OTAN FORTALECE POSIÇÕES NO LESTE EUROPEU CONTRA AMEAÇA DA RÚSSIA

Ministros da Defesa de países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) concordaram nesta quinta-feira em formar uma rede de centros de comando no leste da Europa e mais do que duplicar o tamanho de suas forças de reação rápida para melhor proteger a região no caso de qualquer ameaça da Rússia.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que as medidas, parte da resposta da entidade à anexação russa da Crimeia, ex-península da Ucrânia, representam “o maior reforço de nossa defesa coletiva” desde o fim da Guerra Fria, 25 anos atrás.

Como as tensões entre Ocidente e Oriente chegaram ao seu auge desde então, a Otan deixou claro que não irá intervir na Ucrânia, mas irá fortalecer as defesas de aliados ocidentais temerosos que estiveram sob domínio russo durante quatro décadas até 1989.

Os ministros concordaram em mais do que duplicar o tamanho da força de reação rápida da Otan, de 13 mil para 30 mil soldados, liderada por uma força “ponta de lança” de 5 mil efetivos com um tempo de reação mais rápido, ou seja, de 48 horas, afirmou Stoltenberg.

Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Polônia e Espanha irão se revezar no comando da força “ponta de lança”, disse Stoltenberg.

A aliança irá estabelecer um novo quartel-general da região nordeste na Polônia e um quartel-general menor para a zona do sudeste na Romênia.

Seis centros de comando com funcionários locais e da OTAN serão criados na Polônia, Romênia e na Bulgária e nos três países bálticos –Estônia, Letônia e Lituânia– para planejar exercícios e organizar reforços para as nações em qualquer emergência.

“(Os russos) devem receber a mensagem de que nós e outros países temos enviado a eles, de que eles deveriam se afastar da agressão contra a Ucrânia”, disse o ministro da Defesa canadense, Rob Nicholson, a jornalistas baseados no Canadá por telefone a partir de Bruxelas.

O plano, um avanço em relação às decisões tomadas durante a cúpula da Otan no País de Gales em setembro, frustrou alguns países do leste da Europa, que esperavam que a entidade montasse grandes bases na região, mas despertou inquietação na Rússia.

“Isso é muito preocupante”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexander Lukashevich, a respeito da força de reação rápida.

“Trata-se de criar habilidades operacionais adicionais que permitiriam à aliança reagir perto das fronteiras russas… tais decisões naturalmente serão levadas em conta em nosso planejamento militar”, afirmou.

A Grã-Bretanha anunciou que irá liderar a força de reação rápida em 2017 e que irá enviar militares para todos os oito novos centros.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, declarou na reunião que Washington irá providenciar pessoal e recursos técnicos e logísticos para os novos centros de comando.

Autoridades da Otan, num aceno aos aliados do sul da Europa que não acreditam que a aliança deva olhar apenas para o leste, disseram que as novas medidas ajudariam a entidade a lidar com ameaças do Oriente Médio e Norte da África, assim como da Rússia.

Os ministros também discutiram os temores crescentes dentro da aliança sobre a estratégia nuclear da Rússia e os indícios de que os formuladores de políticas militares possam estar relaxando os critérios para o uso de armas atômicas em qualquer conflito, disseram diplomatas.

FONTE: http://www.defesanet.com.br/

Publicado em 02/06/2015, em Notícias e marcado como , , , , , , . Adicione o link aos favoritos. 3 Comentários.

  1. escilenio silva

    A OTAN é uma entidade moribunda , sem recursos para sustentar uma corrida bélica com a Rússia e que está cutucando um Urso com vara curta, nunca na história russa excetuando-se a segunda guerra mundial ao qual foi invadida pela Alemanha Nazista esta foi ameaçada tão próxima as suas fronteiras. durante a Perestroika liderada por Michail Gorbachov a frente da então URSS, chegou-se a um acordo para o fim da guerra fria onde a OTAN se comprometeu a não expandir a entidade e sua influência nos países que formavam o Pacto de Varsóvia e que eram a zona de influência Russa… Eles nunca respeitaram tal acordo e tentam cercar e neutralizar a Russia como natural parceira econômica e militar da Europa. Basta lembrar quem financiou, armou e treinou os insurgentes que derrubaram o governo legítimo da Ucrânia e criaram a crise atual, tentam levar a Russia a uma guerra aberta contra o bloco, guerra está ao qual eles sabem que irão perder de um modo ou de outro.

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  2. “Isso é muito preocupante”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexander Lukashevich, a respeito da força de reação rápida. (citação da matéria)

    O que ele quer; que a OTAN fique dormindo enquanto eles (Russia) tomam ofensivas iguais as ja efetuadas na Ucrânia??? Quem entra na “savana” tem que estar preparado para encontrar Leão.

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  3. eadem@ig.com.br

    Impulsionados pelos seus ultra-ambiciosos gurus judeus, os norte-americanos sempre optam pela solução mais idiota quando se trata de política internacional.

    Nem tanto por Obama, que não passa de um macaco orelhudo criado no Hawaii mais familiarizado com flores, libélulas e tubarões do que com negócios de estado mas, principalmente pela assessoria cega e corrupta que ele mantém no Pentágono, cuja cúpula nestes momentos de tensão olha mais para as propinas que pode ganhar da ávida e mambembe indústria bélica dos EUA do que para as verdadeiras necessidades desse país em franca decadência.

    Ora, se a OTAN sente uma ameaça, nada melhor do que se preparar em seu próprio terreno e planejar futuros contra-ataques, do que pegar o melhor que puder arrumar agora e espalhar na vasta Ucrânia sem saber one o eventual e fictício inimigo russo poderá atacar. Se atacar.

    O estúpido Obama, seus paus-mandados inglêses, franceses, belgas e canadenses, entre outros, comete o mesmo erro que França e Inglaterra cometeram em 1938 quando a invasão da Polônia era iminente por parte dos russos e alemães e enviaram para a França e Bélgica a Força Expedicionária Britânica com o melhor que tinham, nas ilhas inglesas, apesar de não ser em grande quantidade.

    E o que aconteceu? Os alemães atropelaram os franceses tidos como “fortes” (hoje seria a Ucrânia) e expulsaram os ingleses do continente (hoje seria a OTAN) e os “experts” do Pentágono e seus gurus judaicos parecem haver se esquecido dessas duras lições do passado.

    Vejam bem: Se houvesse ao menos algum imbecil da OTAN que entendesse uma migalha de estratégia, esperaria que os russos se desgastassem invadindo a Ucrânia e definisse os objetivos para futuros ataques sobre a Europa ou alhures. Aí contra-atacariam arrasadoramente sem darem tempo dos russos se reorganizarem.

    Mas fazer o quê? Afinal, tanto os gurus judeus quanto seus cães amestrados do Pentágono e os pseudos chefes-de-estados europeus só estão pensando nos lucros pessoais que poderão obter das propinas pagas pelas indu´strias armamentistas caso haja guerra e não dão um níquel pelo futuro que lhes poderá ser negro… e tomara que o seja até à eternidade.

    Já o macaco orelhudo Obama… ora-ora! Não passa de um macaco orelhudo amestrado pelos judeus donos do circo da política internacional ocidental… E notem que Obama é um macaco tão burro que a última banana gigante que ele ganhou, por não saber o que fazer com ela, ele a enfiou no próprio rabo e se masturbou analmente com a fruta!

    Cá pra nós: Parece que a primeira qualidade exigida para alguém ser presidente dos EUA al´[em de ser estúpido e lacaio do judaismo, é ser tarado. E a Casa Branca sempre está cheia disso…

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