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EUA avaliam acordo com Embraer como crítico para Afeganistão

O Pentágono manifestou nesta quarta-feira que o contrato militar de US$ 427 milhões formalizado com a brasileira Embraer é “crítico” para apoiar a Força Aérea no Afeganistão.

 

Em comunicado, o Pentágono indicou que o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, ligou hoje para o ministro da Defesa do Brasil,Celso Amorim, para informá-lo da concessão do contrato à Embraer, que apresentou sua proposta em uma sociedade com a empresa americana Sierra Nevada Corporation.

“Essa plataforma é crítica para apoiar a Força de Segurança Nacional Afegã, como parte do apoio durável dos EUA no Afeganistão após concluída a missão da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança, da Otan) no final de 2014″, disse o secretário de imprensa do Pentágono, George Little.

O contrato envolve a venda de 20 unidades do avião de ataque A-29 Super Tucano à Força Aérea americana “para fornecer apoio aéreo rápido e manutenção e capacitação para a Força Aérea afegã”, explicou.

Sob esse contrato, 20 aeronaves serão enviadas às bases aéreas no Afeganistão no meio de 2014 para realizar “treinamentos avançados em voo, vigilância, apoio aéreo e missões de interdição aérea”, acrescentou Little.

O porta-voz disse que durante a ligação tanto Carter como Amorim demonstraram a intenção de programar o próximo Diálogo de Cooperação em Defesa de EUA e Brasil, além de “continuar a cooperação de defesa” entre ambos os países.

Fonte: Exame

Super Tucano finalmente vão equipar a Força Aérea dos EUA

Super Tucano finalmente vão equipar a Força Aérea dos EUA

Os aviões brasileiros Super Tucano vão ser usados com as cores da Força Aérea americana em operações de ataque leve, vigilância e treinamento avançado no Afeganistão. O anúncio feito ontem pelo governo de Baraсk Obama e pela fabricante Embraer envolve um lote de 20 aeronaves pelo valor de US$ 427 milhões.

Os A-29 venceram “duas vezes” a concorrência aberta pelos Estados Unidos. Na primeira, em 2011, quando o custo das aeronaves era de US$ 370 milhões, o concorrente Hawker Beechcraft, cujo projeto ainda está em papel, contestou a vitória da empresa brasileira, alegando problemas na documentação.

Mas em plena crise econômica e de emprego, o governo americano cancelou a licitação vencida, pelo visto mais para dar uma satisfação ao público interno.

Afinal, como disse Carlos Aguiar, diretor da divisão militar da companhia, “como a terceira maior produtora da aviões do mundo, acostumada a participar de licitações internacionais, e com o Super Tucano voando em sete países, poderia não ter a documentação em ordem?”.

Na reabertura da nova concorrência, prevaleceu a “justa e transparente” vitória da Embraer, como definiu a nota divulgada pelo comando da Força Aérea e pelo ministério da Defesa do Brasil.

Em parceria com a americana Sierra Nevada, a Embraer vai fornecer equipamentos de apoio aéreo tático, material para o treinamento de pilotos em terra, peças de reposição e apoio logístico. Os aviões vão ser montados em Jacksonville, na Flórida, e as primeiras unidades começarão a ser entregues em meados de 2014.

O executivo da Embraer lembrou que muitos países estavam aguardando o fim do imbróglio para definir pela compra da aeronave para equipar suas forças aéreas com uma “versátil, eficiente para seu papel, barata e de baixo custo de manutenção”. “Uma aeronave única no mundo em sua categoria”, reafirma Aguiar. A própria Força Aérea americana pode também comprar mais aeronaves no futuro, em um programa da aviação militar leve que chegará a quase US$ 1 bilhão.

A conquista brasileira está sendo muito comemorada porque equipar uma das mais importantes “máquina de guerra” do planeta acaba sendo um selo a mais de qualidade para o Super Tucano.

Os Super Tucano, turbo hélice lançados há cinco anos, “netos” do pioneiro Tucano, é considerado um avião robusto e seguro, projetado para executar missões de ataque aéreo ligeiro, vigilância, interceptações aéreas contra alvos de baixa performance, além de treinamento avançado.

Voz da Rússia