Argentina denuncia militarização das Malvinas

Vista da cidade de Darwin, nas Malvinas, em 25 de março de 2012 (Foto: Martin Bernetti / AFP)

A Argentina denunciou perante diversos organismos internacionais o aumento desmedido das despesas militares britânicas nas ilhas Malvinas, cuja soberania é disputada pelos dois países, informou nesta segunda-feira (30) a Chancelaria de Buenos Aires.

As notas enviadas às Nações Unidas e ao Grupo dos 77+China, entre outros organismos, lembram que a preocupação argentina com a militarização do arquipélago é compartilhada por toda a região.

Outros destinatários são o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a União de Nações Sul-americanas (Unasul) e a Comunidade da América Latina e do Caribe (CELAC).

A provisão de armamento britânico nas ilhas “gera uma tensão desnecessária e injustificada no Atlântico Sul, uma zona caracterizada por sua vocação pacifista e livre de armas nucleares”, destacaram as notas.

Finalmente, o governo da presidente Cristina Kirchner reitera ao colega britânico a necessidade de abrir o diálogo para resolver uma situação colonial que dura mais de 182 anos.

Na semana passada, Londres anunciou que investirá US$ 267 milhões na próxima década para fortalecer o dispositivo militar nas Malvinas porque continua existindo “uma ameaça muito viva” contra o arquipélago por parte da Argentina.

Em 1982 a Argentina tentou recuperar o arquipélago e desatou uma guerra que terminou após 74 dias com a sua rendição, 649 argentinos e 255 britânicos foram mortos.

Fonte: G1

Publicado em 03/30/2015, em Notícias e marcado como , , . Adicione o link aos favoritos. 3 Comentários.

  1. Cristina Kirchner reitera ao colega britânico a necessidade de abrir o diálogo para resolver uma situação colonial que dura mais de 182 anos. (citação da matéria)

    Quando essa Cucaracha vai entender que a Inglaterra não vai abrir mão dos seu osso habitados por seus descendentes?
    ´e o mesmo que Portugal quisesse Sua Colonia ultra marina de volta.

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  2. eadem@ig.com.br

    Os argentinos são burros e parecem não conhecer o ditado… “o bom cabrito não berra!”

    Eles deveriam deixar os ingleses se armarem e fazerem o que quisessem nas Malvinas e ao mesmo tempo se armariam caladinhos, montariam uma mega operação não só pra tomar àquela porcaria de arquipélago mas para dominarem todo o Atlântico Sul (inclusive prevendo destruir qualquer apoio norte-americano aos piratas ingleses), expulsar a população das ilhas para a Austrália ou para o Polo Sul e saberem “segurar as pontas” quando os decrépitos ingleses tentassem contra-atacar.

    Melhor ainda: Os argentinos deveriam preparar-se para atacar os inglêses em sua própria homeland.

    E cá pra nós: Já creio que seja tempo de Argentina, Brasil, México, Venezuela e Cuba pensarem em possuírem armas nucleares e os recursos e meios para lançá-las onde se fizer necessário.

    Os EUA deram armas nucleares à Inglaterra, à França e a Israel. Os russos as deram aos chineses e norte-coreanos. A índia e o Paquistão as conseguiram com ajuda de russos e americanos e nenhum destes parece ter a mínima responsabilidade nem merecer confiança para que essas armas não proliferem

    Vai daí, por que Brasil, Argentina, Venezuela, Cuba e México não poderiam ter armas nucleares para defender-se?

    Afinal, é só uma questão de VONTADE POLÍTICA e de alta necessidade, pois os inimigos já estão acampados nas nossas fronteiras e batendo nas nossas portas.

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  3. Argentina representa o que há de pior na política sul-americana, sempre utilizando de ardis populistas para distrair a sua população encabrestada (que insiste em reeleger os mesmos socialistas vez após vez após vez) dos reais problemas que afligem seu país. Deveriam se preocupar em consertar essa economia quebrada deles em vez de querer mexer com cachorro grande. Até que o Reino Unido resolva que não compensa mais manter seu domínio no Atlântico Sul, as FALKLAND são e continuarão a ser britânicas, e nenhum de seus habitantes está disposto a trocar seu velho passaporte britânico por outro que vale menos que papel higiênico. Já passou da hora de o Brasil sair desse lixo de Mercosul, que só atrasa seu desenvolvimento, com parceiros tão tapados.

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