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Obama e Cameron defendem mais pressão a Assad e apoio a rebeldes

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EPA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, decidiram nesta segunda-feira aumentar a pressão sobre o presidente da Síria, Bashar Assad, e dar mais ajuda aos rebeldes sírios.

Em reunião, Obama e Cameron disseram que vão continuar a buscar evidências do uso de armas químicas no país. Para o presidente americano, a aplicação das armas de destruição em massa é motivo para que os EUA intervenham no conflito, que dura mais de dois anos.

“Nós continuaremos a trabalhar para estabelecer as provas do uso de armas químicas na Síria e essas provas nos ajudarão a dar os próximos passos na resolução do conflito”, disse Obama, em entrevista coletiva.

“Juntos, nós iremos continuar com nossos esforços para aumentar a pressão sobre o regime de Assad, fornecer ajuda humanitária aos sírios, reforçar a ajuda à oposição moderada e preparar o caminho para uma Síria democrática sem Assad”.

David Cameron anunciou durante a coletiva que Londres dobrará a ajuda não letal aos rebeldes sírios, em especial elementos de comunicação e alimentos. Desde o início do conflito, os países ocidentais estão receosos em armar os rebeldes devido à infiltração de grupos terroristas.

Segundo a ONU, mais de 70 mil pessoas morreram na Síria desde março de 2011, quando começaram os conflitos entre as tropas do regime de Bashar Assad e os rebeldes. Grupos de direitos humanos, no entanto, afirmam que o número ultrapassa os 80 mil.

— Folha Online

Margaret Thatcher morre na Inglaterra

 

A ex-premiê britânica Margaret Thatcher acena da entrada de sua casa nesta segunda-feira (1º). (Foto: AFP)A ex-premiê britânica Margaret Thatcher acena da entrada de sua casa em 2010 (Foto: AFP)

Morreu nesta segunda-feira (8) aos 87 anos Margaret Thatcher, primeira mulher a se tornar primeira-ministra britânica, cargo no qual ficou por três mandatos consecutivos, entre 1979 e 1990.

Ela foi uma das figuras dominantes na política inglesa no século XX e a sua política, que ficu conhecida como “thatcherismo”, influencia políticos até hoje.

O porta-voz da família de Thatcher informou ela morreu em consequência de um acidente vascular cerebral.

“É com grande tristeza que Mark e Carol Thatcher anunciam que sua mãe, a baronesa Thatcher, morreu em paz depois de um derrame, esta manhã,” disse Tim Bell.

Após sua morte, o atual premiê britânico, David Cameron, disse que o Reino Unido “perdeu uma grande líder, uma grande primeira-ministra e uma grande britânica”. O premiê anunciou que voltará para o Reino Unido, interrompendo uma visita a países europeus.

A Rainha Elizabeth II também lamentou a morte de Thatcher. “A rainha recebeu com grande tristeza a notícia da morte da baronesa Thatcher”, indicou o palácio de Buckingham.

Doença
Thatcher havia sido internada pela última vez em dezembro de 2012, quando passou por uma cirurgia na bexiga.

Ela não falava em público desde 2002, quando os médicos desaconselharam a presença diante de audiências após uma série de pequenos derrames que deixaram como sequela confusões ocasionais e perdas de memória.S

A filha Carol escreveu em suas memórias, publicadas em 2008, que, nos piores momentos, Thatcher tinha dificuldades para terminar as frases e esquecia que o marido, Denis, havia morrido em 2003.

Vida
Margaret Hilda Roberts nasceu em 13 de outubro de 1925 em Grantham, Lincolnshire. Seu pai era pastor e membro do conselho da cidade.

Ela estudou química na Universidade de Oxford, onde presidiu a tradicional Associação Conservadora, composta por alunos. Ela estudou direito enquanto trabalhava e se formou advogada em 1954.

Em 1951, se casou com Denis Thatcher, um rico homem de negócios, com quem teve dois filhos gêmeos, Carlo e Mark.

 

G1

Cameron acusa Argentina de ‘colonialismo’ no caso Malvinas

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, acusou a Argentina nesta terça-feira de “colonialismo” por sua insistência em reivindicar sua soberania sobre as Ilhas Malvinas, no Atlântico Sul.

Na sessão semanal de perguntas e respostas ao premiê na Câmara dos Comuns, Cameron argumentou que se trata de colonialismo, porque enquanto os habitantes do arquipélago “querem continuar sendo britânicos, os argentinos querem que eles façam algo diferente”.

Durante as perguntas e respostas, Andrew Rosindell, um parlamentar conservador, qualificou as ações argentinas “totalmente deploráveis” e pediu a Cameron para que ele “lembrasse a Argentina que eles perderam a Guerra das Malvinas”.

Em resposta, o premiê afirmou que “um ponto absolutamente vital” era que “o futuro das Ilhas Malvinas é um problema para o povo das Malvinas”. “Enquanto eles quiserem continuar sendo parte do Reino Unido e sendo britânicos, eles podem fazer isso”, disse.

O premiê conservador acrescentou que decidiu reunir o Conselho Nacional de Segurança, formado por militares e políticos e que ele mesmo presidiu, para “assegurar que as defesas e tudo o mais estão em ordem”.

Sua porta-voz afirmou depois que a reunião aconteceu em parte por conta da proximidade do aniversário de 30 anos da guerra, mas acrescentou: “O premiê está claramente ansioso para mostrar o quão importante são as Ilhas Malvinas e a autodeterminação do seu povo.”

A Argentina reivindica a soberania das Ilhas Malvinas e outras ilhas próximas desde 1833, quando foram ocupadas com o uso da força pelo Reino Unido, onde são conhecidas como Falklands.

Há dez dias, Cameron disse que descartava uma negociação com a Argentina sobre a soberania das Malvinas e disse que seu país deve manter sempre a “vigilância” das ilhas, em referência à decisão de vários países latino-americanos de bloquear o acesso a seus portos de navios com bandeira malvinense.

Em dezembro, o Mercosul, formado pelo Brasil, Uruguai, Paraguai e Brasil, anunciaram que iriam bloquear o acesso a seus portos de navios com bandeiras das Malvinas.

Mas o chanceler britânico, William Hague, disse na ocasião que ele tinha estabelecido “discussões honestas e produtivas com Uruguai, Chile e Brasil” e os três países disseram que “não tem intenção de participar de nenhum bloqueio econômico nas Ilhas Malvinas”.

Ele disse que esses países concordaram em permitir o acesso de navios comerciais relacionados às Malvinas.

Esse ano, a guerra que os países enfrentaram pela posse das Malvinas completa 30 anos, depois que os militares argentinos ocuparam a ilha em 2 de abril de 1982, embora o conflito armado tenha terminado em 14 de junho desse ano com a rendição da Argentina.

No conflito bélico morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos. No próximo mês, o príncipe William, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, viajará às Malvinas para realizar treinamentos como piloto de helicóptero de resgate. (EFE, Ansa e BBC).

Fonte: IG Último Segundo