a um planejamento amplo de Madri batizado de “Plano de Diplomacia para a Defesa”, de usar as Forças Armadas para consolidar laços internacionais – e a uma iniciativa específica para o chamado continente negro, denominada “Base de Parceria com a África”. A P-76 transporta 15 fuzileiros navais do destacamento das Ilhas Canárias, que farão demonstrações de sua técnica para militares de diferentes países africanos.

Justificativas para a ofensiva político-militar espanhola na África não faltam. As rotas marítimas da costa ocidental servem ao transporte de, ao menos, 10% de todo o petróleo, e de 25% do gás que a Espanha importa do lado oeste do continente – a maior parte desses produtos comprados à Nigéria. E os piratas marítimos estão agressivos. Em 2012 eles invadiram o navio-tanque “Mattheos I”, defronte ao litoral do Togo, e levaram de uma só vez 7.500 toneladas de gasoil (óleo combustível).

Mas na África o governo ibérico também persegue três objetivos que nada têm a ver com a segurança do seu comércio:

1 – habilitar-se como provedor de treinamento às forças navais locais;
2 – vender a essas marinhas os navios que está retirando da ativa; e,
3 – oferecer a elas barcos novos, projetados e fabricados pelo estaleiro Navantia, bem como aeronaves de treinamento e de patrulhamento costeiro.

O empenho dos espanhóis colide frontalmente com os interesses do governo brasileiro que, por meio da Marinha, também se candidata a servir como centro de treinamento para os militares africanos e fornecedor de embarcações militares.

No métier específico da exportação de unidades navais, o Brasil leva flagrante desvantagem diante dos espanhóis, já que sua indústria naval é menor e menos sofisticada que a do concorrente europeu. Os brasileiros oferecem um leque menor de produtos (navios) e têm mais dificuldade em alavancar o suporte financeiro requerido pelas encomendas dos clientes. Recentemente o governo nigeriano justificou o fato de ter comprado dois navios-patrulha oceânicos à indústria da China, argumentando que os chineses foram os que propuseram os menores preços e os menores prazos de entrega dos barcos.

Em compensação, o Ministério da Defesa do Brasil atende as autoridades das Forças Armadas da África com muito mais atenção e disponibilidade para receber estudantes africanos em suas escolas militares.

Desde o fim da década de 2000 navios de patrulha espanhóis fazem visitas regulares a portos da África ocidental. E isso a Marinha do Brasil também vem fazendo, aliás, desde a década de 1990. O problema é que, na metade final dos anos de 1990, diante da grave indisponibilidade de meios da esquadra, os almirantes brasileiros precisaram cancelar, temporariamente, as visitas que as corvetas classe Imperial Marinheiro faziam ao saliente noroeste da África, porque essas unidades precisavam ficar à disposição dos distritos navais para atender a eventualidade de um salvamento em alto mar.

Em 2011 e 2012 a Espanha doou duas lanchas de vigilância costeira às Armadas de Moçambique e do Senegal. O Brasil fez o mesmo com a Namíbia, em 2004. Construída na Holanda, na década de 1950, a corveta “Purus” serviu na força naval namibiana durante oito anos.

Em 2013 um site noticioso europeu chegou a anunciar que a Marinha de Angola ficaria com toda uma frota que os espanhóis haviam transferido para a reserva:o porta-aviões “Príncipe de Asturias”, e os navios de patrulha “P-61 Chilreu”, de 2.100 toneladas,e “P-27 Ízaro”, de 320 toneladas, além da antiga fragata “F-32 Diana”, da mesma classe da “Infanta Elena”, que foi adaptada para a guerra de minas. No mesmo lote estaria o navio de desembarque de carros de combate “L-42 Pizarro” – um veterano de quase 5.000 toneladas (na Marinha americana “USS Harlan County”), virtualmente inútil a uma força naval que não dispõe de tanques de guerra. Parte do pagamento dessas embarcações seria feito com petróleo.

A transação nunca se concretizou, mas os entendimentos entre as duas Marinhas também não pararam. Ao contrário.

Para defender o seu litoral de 1.600 quilômetros, a força naval de Angola dispõe de uma flotilha de lanchas porta-mísseis antiquadas, fabricadas na antiga União Soviética, além de barcos torpedeiros e de vigilância costeira, cujo estado de conservação é considerado duvidoso. Os almirantes angolanos estimam que, a longo prazo, precisariam de ao menos sete embarcações  capacitadas ao patrulhamento oceânico.

A pesar dos esforços da Marinha do Brasil, os almirantes angolanos têm dado mostras de que preferem estreitar seu relacionamento com a Armada espanhola, e fontes militares brasileiras admitem que eles façam uma oferta para ficar com a própria Corveta“Infanta Elena”, lançada em 1980, 1500t deslocamento, no momento em que ela for retirada da esquadra espanhola, o que deve acontecer ainda este ano.

El 'Príncipe de Asturias'.
Por 25 anos o navio capitânea da Armada Espanhola R-11 Principe de Asturias

Fonte: DefesaNet

Ataque contra velório mata 20 na República Centro-Africana

Vinte pessoas morreram na noite de quinta-feira em Bangui, em um ataque com granada contra um velório, anunciaram as autoridades nesta sexta-feira (28).

O ataque aconteceu no bairro de Kango, quando um grupo extremista, identificado pelos serviços policiais, jogou uma granada contra a multidão que acompanhava um velório, segundo o ministro da Segurança Pública, Denis Wangao Kizimalé.

Além dos 20 mortos, 11 pessoas ficaram feridas.