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TOLERÂNCIA ZERO

Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE!
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                                                                                                                                                         General Marco Antonio Felicio da Silva
 
Confrontando o último INFORMEX NR 003 – DE 31 DE JANEIRO DE 2017, expedido pelo Comando do Exército, aliás intitulado como a palavra oficial da Força, com as notícias veiculadas pela Imprensa, reproduzindo informações oriundas de vários integrantes do Congresso Nacional, deputados e senadores, e até mesmo do Ministro da Defesa e integrantes do Poder Executivo, verificamos que o Sistema de Proteção Social dos Militares, que não pertencem à Previdência Social,  poderá sofrer, mais uma vez, alterações com amplo prejuízo para os militares e seus familiares, remetendo-os, injustamente, ao INSS.
A razão deste raciocínio é motivada, de um lado, pela falta de firmeza do texto expedido em nome do Comando do Exército, nada incisivo, cheirando a incertezas, pois, reprisando ações e situações similares a de várias outras do passado, extremamente negativas, quanto à melhoria do já tão aviltado Sistema de Proteção Social.
Este documento do Comando leva a mesma incerteza e revolta aos militares,  tendo em vista o tratamento que lhes dá este governo, que os usa como “pau para toda obra”, na manutenção dos pilares básicos do tênue equilíbrio sócio-político, ainda, existente no País e, principalmente, na  busca de melhor imagem perante a população, que nele, governo, não confia, como mostram as pesquisas de opinião.
Por outro lado, torna-se necessário enfatizar ser revoltante que é a maioria de uma elite política corrompida, ainda plena de benesses, que fala em reformas e em economizar para tirar o País do fundo do poço, pois, tem o poder de legislar e impor, profundamente, prejuízos à qualidade de vida dos militares, da classe média e dos pobres. É a elite constituída dos mesmos bandidos que, atuantes nos poderes da República, de tanto roubar e tratar de seus próprios interesses, colocaram, perante o mundo, a Nação de joelhos, desmoralizada e envergonhada, no centro da maior corrupção global que já se conheceu.
Este confronto poderá ser o estopim de uma possível explosão que romperá o fraco equilíbrio existente, que já parece inevitável e necessária, para que se refunde Democracia, Estado de Direito e instituições carcomidas, criando-se um novo País mais justo, elite governante séria e honesta, e uma população mais consciente de seus deveres e direitos.
Que os comandantes militares vejam, para o bem da Nação e do Pais, que a hora exige TOLERÂNCIA ZERO.

Despesas do governo com aposentadorias e pensionistas dos militares, é maior do que se gasta com o Bolsa Família

Preservada das reformas que atingiram os setores público e privado, a previdência dos militares mantém gastos em alta e superiores a, por exemplo, os do Bolsa Família.

Segundo o boletim de pessoal do Ministério do Planejamento, as despesas com aposentadorias e pensões militares somaram R$ 24,5 bilhões no período de 12 meses encerrado em agosto.

Principal programa de combate à miséria da administração petista, o Bolsa Família tem um orçamento de R$ 24 bilhões neste ano, destinado a 13,7 milhões de beneficiários.

Os aposentados e pensionistas da previdência militar não chegam a 300 mil.

Como os servidores públicos civis, os militares ativos e inativos contribuem com valores muito abaixo do necessário para custear as despesas previdenciárias: a receita fica em torno dos R$ 2 bilhões ao ano.

A diferença é que, desde fevereiro, os novos servidores civis foram submetidos a um novo regime de previdência, com um teto de aposentadoria equivalente ao do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), de R$ 4.159 mensais.

Para receber acima desse valor, é preciso contribuir para um fundo de pensão, que, apesar das vantagens oferecidas, tem despertado resistências nas corporações.

A permanência de privilégios para os militares tem sido justificada pelas condições especiais da carreira, que incluem possíveis riscos de vida, disponibilidade permanente e a sujeição constante a mudanças de residência.

Mas, no próprio Ministério da Defesa há queixas contra o volume de despesas com aposentadorias e pensões, que restringe as verbas disponíveis para investimentos.

A previdência militar consome cerca de 35% dos recursos da pasta e supera os gastos com os militares da ativa.

Fonte: Folha de S. Paulo